Capítulo 43- Morrendo

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- Você, Luiza Buiar, com a benção da sua mãe, e dos seus dois pais, aceita se casar comigo?

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Valentina PVO.

Luiza chorava como ninguém e todos ali estavam apreensivos, mas não tanto quanto eu, então mando uma mensagem para o meu cérebro reagir, ando e vou de encontro a ela, onde fico de joelhos.

Não me importava de estar na areia, me ajoelho e pego na mão de Luiza, que estava estática e gelada.

- Então amor, você quer casar comigo? - Os segundos que se acrescentaram aquele momento parecia um vácuo em espaço e tempo.

- É tudo que eu mais quero. - Ouço suas palavras saírem em câmera lenta como se fosse uma nova canção, minha canção favorita, e todos à nossa volta gritarem extasiados, nós iríamos nos casar, eu ia me casar com a mulher mais incrível da terra.

Eu tinha reservado aquela área da praia para a gente, comidas e bebidas era o que não faltava, todos nós estávamos felizes, o pôr do sol foi regado de lágrimas de felicidade e champanhe, entre aplausos e risadas. Nunca vi Luiza tão feliz em toda minha vida.

A noite chegou e a uma certa altura os meninos já estavam indo embora. Ainda faltava mais uma surpresa, então sobrou só Priscila, Natalie, Eduarda, Junior, Tayla e Dona Eva, nos despedimos dos demais.

- Vamos para nossos aposentos? - Eu convido provocativa em seu ouvido. Ela me encara surpresa com meu convite. - Surpresa. - Faço um gesto de silêncio com o dedo indicador e a chamo para que ela me siga.

Vendo seus olhos novamente, e subo no elevador até a cobertura daquele hotel, abro a porta e retiro a venda.

- Aaaamorrrr. - Vejo o choque em seus olhos. O quarto enfeitado com balões e velas vermelhas dando um tom sexy e um caminho de pétalas que dava até a cama onde havia um coração.

- Não achou que a noite havia acabado achou? - A pergunto sorridente.

Luiza PVO.

Aquilo era demais para mim, eu estava chorando, chorando de felicidade, ninguém nunca havia me amado como Valentina, eu não sabia o que fazer, o que dizer, parecia que nada era o bastante ou suficiente para aquele momento, então eu faço a única coisa que poderia fazer, a beijo, selo nossos lábios profundamente, cessando todo o meu amor em sua carne.

Valentina faz impulso e me coloca em seu colo, onde me aninho delicadamente, ainda com nossos lábios colados, minha língua dançava por cada centímetro da sua boca, eu queria transparecer o meu amor ali, e para o que dependesse não era pouco.

Fizemos amor a noite inteira, ela era insaciável, incansavelmente sexy, eu amava suas curvas, cada átomo de pele que formava aquela mulher, poderosa e majestosa, mas simples e humilde, eu iria me casar com a mulher dos meus sonhos, e após sofrer tanto, parecia que finalmente a vida estava me compensando.

- Amor - abro meus olhos com a claridade.

- Fica nessa posição aí amor, não se mexe. - Valentina me pede. Abro meus olhos para ver o que ela estava fazendo e simplesmente ela estava me desenhando enquanto eu dormia, o que eu não sabia que ela fazia, o que despertou minha curiosidade e o não se mexe dela agora estava do seu lado tentando espiar o desenho em suas mãos.

- Nossa, isso está incrível. Você tem muito talento. - E realmente estava incrível, parecia que ela tinha tirado uma foto e colocado no papel.

- Vem cá, me dá meu beijo de bom dia. - rapidamente obedeço sentando em seu colo, dando uma leve rebolada nua. - Aí amor um bom dia desses é tudo na vida. - Ela responde aos meus estímulos.

Até o Para Sempre - ValuOnde histórias criam vida. Descubra agora