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– Vou avisar ao Jisung, de qualquer forma. E você tem razão, não precisamos estar aqui. Você vem, Felix? – o Bang perguntou.

– Eu.... Eu prefiro que ele fique... Eu... – Jeongin se pronunciou enquanto olhava desconcertado para o chão.

– Mais um capricho. Tem gente que não tem noção. Mas se isso pode ajudá-lo a ficar mais tranquilo.. – Hyunjin deu de ombros.

Assim, Chan saiu do quarto suspirando e o Hwang o seguiu. Durante os poucos instantes Em que ele foi buscar seu kit de primeiros-socorros, o Yang olhou fixamente para o humano com um ar aterrorizado.

"Será que ele está sofrendo a este ponto?  Ou será que é o Hyunjin que ele teme?"

– Pois é, voltei! – a voz do irritante vampiro voltou. – Vejamos o que fez sozinho. Preciso me certificar de que não há danos. Não se mova, Jeongin, que droga. – O Hwang disse enquanto já olhava de perto os tais ferimentos.

"Esse tom calmo, a delicadeza de seus gestos. Parece outra pessoa..."

– Felix, já que você está aqui, poderá me ajudar. Primeiro, coloque as luvas que estão ali. Em seguida, você deverá imobilizar o braço dele. – disse apontando para as luvas.

"Não posso tocar nas feridas para não machucá-lo." – Felix pensou enquanto colocava as luvas e após isso foi imobilizar o amigável vampiro.

– Pronto. Assim está bom. Vou passar isso aqui, Jeongin. É desagradável no começo, Mas depois você se sentirá melhor. – Hyunjin disse antes de começar a passar o remédio nos machucados do outro.

O Hwang aplicou um líquido amarelo nas feridas que escorriam um bálsamo estranhamente preto. Felix viu I.N fazer uma careta quando o produto entrou em contato com o que sobrava de sua pele.

Naquela situação, Felix preferiu não se mover, se alguém se desconcentrar talvez daria tudo errado.

– Pronto. Quase terminamos. Não seja mariquinha. Mais um pouco.... Pronto. É o melhor que podemos fazer por enquanto. Isso é o descanso.

Enquanto Hyunjin retirava as luvas e guardava suas coisas, o silêncio se tornou sufocante.

– Jeongin, diga-me. Por que você estava lá fora? – Lee perguntou o olhando.

– Coisa... Primeiro, não é problema seu. A vida não é sua, que eu saiba. Em segundo lugar, acabei de dizer que era preciso deixá-lo em paz. Você acha que é isso que está fazendo agora? – Hwang disse após um suspiro mas logo deu aquele conhecido sorriso de canto.– Pronto, acabou. O Chan ficará feliz. Ou não, nunca se sabe. Eu vou nessa!

Felix deixou o outro sair do quarto e ficou cuidando daquele que quase o matou por um tempo. Logo depois, Jeongin adormeceu e ele saiu sem fazer nemhum barulho.

E assim, Felix foi até o corredor de seu quarto mas ouviu barulhos irritantes vindo do andar de baixo.

"E agora? Mas... Parece que eles estão brigando lá embaixo. Vamos ver."

– Eu não me importo com o motivo dele ter saído. A vida é dele, não minha. Mas... Por outro lado, ele precisa assumir os seus atos. – Ouviu Hyunjin dizer.

"Por um lado, é verdade.... Por outro, bom, ele está sendo um pouco severo demais."

– É verdade que é um pouco inconsciente.... O Changbin o avisou. Ele sabia, não? – Ouviu o galanteador da casa, Minho, dizer.

– Vocês não podem continuar usando sua inexperiência como desculpa. Vocês não podem sempre passar a mão em sua cabeça. – Hwang retrucou.

– É um período difícil em sua vida, como você sabe muito bem. É nosso dever acompanhá-lo da melhor maneira possível. – Changbin, o menor deles, respondeu calmo.

– Nosso dever? Jura? E quem decidiu isso? – o rabugento continuou.

– Eu. Da mesma maneira que aceitei o pedido de Minho para que você se juntasse a nós. – Foi a vez do Bang dizer.

𝗠𝘆 𝘃𝗮𝗺𝗽𝗶𝗿𝗲Onde histórias criam vida. Descubra agora