Os jogadores já estavam em Madrid.
O voo foi tranquilo, senão levarmos em conta todo o alvoroço causado pelos atletas que ficaram encantados com o pequeno Thiago, o argentino conseguiu uma babá (recomendação feita por Daniel do seu marido Marcelo) pra ficar com ele nesse tempo que passariam na capital.
Nem mesmo o alfa convencido resistiu a fofura do garoto, se lembrava de quando o seu filho ainda era daquele tamanho e acabou nostálgico no banco do avião.
Cristiano e Leo tiveram outra sorte: "Cair num assento lado a lado naquela aeronave".
(E vamos fingir que não podemos ver o famoso CR7 revirando os olhos e ouvir as reclamações infinitas).
O pequeno Messi era uma criança tranquila, mas bem curiosa. Ele ficou olhando pro português enquanto ainda estava deitado no ombro do pai e quando percebia Ronaldo encarando de volta, dava uma risada gostosa de criança e se escondia no pescoço do argentino.
O alfa convencido ficou fazendo gracinhas pra Thiago antes da decolagem (inclusive podia jurar que havia muitos pares de olhos nas suas costas), só que o garoto acabou se cansando e deitou nos braços do ômega dorminhoco.
Leo abraçou o filho como se fosse o maior tesouro que podia ter. Não era fama, o futebol ou dinheiro, e sim, aquele menino. Cristiano não podia julgá-lo, afinal agia daquela maneira com Júnior também.
(Uma pergunta... Desde quando chamava a pulga pelo apelido em vez do seu nome completo Lionel?).
Sem perceber, o português ficou assistindo Messi cantarolar pra Thiago algo em espanhol, fazer carinhos e dar muitos beijos no rosto rechonchudo. E alguma parte sua quis fazer parte daquilo, queria ser parte da pequena família junto do seu próprio filho.
Ronaldo ficou maluco... Era a conclusão mais lógica pra se chegar nessa situação.
Mal conhecia o argentino fora dos campos, onde estava com a cabeça pra pensar uma coisa daquelas.
Os minutos foram passando com o avião já no ar e ele não encontrou uma resposta. Em algum momento, quando se perdeu dentro dos próprios pensamentos, o seu ombro ganhou um peso extra e quando viu Leo estava lá deitado em si com Thiago no colo parecendo um anjo.
Os dois adormeceram agarrados, como se tivessem medo que o outro sumisse do nada. Tanto o pai quanto o filho eram pequenos e pareciam tão fofos aconchegados juntos que o alfa convencido não conseguiu incomodá-los pra acordar.
A viajem não demorava muito, no máximo duas horas (e olha lá), então Cristiano apenas ficou parado onde estava, cobriu os Messi com um coberto e fez sua função de travesseiro.
E o português jurava ter ouvido gritos eufóricos que tentaram abafar e o som de alguém tirando uma foto, mas quando Sergio gritou pra Gerard parar de ser um idiota e ficar quieto, Ronaldo assumiu que era apenas mais uma briga sem qualquer importância (na verdade, Ramos brigou com o catalão por quase tê-lo feito cair enquanto tirava uma selfie do momento fofo dos futuros pombinhos).
Um movimento no seu ombro fez o alfa convencido olhar pro lado e então Leo estava levantando pra se ajustar no assento (algo dentro de si, o seu gênero secundário, ficou muito decepcionado por ter perdido aquele mísero contato físico).
Viu as bochechas alheias ficarem num tom muito bonito de vermelho, os olhos evitavam fazer contato visual consigo e Thiago devia estar sendo esmagado no abraço do pai.
– M-me desculpe, Cristiano – (O ômega dorminhoco gaguejava). – Thiago ficou a-ansioso pra viajar e demorou p-pra dormir, então e-eu fiquei acordado e... ahh, me d-desculpe por usar v-você de travesseiro.
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A Liga dos Aliados
FanficA fanfic foi concluída. ▪️Os estádios estão fechados devido ao forte temporal de emoções que afetaram os jogadores. ▪️Uma nova competição foi criada entre os melhores clubes da Europa, mas a verdadeira disputa é ver quem fará o primeiro gol na...