capítulo 4

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Maiara

Minha irmã pediu uma bolsa de gelo pra colocar na minha barriga e aliviar um pouco a dor. Não demorou muito e o Bruno chegou com um kit de primeiros socorros, além do que ela tinha pedido.

Mai: tá doendo...

Mara: calma, vai passar... - põe a bolsa de gelo -

Mai: geladinho... - sorrio levemente -tá melhorando...

Mara: que bom, meu bebê. Agora deixa eu ver seu rosto - vira a minha cabeça pro lado delicadamente - ô meu Deus, tá toda arranhada...

Mai: foi horrível...

Mara: eu deveria ter ficado com você o tempo inteiro, assim teria impedido isso...

Mai: não precisa se culpar, irmã - pego na mão dela - o importante é que tá tudo bem, na medida do possível

Ela sorri e tira a maquiagem do meu rosto com o demaquilante, passando uma pomada nas marcas de unha logo em seguida. Ainda com um pouco de dor, tentei me mexer pra achar uma posição confortável, mas tudo que consegui foi mais dores no abdômen e uma Maraisa preocupada olhando pra mim.

Como eu estava suada, ela me ajudou a ir tomar um banho, entrei embaixo do chuveiro e desabei outra vez, me apoiando na minha irmã pra ficar de pé.

Mara: sh...eu tô aqui, minha vida...

Mai: ele disse que não tem mais volta, eu sou dele...

Mara: Maiara, nada do que aquele te homem falou é verdade, ok? Eu não vou deixar ele te machucar, dessa vez, eu não vou sair do seu lado nem por um minuto...

Voltamos pro quarto, de pijamas colocados, deitamos na cama e eu tomei um remédio pra dor. Deitei a cabeça no peito da Maraisa, recebendo um carinho gostoso no cabelo. Conto a ela tudo o que aconteceu, deixando algumas lágrimas caírem ao rever a cena na minha cabeça.

Maraisa

Ouvi as palavras da minha irmã atentamente, com um desejo enorme de vingança, de fazer aquele idiota pagar pelo que fez. Se eu continuar de braços cruzados, ele pode fazer coisa pior com a Maiara e isso eu não posso permitir.

Protegê-la é minha função, eu jurei a mim mesma que cuidaria dela apartir do momento em que saímos da casa dos nossos país, há anos atrás, e vou cumprir, nem que pra isso eu precise sujar as mãos.

Observo a Maiara dormindo abraçada a mim e começo a maquinar a vingança perfeita. Sentindo o cansaço tomar conta do meu corpo, eu me entrego ao sono e deixo os planos pra amanhã.

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Acordei antes da minha metade, deixando ela descansar mais depois do que passou ontem. Troquei o pijama por um moletom, calça e boné, antes de sair, dei instruções ao Bruno e o Julier pra cuidarem da Maiara.

Bru: não faça nenhuma besteira, ouviu, cantora?

Ju: sabe que a nanica não quer que você passe dos limites...

Mara: fiquem tranquilos, eu sei o que tô fazendo - beijo a testa da minha irmã - é tudo pelo meu pequeno tumulto...

Ela se mexe e resmunga.

Mara: sh...durma tranquila, meu amor...

Me despeço com um sorriso e saio do quarto, com a certeza de que eles estão cuidando bem dela. Comi alguma coisa no restaurante do hotel e peguei o carro, dirigindo até uma rua deserta, afastada do centro da cidade.

Mara: que bom que recebeu minha mensagem - saio do carro -

- o que é que cê tá tramando?

Mara: eu não queria fazer isso, mas, vamos precisar sujar as mãos.

- o que?!

Mara: calma! Não desse jeito, por mais que eu queira, não compensa.

- então qual é o plano?

Mara: preciso de alguns contatos da imprensa, e talvez uma arma, só prs prevenir, sabe como é.

- ainda não entendi, o que vamos fazer?

Mara: vamos queimar a imagem dele, e provavelmente dar um sustinho bem de leve... - encaro minhas unhas - posso contar com você, Gustavo?

Gu: claro que pode.

Mara: ótimo.






Oi pessoinhas!
Mais uma meta pra vocês, 40 comentários e 20 estrelinhas! Se atingirem a meta, eu posto mais dois capítulo pra comemorar o lançamento do identidade!

Nunca ● Maiara e MaraisaWhere stories live. Discover now