𝗠𝘆 𝘃𝗮𝗺𝗽𝗶𝗿𝗲

42.5

– Se esta droga de carta não estiver aqui, eu volto naquele bar apenas para matar aquele garoto mais uma vez! – Ouviram Jisung reclamar.

O grupo de vampiros e o humano estavam em frente ao quarto que Adam havia dito que estaria as pistas que o Cálice havia exigido.

– Está trancada. – Jeongin diz desapontado.

– O caralho que está! – Hwang tentou arrombar a porta algumas vezes porém era feita de madeira grossa, nem toda força do mundo a mexeria um centímetro.

– Largue de ser bruto, idiota! – Han exclamou enquanto pegava do bolso de sua calça um clipe e fora o encaixar na fechadura enferrujada do quarto, abrindo a porta com facilidade. – Voilà!

O primeiro a entrar fora o humano, que até agora analisava tudo em silêncio. Em seguida cada um de seus vampiros foram para um canto do grande quarto, procurando algo que os ajudassem. Porém Hwang foi rápido em seguir seu humano até a penteadeira estara que havia ali, o enlaçou pela cintura.

– Pode me conceder o privilégio de saber o que tanto pensa, gatinho? – Sussurrou rouco ao seu ouvido.

– Neste momento? – Lee riu soprado – Em como Adam conseguiu viver neste quarto tanto tempo, isto está uma imundice! – Não conteve uma expressão de nojo, fazendo o vampiro rir.

– Vamos.. – Cutucou sua cintura. – Nenhuma preocupação? Duvida? Arrependimento? Nada? – Quis confirmar, inseguro de que o humano se arrependesse do que fizeram com Adam.

Isto fez Lee pensar o quão adorável Hyunjin poderia ser enquanto estava preocupado consigo.

– Nada, lhe juro. – Felix murmurou depois de se virar para ficar frente a frente com o mais alto. – Não se preocupe com isso, hm? – Disse com um pequeno sorriso reconfortante em seu rosto.

– Como se fosse possível eu não me preocupar com você, gatinho. – Hyunjin desdenhou sorrindo também.

O momento dos dois fora acabado por um Minho os chamando.

– É desta carta que Alex estava falando? – Perguntou o vampiro com uma pequena carta em suas mãos.

– É Adam, imbecil. – Felix corrigiu rindo enquanto ia até o outro Lee.

A carta fora escrita com tinta preta escura, suas letras eram garranchudas e a tinta um pouco estourada, o papel era velho e cheio de poeira acumulada de onde fora guardado – a qual deixava a folha bem mais escura de que seu branco normal.

– Parece que é essa. Porém ele não mentiu quando disse que não havia nenhum nome ou endereço aqui. – Lee murmurou analisando a carta.

– Mas a letra se deixa muito a se dizer, deve de ser alguém mais velho por usar um linguajar da época talvez até antes de Chan; e este garrancho... Talvez estaria com pressa, e além do mais, quem usa pincéis para se escrever nos dias de hoje? – Jisung pontuou, em seu próprio mundinho. Porém a análise fez o resto dos homens ali o olharem com dúvida. – O que foi? Changbin me ensinou sobre caligrafia, não me olhem assim! – Se defendeu com vergonha, fazendo alguns ali rirem.

– Relaxe, se isto estiver certo, então provavelmente que seja um vampiro, não é? – Felix concluiu.

– Provavelmente, não temos certeza. Mas podemos diminuir nossas procuras para vampiros de moradia mais perto ou pessoas locais bem velhas. – Hyunjin continuou.

– Changbin me ensinou, aiai... O Bin é incrível. – Minho imitou o bochechudo com uma voz fina e irritante enquanto revirava os olhos, deixando claro sua raiva.

– Deixe disso, hyung. Todos sabemos que tem ciúmes de Changbin e Jisung hyung, não precisa se exaltar tanto. – Jeongin diz rindo, fazendo Minho o olhar com os olhos arregalados enquanto os outros riam de sua desgraça.

– Quem ensinou essas coisas para este, moleque?! – Exclamou irritado.

Os outros riram mais ainda do vampiro, que bufou irritado.

...

Fazer capítulos pequenos é um vício, desculpa.