Capítulo 47- Eu sinto muito

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Eu te conheci no escuro você me iluminou.

Lá estava ela.

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Luiza PVO.

Não havia mais nada, os castanhos automaticamente foram parar no verde, e toda a insegurança, o medo, o nervosismo foram embora.

Era apenas Valentina e eu, eu e Valentina, e o sorriso cheio de lágrimas que foi dado a mim. Isso só poderia significar uma coisa:

Que eu não poderia estar mais feliz nesse mundo do que eu estava naquele momento.

Foi para isso que eu sobrevivi, foi para viver esse momento, e agora fazia sentido tudo o que meu pai havia me dito.

Meu tio me entregou nas mãos de Valentina, nossas mãos se enlaçaram como se fossem uma só, o célebre começou com a cerimônia e a cada palavra eu só queria chorar, eu chorava muito, aquilo era um sonho para mim. O celebre então se volta para mim.

- Então Luiza Buiar. - Respiro fundo. - É de sua livre e espontânea vontade aceitar Valentina Reis como sua legítima esposa, jurando amar, respeitar, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza ou na pobreza, por todos os dias de sua vida? - Meu coração nesse momento falhou as batidas, era agora.

Eu sabia o que dizer, mas nesse momento as palavras simplesmente não saiam de minha boca. Valentina me analisava tentando decifrar o que se passava, mas não havia dúvidas, eu já era dela, e ela já era minha.

- SIIIM. - Todos gritam, aplaudem, assobiam. - Eu te recebo como minha esposa para te amar por todos os dias da minha vida de agora em diante, até o para sempre.

Valentina PVO.

Ela havia dito sim, eu não conseguia esconder minha alegria, então chorava, chorava por receber aquela mulher como minha esposa, e ali eu podia ver meu pai, a mãe de Luiza, Eduarda, Tayla, Natalie, todas chorando junto comigo.

- E você Valentina Reis? É de sua livre e espontânea vontade receber Luiza Buiar como sua legítima esposa, para amar e respeitar, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza ou na pobreza, por todos os dias de sua vida? - O juiz de paz continuou, mas não precisou de muito tempo.

- Óbvio que sim. - As pessoas riram da minha afobação. - Eu te recebo como minha esposa, para te amar e te respeitar por todos os dias da minha vida, de agora em diante, até o para sempre. - Luiza chorava muito, mas eu também não estava diferente, as palavras saiam embargadas pelo choro.

- Vocês preparam algo uma para a outra? – O juiz nos perguntou.

- Sim. - Dizemos juntas.

- Valentina Reis você pode começar. - Pego delicadamente o papel das mãos do celebre, e minhas mãos trêmulas, mandam sinais para minha voz que emitia apenas um som baixo. Olho nos olhos da minha então esposa.

- Luiza Buiar, quero te dizer hoje meu amor, que te amar para mim é uma honra, daquelas que você só tem sorte uma vez na vida, que bom que eu tenho essa sorte. Ninguém dava nada por nós, acho que nem nós imaginávamos que chegaríamos até esse exato momento. - Dou uma pausa para respirar e enxugar as lágrimas, sofremos muito para chegar até ali, então em um soluço, eu continuo. - eu quase te perdi, e nunca jamais experimentei tal dor parecida, você Luiza é indescritível, cada vez que eu acho que estou te desvendando eu descubro que não encontrei nem a entrada, você me faz respirar um ar puro, me faz querer dá o melhor de mim, com você eu sou feliz, eu sei o que é amar e ser amada de volta, você me inspira todos os dias a ser melhor e que as coisas simples podem ter um grande significado, eu não poderia amar outro alguém como eu amo você, e todas as pessoas que já passaram pela minha vida, foram só a preparação para viver esse amor incrível que estamos vivendo, você é luz, e eu quero te amar por cada segundo que eu tiver, eu quero ser teu abrigo, teu porto seguro, cada momento da sua vida eu estarei com você, te aplaudindo nas suas conquistas e te ajudando a levantar nas suas derrotas de agora em diante, até o para sempre. - Enxugo as lágrimas furiosas que caiam de seus olhos

Até o Para Sempre - ValuOnde histórias criam vida. Descubra agora