capítulo 10

1K 102 49
                                    

Maiara

Acompanho o rabinha até a porta, me despeço e quando voltei pro sofá, vi a Maraisa abraçada aos joelhos, encarando o chão com os olhos cheios de lágrimas. Respirei fundo e sentei ao lado dela, colocando algumas mechas do seu cabelo negro atrás da orelha.

Mai: por que você tá assim, minha vida? Fala pra mim — brinco com se cabelo —

Mara: a mamãe quer afastar todos de mim, ela quer convencer todo mundo de que eu perdi a sanidade mental...

Mai: meu amor, isso não vai acontecer, as pessoas que te amam vão continuar te amando sempre...

Mara: não é verdade, as pessoas só gostam de mim, mas é só você que me ama de verdade...

Mai: para de pensar essas coisas, irmã, tem um monte de gente além de mim que te ama... — deito sua cabeça em meu peito — tem o papai, o rabinha, o Bruno, a Paulinha...

Mara: é verdade...

Mai: e mesmo se ninguém no mundo amasse você, eu ainda estaria com você — faço cafuné —

Ela seca as lágrimas nas mangas do seu pijama do mickey e olha pra mim, agora mais calma.

Mara: você me desculpa, metade? Eu detesto ficar sensível na frente dos outros

Mai: eu não me importo, sua boba. É normal se sentir assim, nós passamos por muita coisa nesses últimos dias.

Mara: só você mesmo pra me fazer sentir melhor... — sorri —

Continuo fazendo cafuné, quando ela se acalmou mais, pediu pra dormir comigo no meu quarto e é claro que não neguei. Ficamos assistindo filmes até de madrugada, estávamos terminando o último filme quando a Maraisa me abraçou e dormiu com o rosto enterrado no meu peito.

Mai: meu bebê... — sorrio e beijo o topo da sua cabeça —

Mara: Balala... — fala sonolenta — eu quero ficar aqui, bem quietinha...

Mai: tá tudo bem...

Desliguei a tv e fiquei fazendo cafuné no cabelo dela enquanto cantarolava baixinho "Bengala e Crochê". Ela adormeceu em poucos minutos e eu também.

Maraisa

Acordei as oito da manhã e resolvi fazer um café da manhã pra nós duas. Fui até a cozinha, peguei o que precisava e começei a cozinhar. Coloquei os pratos na mesa e ouvi passos se aproximando da cozinha.

Mai: bom dia, irmã... — sorri coçando os olhos —

Mara: bom dia, flor do dia!

Mai: você fez café pra gente?

Mara: fiz! Tem tapioca, café, leite, queijo, ovos mexidos, pão integral e frutas!

Mai: acordou bem, hein!

Mara: eu quero aproveitar o dia juntinho de você!

Mai: a gente pode ir pra piscina, o que acha? Podemos ir no shopping ou na fazenda também!

Mara: eu acjo melhor só psicina e fazenda mesmo, pra descansar bem

Mai: tem razão. Agora vamos comer!

Depois do café, trocamos de roupa e fomos curtir a piscina. Nadamos um pouco, brincamos na água e rimos muito, eu sentia falta desses nossos momentos juntas. As horas se passam, nós tiramos o cloro do corpo e fomos almoçar, fiz um dos meus pratos fitness e a Maiara, como sempre, adorou.

Mara: irmã, eu posso fazer uma pergunta?

Mai: claro!

Mara: você não se sente cansada de tanto me dar atenção? Quer dizer, eu sempre tô te chamando pra fazer algum programa comigo, grudando em você...

Mai: mas que pergunta é essa, irmã, eu nunca me incomodaria com isso... — sorri — eu amo ficar grudadinha em você o dia todo, e outra, nós sempre fizemos tudo juntas, mesmo quando eu namorava o Fernando e ele tentava afastar a gente

Mara: é que eu não quero exagerar, sabe?

Mai: nosso grude nunca é um exagero, metade — me olha — eu amo cada segundo perto de você...

Sorrio levemente e mudo o assunto, não quero encher a Maiara com as minhas besteiras.




Oi pessoinhas!
Será que conseguem 40 comentários e 20 estrelinhas?
Se conseguirem, vão ganhar maratona e mais uma historinha de natal com capítulo único 👀

Nunca ● Maiara e MaraisaWhere stories live. Discover now