Até o Para Sempre - Valu

Capítulo 26- Quem eu não imaginaria

Eu estava chegando lá, eu sentia pequenas contrações se formarem em meu ventre, minha cabeça girava. - Lauren eu vou gozar. - aviso-lhe e gemo mais alto ainda quando ela acrescenta um segundo dedo em meu ventre, não suporto aquilo e gemendo alto seu nome sinto meu corpo estremecer, enquanto Lauren chupava tudo o que saia de mim.

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Luiza P.V.O.

Eu estava ofegante com o que tinha acabado de acontecer. Valentina sobe beijando todo o meu corpo me deixando ainda mais extasiada com seu carinho, seus olhos encaram os meus e é evidente a escuridão que caiu sob aquele verde, Valentina sela nossos lábios em um selinho demorado, sorrindo e me deixando em total êxtase.

Seu semblante estava ameno, feliz, e deitada de lado me encarava sorrindo, céus, eu estava muito ferrada. Eu estava apaixonada por minha professora. Eu estava apaixonada por Valentina.

Valentina P.V.O.

Eu não tinha palavras para descrever o que eu estava sentindo, eu havia chegado a meu ápice só de ver Luiza se desmanchando de prazer.

Eu observava cada detalhe, suas feições ofegante, o suor superficial pelo seu rosto, havia um brilho diferente nela, em mim, eu estava rendida, céus, aquela garota era tão linda, meu Deus, será que eu estava me apaixonando por minha aluna? Eu sabia a resposta dentro do meu peito.

Seu corpo se aconchega em meu peito, e meu corpo que já estava quente, agora estava terno, caímos no sono.

Desperto sentindo uma felicidade que não havia sentindo ainda em minha vida, olho para a mulher ao meu lado, deitada apenas com os lençóis, observo aquela imagem, como se eu quisesse com os meus olhos tirar uma foto daquela mulher e guardar em minha memória.

Preparo um café da manhã simples, mas com muito gosto, um bom suco de laranja, para fortificar sua imunidade, com pão fresquinho recheado de patê, além de pães de queijo, encomendados e pudim. Coloco em cima da mesa de descanso me sentando a mesa, com minhas vistas para aquela mulher, despida com o lençol branco, as cenas da noite anterior vinham em minha cabeça repetidamente.

- Consigo sentir seu olhar em mim, Valentina. - Luiza ainda de olhos fechados e sorrindo me pega no fraga.

- Estava aqui te admirando, não posso? - digo sugestiva e seus braços se esticam em uma preguicenta gostosa de ver. - Vem cá, tomar café da manhã comigo. - Luiza parece finalmente se dá conta da mesa ao meu lado e surpresa se senta na cama.

- Valentina! Você que fez? - diz admirada e em espanto. E em espanto observo seu corpo que estava desnudo, ela ainda não me parecia se importar.

- Bom algumas coisas eu comprei, mas o resto sim, espero que goste, agora - me levanto pegando Luiza em meu colo, e dou-a um selinho. - Bom dia!

Divertimo-nos e rimos bastante durante nosso café, segundo Luiza, era o melhor suco de Laranja que ela já havia tomado.

Luiza decide por fim ir para casa, com muita relutância, após um drama inteiro que se tornou maior quando ela não permitiu que eu a levasse. Segundo ela, eu tinha ocorrências. Salvo meu coração com o combinado de sairmos à noite.

Luiza P.V.O.

Após sair da casa de Valentina, caminho pela praça sem acreditar no que havia acontecido, eu e Valentina havíamos dormido juntas, não havia dúvidas, eu estava apaixonada por Valentina, tudo naquela mulher me atraía, desde a pontinha do pé ao último fio de cabelo de sua cabeça, desde a esbarrada naquele estacionamento na faculdade, ou nossas bebedeiras no barzinho em frente, confissões, segredos, piadas e até melancolias, meu coração sai fora todas as vezes em que eu olho para essa mulher, parece que o tempo para e eu fico apenas observando como o universo pode ser perfeito.