capítulo 41

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Um mês depois

Maiara

Hoje faz um mês que começei o tratamento pra produzir leite, e também é nosso aniversário. Eu e minha irmã decidimos fazer uma festa hoje a noite na fazenda, só com os amigos próximos.

Mara: bom dia, irmã! O que tem de café?

Mai: pãozinho fresco, pão integral, queijo, frutas e o café que a Mel me ajudou a fazer, né meu amor?

Mel: Mel ajudou a mamãe Balala!

Mara: muito bem, meu amor! — pega ela no colo e dá um beijo na bochecha —

Mai: a fórmula do tetezinho da Isa tá acabando, irmã — abro a lata — acho que o que tem ainda dá pra fazer o tetezinho da manhã

Mara: precisamos ir ao mercado comprar mais — bebe um gole do café — eita vida difícil essa de mães de família...

Mai: vai começar, Carla?

Mel: ei! Palem de bliga, mamães! Hoje é nivesálio de vocês, não pode bliga! — fica em pé na cadera e aponta o dedo pra nós — mamães bobonas!

Mai: é meu amor, suas mamães são muito bobonas! — rio —

Mara: vai lá dar o tetê da Isa, vai, Maiara!

Rio e subo as escadas com a mamadeira na mão. Entrei no quartinho e, enquanto dava o tetezinho da minha pequena, senti a blusa do meu pijama molhando na região dos seios. Terminando a mamadeira, a Isa dormiu e eu a coloquei no berço e fui no banheiro do meu quarto ver o que estava acontecendo. Me olhei no espelho e vi manchas na região dos bicos dos meus seios, encharcando a minha blusa. Levantei a mesma, apertei o bico do meu peito e saiu um líquido branco. Suspeitando do que se tratava, abri um sorriso largo.

Mai: irmã! Irmã!

Mara: que que foi, criatura? Precisa gritar não

Mai: eu te chamei aqui pra ver isso, sua boba — aperto de novo e sai mais líquido branco —

Mara: você tá produzindo leite! Que presentão de aniversário hein, irmã? — cruza os braços e sorri —

Mai: pelo que o médico disse, ainda é pouco, mas já dá pra eu ir acostumando a Isa com o peito — sorrio — eu vou amamentar a minha filha, irmã!

Somos interrompidas por um chorrinho agudo de um certo alguém que ainda deve estar com fome.

Mai: sirene do tetê, deixa eu ir lá

Mara: eu vou também

Entramos no quarto. Respiro fundo e pego a Isa no colo com todo cuidado, sento na poltrona e ajusto ela numa posição confortável.

Mai: calminha, minha princesinha...calminha... — levanto a blusa e deixo meu seio de fora — seu tetê tá aqui...

Levo o bico do meu peito até a boca dela, fazendo movimentos leves e bem devagar, pra ela se acostumar com ele. Sem fazer muito suspense, ela o abocanha e começa a sugar, colocando as duas mãozinhas no meu peito.

Mara: eai, irmã? Como você tá se sentindo? — sorri sentada no sofá —

Mai: dói um pouquinho, mas é a melhor sensação do mundo... — digo chorando e fazendo uma leve careta de dor —

Encontrando o leite, ela começa a sugar mais devagar, seus grandes olhos castanhos olham fixos pra mim, uma de suas mãozinhas agarra uma mexa do meu cabelo e a outra permanece em meu seio.

Mai: o tetê da mamãe ainda é pouquinho, mas eu prometo que logo logo vai ter muito mais só pra você, meu amor... — brinco com a mãozinha dela e choro — minha Isabela...

...

Maraisa

Falta meia hora pros nossos amigos chegarem e estamos correndo pra ficar prontas. Temos muitos motivos pra comemorar, o nosso aniversário, a prisão do Fernando, os quartinhos da Isa e da Mel que ficaram prontos e claro, a nossa família, que é o nosso maior presente. Depois de mais alguns minutinhos do Bruno e Julier finalizando nossa make, arrumamos nossas pequenas e fomos pra varanda esperar o pessoal chegar.

Look das gêmeas:

Look da Melissa:

Look da Isabela:

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Look da Isabela:

Os convidados chegaram, todo mundo bebeu, riu e se divertiu bastante até que chegou a famosa hora dos parabéns

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Os convidados chegaram, todo mundo bebeu, riu e se divertiu bastante até que chegou a famosa hora dos parabéns. Eu e a Maiara nos aproximamos do bolo, ela com a Isa nos braços e eu com a Mel no colo.

Gu: assoprem a vela, meninas!

Mai: vamos juntas viu, irmã?

Mara: tá bom, irmã

Fizemos nossos pedidos e assopramos a velinha.

César F: agora é hora do discurso, pessoal! Discurso! Discurso! Discurso!

Mara: seu besta! — me recomponho — bem, primeiro de tudo eu quero agradecer a presença de todo mundo e agradecer por aturarem duas retardadas iguais na vida de vocês

Todo mundo ri e a Maiara continua.

Mai: vocês vão aturar a gente muito tempo ainda viu! — ri — obrigada pessoal, vocês todos são testemunhas da mudança nas nossas vidas, afinal, quem iria imaginar eu e Maraisa sendo mães, né?

César F: parabéns pra vocês!

Mel: palabéns, mamães! — bate palminhas —

Nunca ● Maiara e MaraisaWhere stories live. Discover now