Capítulo 11- Nova Jornada

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Aviso: Este capítulo vai começar a abordar casos clínicos de forma amadora, se não gosta de ler sobre isso pule algumas partes.

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Eu não tinha nada que ficar bebendo com minha professora, deveria ter mantido os limites. Se ela era casada, óbvio que a esposa não sabia disso. AH meu deus! Será que Valentina era infiel? Pior!!! Será que ela queria trair a esposa comigo?

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Valentina P.V.O.

Eu preciso comprar cortinas para colocar em meu quarto, mal peguei no sono e a luz do sol já me incomoda, pedindo para que eu me levante. Meu humor não é dos melhores, equiparado a noite anterior.

Falando nisso preciso pegar o resto das minhas coisas de lá, e vou fazer isso logo. Afinal mais tarde teria que partir para a cidade pequenininha, e tudo deveria estar em ordem.

Pego meu celular e digito o tão conhecido número de minha melhor amiga, três toques e ela atende.

- O que você quer, Valentina, é sábado. - Eu tinha esquecido que realmente era cedo, e ele estava irritada ainda comigo.

- Oh bombonzinho doce, sua amiga sente sua falta e quer pedir perdão. - Tento soar a mais convencida possível.

- Você é uma falsa isso sim. - Ele retruca, mas eu conheço bem meu amigo, era só charme.

- Não fale assim, vamos tomar café da manhã juntos, você sabe que não vivo sem você. - Imito minha melhor voz melosa.

- Sua chata, já me acordou mesmo. Te encontro onde? - Sua voz já está mais grossa devido ter despertado.

- Le coffee? Pode ser? - Concorda e desliga, nos encontraremos em meia hora.

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Conforme o horário em meia hora entro no le Coffee, e me sento em uma mesa perto da vidraça onde dá para ver o vai e vem de pessoas correndo e atrasados para trabalhar em uma manhã de sábado. Rodrigo não demora muito para chegar, quase não consigo a ver entrar devido ao grande fluxo de gente na cafeteria.

- Que? - mal-humorada. Deve ser porque acordou cedo, mas decido tirar mais um pouco de onda com o Ro.

- Ihhhhh, que mal humor Ro, isso é falta de sexo. - Provoco-o vendo seus olhos se arregalarem e sua cara ficar vermelha de vergonha.

-Pelo menos não é falta de chifre. - Ele retruca no automático demonstrando claramente que ela quis brincar e saiu por impulso, nós tínhamos aquela liberdade, apesar de que ainda fosse um assunto delicado para mim. Rodrigo se reacomoda na cadeira esperando um posicionamento meu e tudo que eu consigo fazer é gargalhar bem alto. - Você é doente, Valentina. - Rio mais alto ainda e ele me acompanha.

-Essa foi boa. - O garçom nos interrompe para saber o que vamos pedir. Peço um café puro com pão amanteigado, e ele um simples café com leite, torradas.

- Então, sobre a nossa discussão... - ele levanta a mão em sinal para que eu pare.

- Não precisa pedir desculpas, eu entendo o porquê quer fazer isso e agora entendo que vai ser bom para você, mas poxa Valentinna, vou ficar três dias sem você me enchendo o saco. – Ele desapontado diz triste, mas com tom de brincadeira.

- Oh, meu pequeno, a gente dá um jeito nisso, eu não vou deixar de te perturbar mais é nunca. - Nossos pedidos chegam e nós servimos entre conversas e risadas sobre nossa semana.

-Ro? - Chamo a atenção dele a minha frente. - Eu tenho que ir pegar o resto de minhas coisas lá na Andrea, e - faço uma pequena pausa, fico um pouco vulnerável por admitir. - Não queria ir só.

Até o Para Sempre - ValuOnde histórias criam vida. Descubra agora