O capítulo está logo abaixo, calma, que não é só aviso.
Peço desculpas aos leitores pela demora, e agradeço pelo carinho e preocupação. Tive alguns problemas particulares que me levaram a estar distante desse sonho tão lindo que é OCDC. Entretanto, a história precisa do seu desfecho, e quero dar aos personagens seus finais felizes, tanto quanto desejo finais felizes para todos nós.
Quando comecei a escrever este livro, eu era uma moça que tinha certeza de que mudaria o mundo com suas palavras e ações. Hoje eu me vejo em busca de manter viva aquela moça idealista. OCDC dialoga não apenas através de mim, mas também comigo, como se fosse um diário ou cápsula do tempo, e me lembra quem eu queria ser, e o que eu desejava realizar.
Nos comentários que li, em cada um, vi um carinho especial no qual percebi corações com expectativa semelhante, buscando refúgio, força, fé, esperança e alegria nesse mundo vasto e difícil. Agradeço muito por lerem a história, e por torcerem pela escritora por trás dos bastidores desse mundo mágico. Sem mais delongas, segue capítulo:
CAPÍTULO 34 – A fraqueza do rei
Aurora e Branca pularam de mãos dadas, em roda, celebrando a novidade. Elas estavam mais unidas, mesmo com as desavenças e tamanha diferença de personalidade. Brigavam uma com a outra, mas também se amavam e compartilhavam emoções semelhantes.
A mais bela de todas não conseguia se conter, certa de ter sentido o beijo de seu marido. Sua prima, com toda a sinceridade, celebrou o momento:
- Estou tão feliz por você!
- Ai, nem me fala, estou até arrepiada!
- Branca, acho que não ficamos arrepiadas por aqui.
- É um modo de dizer! Parece a Maria me corrigindo! Estou arrepiada por dentro! É um arrepio interno, na alma, entendeu? Se eu tivesse o meu corpo, ele estaria arrepiado, com toda a certeza.
- Aham... Espera!
- Que foi? Esperar o que?
- Espera, espera... Fica quieta.
- Esperar é o verbo que eu mais conjugo e que mais odeio.
- Claro! É isso!
- Claro o que? Eles estão falando com você pela capa? O que eles falaram?
Aurora se desvencilhou da conversa do marido com o cunhado e encarou a prima.
- Disseram "vermelho como sangue"! Foi a fusão, não é?
- Que?
- Sua mãe. Te deu poderes antes de morrer. Ela colocou o sangue sobre seus lábios?
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O Conto dos Contos 3 - A disputa pelo final feliz
FantasyAssim que Aurora, a grande guardiã, fechou seus olhos, quem pareceu viver um sonho foi Malévola, a mais terrível dentre as terríveis. A rainha das trevas finalmente iniciou sua guerra, mas nem tudo sairá como o planejado. Ela terá que lidar com um v...