Um mês depois
Maiara
Hoje faz um mês que começei o tratamento pra produzir leite, e também é nosso aniversário. Eu e minha irmã decidimos fazer uma festa hoje a noite na fazenda, só com os amigos próximos.
Mara: bom dia, irmã! O que tem de café?
Mai: pãozinho fresco, pão integral, queijo, frutas e o café que a Mel me ajudou a fazer, né meu amor?
Mel: Mel ajudou a mamãe Balala!
Mara: muito bem, meu amor! — pega ela no colo e dá um beijo na bochecha —
Mai: a fórmula do tetezinho da Isa tá acabando, irmã — abro a lata — acho que o que tem ainda dá pra fazer o tetezinho da manhã
Mara: precisamos ir ao mercado comprar mais — bebe um gole do café — eita vida difícil essa de mães de família...
Mai: vai começar, Carla?
Mel: ei! Palem de bliga, mamães! Hoje é nivesálio de vocês, não pode bliga! — fica em pé na cadera e aponta o dedo pra nós — mamães bobonas!
Mai: é meu amor, suas mamães são muito bobonas! — rio —
Mara: vai lá dar o tetê da Isa, vai, Maiara!
Rio e subo as escadas com a mamadeira na mão. Entrei no quartinho e, enquanto dava o tetezinho da minha pequena, senti a blusa do meu pijama molhando na região dos seios. Terminando a mamadeira, a Isa dormiu e eu a coloquei no berço e fui no banheiro do meu quarto ver o que estava acontecendo. Me olhei no espelho e vi manchas na região dos bicos dos meus seios, encharcando a minha blusa. Levantei a mesma, apertei o bico do meu peito e saiu um líquido branco. Suspeitando do que se tratava, abri um sorriso largo.
Mai: irmã! Irmã!
Mara: que que foi, criatura? Precisa gritar não
Mai: eu te chamei aqui pra ver isso, sua boba — aperto de novo e sai mais líquido branco —
Mara: você tá produzindo leite! Que presentão de aniversário hein, irmã? — cruza os braços e sorri —
Mai: pelo que o médico disse, ainda é pouco, mas já dá pra eu ir acostumando a Isa com o peito — sorrio — eu vou amamentar a minha filha, irmã!
Somos interrompidas por um chorrinho agudo de um certo alguém que ainda deve estar com fome.
Mai: sirene do tetê, deixa eu ir lá
Mara: eu vou também
Entramos no quarto. Respiro fundo e pego a Isa no colo com todo cuidado, sento na poltrona e ajusto ela numa posição confortável.
Mai: calminha, minha princesinha...calminha... — levanto a blusa e deixo meu seio de fora — seu tetê tá aqui...
Levo o bico do meu peito até a boca dela, fazendo movimentos leves e bem devagar, pra ela se acostumar com ele. Sem fazer muito suspense, ela o abocanha e começa a sugar, colocando as duas mãozinhas no meu peito.
Mara: eai, irmã? Como você tá se sentindo? — sorri sentada no sofá —
Mai: dói um pouquinho, mas é a melhor sensação do mundo... — digo chorando e fazendo uma leve careta de dor —
Encontrando o leite, ela começa a sugar mais devagar, seus grandes olhos castanhos olham fixos pra mim, uma de suas mãozinhas agarra uma mexa do meu cabelo e a outra permanece em meu seio.
Mai: o tetê da mamãe ainda é pouquinho, mas eu prometo que logo logo vai ter muito mais só pra você, meu amor... — brinco com a mãozinha dela e choro — minha Isabela...
...
Maraisa
Falta meia hora pros nossos amigos chegarem e estamos correndo pra ficar prontas. Temos muitos motivos pra comemorar, o nosso aniversário, a prisão do Fernando, os quartinhos da Isa e da Mel que ficaram prontos e claro, a nossa família, que é o nosso maior presente. Depois de mais alguns minutinhos do Bruno e Julier finalizando nossa make, arrumamos nossas pequenas e fomos pra varanda esperar o pessoal chegar.
Look das gêmeas:
Look da Melissa:
Look da Isabela:
Os convidados chegaram, todo mundo bebeu, riu e se divertiu bastante até que chegou a famosa hora dos parabéns. Eu e a Maiara nos aproximamos do bolo, ela com a Isa nos braços e eu com a Mel no colo.Gu: assoprem a vela, meninas!
Mai: vamos juntas viu, irmã?
Mara: tá bom, irmã
Fizemos nossos pedidos e assopramos a velinha.
César F: agora é hora do discurso, pessoal! Discurso! Discurso! Discurso!
Mara: seu besta! — me recomponho — bem, primeiro de tudo eu quero agradecer a presença de todo mundo e agradecer por aturarem duas retardadas iguais na vida de vocês
Todo mundo ri e a Maiara continua.
Mai: vocês vão aturar a gente muito tempo ainda viu! — ri — obrigada pessoal, vocês todos são testemunhas da mudança nas nossas vidas, afinal, quem iria imaginar eu e Maraisa sendo mães, né?
César F: parabéns pra vocês!
Mel: palabéns, mamães! — bate palminhas —
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Nunca ● Maiara e Maraisa
Fanfictionbrigas são inevitáveis, em qualquer que seja o relacionamento. O Orgulho sobressai a lucidez e as palavras são cuspidas desenfreadamente, sem filtro algum. elas faziam parte do cotidiano de Maiara Carla, que se sentia sufocada de tanto viver no mei...