Y6- Gemialidades Weasley

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✨Lumos✨

Algumas horas se passaram, eu acabava agora a refeição que Molly fizera para mim. Já esfriara há algum tempo, mas apenas agora é que ficara com apetite suficiente para a provar.

A Sra. Weasley estava em frente ao fogão e olhava atentamente para o que cozinhava dentro de uma panela enorme. Aparentava ser uma sopa de cebola, tanto pelo cheiro como pela aparência.

Estava começando a pensar onde Harry e Dumbledore estariam. Faltavam cerca de cinco minutos para a uma da manhã e eu mal podia aguardar para saber o que eles tinham feito durante todo esse tempo.

Claro, se Dumbledore permitisse que Harry me contasse.

Dumbledore certamente tinha segredos, isso era nítido. Às vezes eu me questionava qual seria a necessidade de guardar tantas verdades e mentiras. O diretor desde o início que fora um mistério para mim, não um mistério ruim, mas sim um que me intrigava. Passaria horas a desenrolar todo o mistério se pudesse.

Dumbledore sempre permanecia com um visão geralmente criativa ou, por vezes, muito realista de tudo ao nosso redor. E isso era a minha dúvida, por quê tantos segredos de tamanho valor quando a sua percepção do mundo conseguia ser destruidora de tão realista que era?

Talvez eu nunca soubesse a resposta a essa questão, no entanto gostava de pensar que um dia tudo viria ao de cima.

Sempre vinha.

Três batidas na porta me fizeram olhar em sua direção, Molly virou-se do fogão e andou com incerteza até ela. Agora, aparentemente, o mais seguro a se fazer era questionar quem estaria do outro lado.

— Quem é? Identifique-se!

— Dumbledore trazendo Harry.

Um sorriso me escapou conforme a Sra. Weasley suspirava de alívio e abria a porta com um aceno de varinha.

— Harry, querido! — ela o abraçou e meu namorado sorriu timidamente. — Como está?

— Estou bem, Sra. Weasley.

Dumbledore repousou uma mão no ombro direito do moreno e fez com que ele entrasse dentro da casa. Assim que o diretor e Molly não estavam olhando, dei um selinho a Harry como um "Olá" silencioso. O mesmo sorriu e sentou-se a meu lado na mesa, acariciando brevemente nosso gatinho adormecido em meu colo.

— ..tivemos sorte — disse Dumbledore. — Slughorn foi mais fácil de persuadir do que imaginei. Um feito de Harry, é claro.

Franzi o cenho.

— Slughorn?

Harry deu de ombros.

— Te explico tudo depois.

Balancei a cabeça afirmativamente e voltei novamente minha atenção para a conversa que ainda decorria.

— ..não posso ficar, tenho assuntos urgentes a tratar com Rufus Scrimgeour — o diretor explicou. — Bem, verei vocês em Hogwarts, Harry e S/n. Cuidem-se bem. Molly, às suas ordens.

Dumbledore fez uma reverência e com isso aparatou. A Sra. Weasley fechou rapidamente a porta que dava para o escuro jardim e se virou para nós os dois com um sorriso nos lábios.

— Você é igual ao Ron — suspirou ela olhando Harry de cima a baixo. — Parece que alguém lançou em vocês um Feitiço Esticador. Está com fome, Harry?

Ele assentiu.

— Estou.

— Quer mais alguma coisa, S/n?

— Não, mas muito obrigada Molly.

Ela assentiu e rapidamente levou até à mesa uma tigela de sopa e uma fatia de pão. Harry sorriu e rapidamente começou a devorar a refeição.

𝐈𝐓 𝐖𝐀𝐒 𝐌𝐄𝐀𝐍𝐓 𝐓𝐎 𝐁𝐄, Harry PotterOnde histórias criam vida. Descubra agora