41 - O trio dos blancos

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Os dias foram passando até se transformarem em semanas.

As competições habituais estavam de volta a todo vapor. Os clubes se separaram e faziam as suas atividades normais.

O mês de setembro chegou e agosto passou num piscar de olhos.

Os jogos que foram colocados em espera foram realizados um atrás do outro, como a Champions League (alguns já tinham sido encerrados com partidas adiantadas que aconteceram antes da Liga dos Aliados igual a Copa del Rey).

Mas tudo parecia seguir os conformes.

Os jogadores retornaram aos seus papéis de rivais (ou quase todos) e se enfrentavam pra ver quem seria o melhor time durante aqueles noventa minutos. Marc e Rafinha até precisaram deixar o resto dos preparativos do casamento nas mãos de suas mães (por conta da enxurrada de jogos que estavam fazendo) e pareciam estar quase acabando com os arranjos.

Os nossos blancos e blaugranas favoritos ainda estavam se acostumando com a volta das suas velhas rotinas.

Gerard conversava quase todo dia com Sergio por ligações, apenas porque sentia falta da voz do outro, mas não dava cinco minutos e eles estavam discutindo sobre alguma bobagem sem sentido. O alfa brincalhão realmente não se importava, pelo contrário achava tudo muito divertido.

A parte mais legal pra si era provocar o sevilhano até vê-lo estourar, porque na sua opinião nem um pouco duvidosa: "Ramos era quente de qualquer jeito até quando ficava bravo".

Era difícil escolher qual lado daquele blanco estúpido amava mais, então decidiu que eram todos, sem qualquer dúvida na sua cabeça.

Se pudesse ficar o dia inteiro deitado apenas escutando a voz da sua alma gêmea... Ohh, Piqué ficaria com certeza. Mas a ideia de estar pessoalmente com o outro era muito mais divertida na sua mente (um tanto criativa).

Os seus colegas de equipe não aguentavam mais ouvir qualquer coisa que envolvia o ômega raivoso. Aquilo era tortura pura, tanto que Daniel ameaçou se afogar no chuveiro do vestiário.

Ele já estava imaginando ter filhos com o parceiro predestinado, só de pensar numa pequena cópia de Sergio correndo pela casa... Talvez o alfa brincalhão fosse emocional no fim de tudo, mas quem ligava?

Queria uma vida toda do lado de Ramos e agora que a possibilidade de um futuro juntos estava aberta iria lutar pra conquistá-la.

O sevilhano não podia falar muita coisa, já estava com saudade de todo contato físico de Gerard.

Mas depois da gracinha do catalão em querer beijá-lo na frente de todos os colegas, o ômega raivoso tinha que pelo menos fingir ainda ter uma reputação.

Ele foi selvagem, implacável e feroz como sempre. E parecia que todos esqueceram de si virando uma manteiga derretida no braços do outro, só que havia duas pessoas que não podia enganar.

James e Cristiano.

Rodríguez era gentil e até ficava tímido quando Ronaldo fazia piadas de duplo sentido. As pontas de suas orelhas ficavam vermelhas e desviava o olhar, sinceramente o sevilhano não sabia o porquê de Neymar chamar o próprio de demônio. No entanto, se juntava as gracinhas algum tempo depois (traidor de merda).

Agora o maldito português provocava Ramos a cada minuto infernal sobre estar se rendendo ao outro e como consequência, o alfa brincalhão era vítima das suas explosões quando faziam ligações pra conversarem.

As vezes, Sergio achava estar sendo muito duro com o companheiro, só que passava rápido. Era só ele abrir a boca pra dizer alguma piada suja que se lembrava o porquê de estar irritado em primeiro lugar.

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