A Liga dos Aliados

32 - Era só uma questão de tempo

    A competição apesar das reclamações no início estava sendo muito bem recebida no mundo.

   Podemos dizer que a UEFA gostou de como tudo estava indo.

   Foi anunciado o próximo adversários deles, o PSM/Paris Saint-Marseille e o mandante do campo não foi o time dos clubes espanhóis.

   O jogo seria daqui quatro dias, mas pra ansiedade de todos a partida do Chelsea United contra Liverpool City aconteceria dois dias antes, ou seja, os jogadores iriam descobrir quem seriam os inimigos da final antes mesmo de estarem classificados pra última fase da competição.

   Quem olhasse de fora estaria pensando que tudo estava as mil maravilhas, só que a realidade era muito mais complicada.

   Toni e Lucas tiveram uma briga aqui e ali, passaram por outra crise de inseguranças do alemão, mas nada que pudesse separar eles. Vázquez uma vez ficou com ciúme vendo o alfa tão próximo de outra pessoa que não reconheceu ser o irmão do próprio e meio que ignorou Kroos durante um treinamento (a situação se resolveu quando Felix veio conhecer pessoalmente o cunhado). Leon adorava demais o ômega e já sabia que esse era namorado do seu pai, então  preocupados com o pequeno não estavam.

   Daniel e Marcelo já estavam juntos fazia tanto tempo que na maioria das vezes as brigas geravam mais risadas do que qualquer outra coisa.

   Isco e Marco tinham discutido por um motivo bobo que não lembravam qual era, mas que estava ligado a seleção nacional, então quando chegaram em casa depois de um dia inteiro estranhos nenhum dos dois aguentou e apenas abraçaram um ao outro, pedindo desculpas por serem estúpidos e vendo o filho animado no colo da avó pra ver os pais.

   Rafinha e Marc estavam enlouquecendo entre jogar pela competição e preparar o casamento, tentando conciliar o fato de que as duas famílias tinham culturas diferentes e precisavam tentar achar um meio termo pra elas, só que tirando tudo isso estavam indo bem, a única vez que discutiram foi sobre qual terno deviam usar no dia.

   James e Neymar estavam interagindo tanto que todos começaram a suspeitar, mas existia aqueles que não queriam acreditar no que estava estampado na frente dos seus olhos. O brasileiro fazia palhaçadas apenas pro outro rir e o alfa gentil provocava o companheiro (só pra poder fugir dele quando ficava muito irritado). Os dois sempre eram vistos juntos na maior parte do tempo e quando não era assim ficavam sorrindo pro nada igual malucos.

   Cristiano e Leo... O que falar dos craques? Era só complicado.

   Podemos começar sobre estarem morando juntos, o que foi um desastre, eles mal conversavam entre si, trocando apenas cumprimentos e interações básicas como bom dia. Os seus filhos estranhavam o comportamento dos adultos, mas estavam ocupados demais se divertindo um com outro (principalmente Júnior que protegia Thiago como o melhor irmão mais velho do mundo) pra se importarem. Não era como se ambos estivessem bravos ou coisa parecida, a situação era apenas desconfortável, mudar toda rotina que tinham e ter que se acostumar aos hábitos de outra pessoa. Mas esquecendo toda falta de comunicação, entrosamento e completa estranheza, estavam melhores em lidar com tudo, se você não contar que os seus gêneros secundários sentiam que existia um abismo dividindo os dois.

   Gerard e Sergio continuavam a ser cabeças teimosas, só que agora parecia diferente. Piqué simplesmente não sabia dizer o porquê do sevilhano ficar olhando pra si com tanta curiosidade, como se tivesse analisando fatos passados com cuidado (o que achou ridículo pelo simples fato de Ramos não pensar com o cérebro minúsculo que tinha na sua cabeça). O ômega raivoso por outro lado discutia consigo mesmo os prós e contras de ir tirar satisfação com o catalão sobre aquela noite onde foi acusado de dormir com Diego Costa, até agora a lista de pontos negativos era bem maior e isso era algo pra se considerar.