capítulo 13

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Maraisa

Depois de ser acordada com gritos e colocada a força dentro da viatura, chegamos em um tipo de fazenda, bem velha e empoeirada por sinal. Um dos policiais apertou as algemas nas minhas mãos e me guiou por uma escada, entramos em um quarto e as algemas foram soltas das minhas mãos. Eles me jogaram no chão e saíram, trancando a porta.

Mara: mas que...

Olho pra frente e vejo um homem de costas, vestindo um roupão branco de algodão. Recuo e ele se vira, sorrindo sarcasticamente.

— sentiu saudades?

Mara: Fe-Fernando? Eu achei que estivesse...

Fer: eu sou duro na queda, meu amor

Ele se aproxima de mim, pega em meus braços e me arrasta até a cama. Suas mão sobem pela blusa do pijama que estou usando, apertando meus seios levemente.

Mara: para com isso, por favor, vai ser mais um crime pra sua lista...

Fer: a vingança é um prato que se come frio, sabia? — se livra da minha blusa —

Suas mãos ágeis passeiam pelos meus seios cobertos pelo sutiã vinho e eu tento controlar a respiração, descompassada pelas lágrimas que lutam pra cair. Ele desce até a calça e se livra da mesma, contemplando a visão do meu corpo seminu, coberto apenas pela langerie vinho.

Fer: tenho que confessar, você é bem mais gostosa que a sua irmã, Maraisa...

Mara: eu tô implorando, não faz isso...

Eu tentei relutar, mas ele pegou as algemas do chão e prendeu minhas mãos à cabeçeira da cama. Vendo que não tinha mais saída, começei a chorar silenciosamente, sentindo aquelas mãos nojentas explorando cada parte do meu corpo.

Fer: eu deveria ter namorado você, seu corpo não é de se jogar fora...

Mara: não faça isso, por favor...por favor...

Fer: você precisa pagar pelo que fez e eu preciso saciar meus desejos, por que não?

Ele se livra do meu sutiã, rasga a minha calcinha violentamente e me penetra sem piedade. Tentei gritar, mas ele colocou um pedaço de pano na minha boca. Pelas próximas duas horas, ele ficou matando seu desejo, e eu, soltando um gemido de dor a cada estocada.

Satisfeito, ele se veste tranquilamente, se aproxima de mim e dá um tapa estalado no meu rosto. 

Fer: isso é pra você aprender a não se meter onde não é chamada!

Solto um grunido de dor, ele tira o pano da minha boca, abre as algemas e me agarra pelos braços. Mesmo toda dolorida e quase sem força nas pernas, sou arrastada até um pequeno banheiro escuro e úmido, onde me joga no chão gelado.

Fer: vai ficar aí pesando no que fez e por que mereceu o castigo, sem comida e sem água! Mais tarde tem mais!

Ela fecha a porta e eu deito no chão, chorando as lágrimas que ainda me restam.

Nunca ● Maiara e MaraisaWhere stories live. Discover now