Maiara
Acompanho o rabinha até a porta, me despeço e quando voltei pro sofá, vi a Maraisa abraçada aos joelhos, encarando o chão com os olhos cheios de lágrimas. Respirei fundo e sentei ao lado dela, colocando algumas mechas do seu cabelo negro atrás da orelha.
Mai: por que você tá assim, minha vida? Fala pra mim — brinco com se cabelo —
Mara: a mamãe quer afastar todos de mim, ela quer convencer todo mundo de que eu perdi a sanidade mental...
Mai: meu amor, isso não vai acontecer, as pessoas que te amam vão continuar te amando sempre...
Mara: não é verdade, as pessoas só gostam de mim, mas é só você que me ama de verdade...
Mai: para de pensar essas coisas, irmã, tem um monte de gente além de mim que te ama... — deito sua cabeça em meu peito — tem o papai, o rabinha, o Bruno, a Paulinha...
Mara: é verdade...
Mai: e mesmo se ninguém no mundo amasse você, eu ainda estaria com você — faço cafuné —
Ela seca as lágrimas nas mangas do seu pijama do mickey e olha pra mim, agora mais calma.
Mara: você me desculpa, metade? Eu detesto ficar sensível na frente dos outros
Mai: eu não me importo, sua boba. É normal se sentir assim, nós passamos por muita coisa nesses últimos dias.
Mara: só você mesmo pra me fazer sentir melhor... — sorri —
Continuo fazendo cafuné, quando ela se acalmou mais, pediu pra dormir comigo no meu quarto e é claro que não neguei. Ficamos assistindo filmes até de madrugada, estávamos terminando o último filme quando a Maraisa me abraçou e dormiu com o rosto enterrado no meu peito.
Mai: meu bebê... — sorrio e beijo o topo da sua cabeça —
Mara: Balala... — fala sonolenta — eu quero ficar aqui, bem quietinha...
Mai: tá tudo bem...
Desliguei a tv e fiquei fazendo cafuné no cabelo dela enquanto cantarolava baixinho "Bengala e Crochê". Ela adormeceu em poucos minutos e eu também.
Maraisa
Acordei as oito da manhã e resolvi fazer um café da manhã pra nós duas. Fui até a cozinha, peguei o que precisava e começei a cozinhar. Coloquei os pratos na mesa e ouvi passos se aproximando da cozinha.
Mai: bom dia, irmã... — sorri coçando os olhos —
Mara: bom dia, flor do dia!
Mai: você fez café pra gente?
Mara: fiz! Tem tapioca, café, leite, queijo, ovos mexidos, pão integral e frutas!
Mai: acordou bem, hein!
Mara: eu quero aproveitar o dia juntinho de você!
Mai: a gente pode ir pra piscina, o que acha? Podemos ir no shopping ou na fazenda também!
Mara: eu acjo melhor só psicina e fazenda mesmo, pra descansar bem
Mai: tem razão. Agora vamos comer!
Depois do café, trocamos de roupa e fomos curtir a piscina. Nadamos um pouco, brincamos na água e rimos muito, eu sentia falta desses nossos momentos juntas. As horas se passam, nós tiramos o cloro do corpo e fomos almoçar, fiz um dos meus pratos fitness e a Maiara, como sempre, adorou.
Mara: irmã, eu posso fazer uma pergunta?
Mai: claro!
Mara: você não se sente cansada de tanto me dar atenção? Quer dizer, eu sempre tô te chamando pra fazer algum programa comigo, grudando em você...
Mai: mas que pergunta é essa, irmã, eu nunca me incomodaria com isso... — sorri — eu amo ficar grudadinha em você o dia todo, e outra, nós sempre fizemos tudo juntas, mesmo quando eu namorava o Fernando e ele tentava afastar a gente
Mara: é que eu não quero exagerar, sabe?
Mai: nosso grude nunca é um exagero, metade — me olha — eu amo cada segundo perto de você...
Sorrio levemente e mudo o assunto, não quero encher a Maiara com as minhas besteiras.
Oi pessoinhas!
Será que conseguem 40 comentários e 20 estrelinhas?
Se conseguirem, vão ganhar maratona e mais uma historinha de natal com capítulo único 👀
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Nunca ● Maiara e Maraisa
Fanfictionbrigas são inevitáveis, em qualquer que seja o relacionamento. O Orgulho sobressai a lucidez e as palavras são cuspidas desenfreadamente, sem filtro algum. elas faziam parte do cotidiano de Maiara Carla, que se sentia sufocada de tanto viver no mei...