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Após toda a confusão da última noite, o casal se encontrava deitado novamente na cama rosa. Felix, com a ajuda dos outros vampiros da casa, conseguira cuidar dos vários ferimentos de Hyunjin e agora o vampiro se encontrava quase sem dor.

Lee se sentia aliviado pela melhora do outro.

– Então.. Vai me contar o que aconteceu ontem? – Perguntou o humano enquanto fazia cafuné no vampiro.

– Sabe que eu não quero te preocupar com isso, gatinho.. – Ele tentou, recebendo um olhar repreensível do outro. – Fui atacado pelo assassino enquanto estava investigando algumas partes da cidade, Minho estava longe então não conseguiu me ajudar a tempo, mas por sorte consegui ferir o desgraçado e ele foi embora. Lee me encontrou 3 horas depois. – Teve de contar, o olhar do outro lhe trazia medo.

– Vocês não podem mais sair sozinhos por aí, Hyunjin.. – Suspirou.

– Eu sei, e não vai acontecer de novo.

– Eu sei que não, porque você vai ficar duas semanas sem sair até se curar completamente. – Ditou, fazendo o vampiro contestar.

– Mas Felix... – Interrompeu.

– Nada de "Mas Felix". Não quero saber de você indo para a cidade assim de novo, a não ser que queira que eu vá acompanhá-lo. – Teimou.

–Nessa época? Lógico que não!

– Então pronto. Ninguém voltará a cidade até tudo estar mais calmo, fim da história. – Disse por fim, fazendo o vampiro revirar os olhos. – Idiota.

– Idiota. – Imitou o humano enquanto fazia uma voz fininha, fazendo o outro lhe dar um tapa em seu ombro.

– Volte para seu quarto, vampirinho. Vou dormir agora. – Disse expulsando o Hwang.

– Ontem era um amor enorme por mim, hoje sou expulso do meu próprio quarto. Não entendo humanos. – Desdenhou o vampiro enquanto fechava o olhos e ignorava o ser ao seu lado lhe empurrando para fora da cama, porém não movendo-o um centímetro.

– Seu próprio quarto? Que eu saiba, este é o meu quarto. – Disse Felix enquanto empurrava o outro.

– Há 5 dias atrás, este se tornou meu quarto também. Não pode me expulsar daqui. – Hyunjin disse com um sorriso divertido, e logo abriu seus olhos. – A não ser que queira ir para o meu, gatinho. – Disse malicioso, levando outro tapa. – Aí!! Isso dói! Eu estou em meu leito de morte e você ainda me maltrata?

– Vê se cala a boca e dorme, vampiro pervertido!

– Eu nunca disse nada, você que está pensando em coisas erradas gatinho. – Disse sorrindo para o garoto ao seu lado, antes de lhe dar um selinho.

Lee ficou vermelho pelo ato repentino, então ignorou as provocações e se deitou na cama do lado ao contrário do vampiro. Porém a distância não se manteve muito tempo, já que sentiu mãos o abraçando por trás e o rosto do vampiro se enfiar na curvatura de seu pescoço.

– Você fica ainda mais bonito com vergonha, sabia gatinho? – Provocou raspando as presas no pescoço branquinho do garoto, sorrindo ao sentir o outro se arrepiar.

– Cale a boca, vampirinho.

𝗠𝘆 𝘃𝗮𝗺𝗽𝗶𝗿𝗲Onde histórias criam vida. Descubra agora