24.

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─ ESSE NÃO É TÃO ANTIGO, é de noventa e seis

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─ ESSE NÃO É TÃO ANTIGO, é de noventa e seis. ─ Falei pro garoto que se encontrava do outro lado da sala.

De repente um barulho foi ecoado na entrada, Mason veio correndo até mim e me puxou pra trás da outra prateleira.

─ O que está acontecendo? ─ Sussurrei.

─ Eu esqueci de te falar, aqui existem guardinhas, é só driblarmos eles e conseguimos sair daqui. ─ Ele sussurrou de volta.

─ Tem alguém aí?! ─ A voz grossa perguntou.

De repente as luzes se apagaram.

─ Que estranho, eu paguei a conta de luz ontem. ─ Disse a pessoa que eu deduzi ser um homem, pela voz ele deve ter de trinta a quarenta anos, seus passos são pesados, pela sombra no chão, deduzo ser alto.

A luz de uma lanterna foi apontada para o lado de Mason, sorte que estamos atrás de uma estante.

─ Vou perguntar novamente, tem alguém aí?! ─ A voz estava cada vez mais perto.

Apertei uma das mãos de Mason, insinuando que deveríamos ir pelo lado contrário, ele assentiu confirmando minha ideia.

Ele fez o sinal de três com as mãos e balancei minha cabeça.

Mason colocou parte de sua cabeça pra fora da estante, de forma que ele conseguisse ver onde o guarda estava.

A contagem em seus dedos estava em dois.

De uma hora pra outra, chegou no três, ele me puxou e corremos pelo outro corredor de prateleiras.

─ Ei!!! ─ O guarda nos viu.

Fingimos não ter visto, continuamos correndo mais ainda.

Finalmente conseguimos sair do edifício, mas mesmo assim, sendo seguidos pelo homem, então não paramos de correr.

Viramos uma esquina e fomos direto pro parque que havia ali, caímos na grama, demonstrando cansaço.

Comecei a rir, em seguida Mason me acompanhou nas risadas também.

─ Que momento caótico. ─ Falei.

─ Mas você concorda que foi legal, não é?

─ Óbvio. ─ Me encolhi.

A grama estava um pouco gelada por conta do frio, o céu estava mais estrelado que o normal.

─ Quantas horas? ─ Perguntei.

─ Uma e dez, acho que tá tarde… ─ Disse o cacheado ao meu lado.

─ Você acha?! ─ Questionei, logo em seguida me levantei. ─ Minha avó deve estar preocupada, a sua também, temos que voltar. ─ O puxei.

─ Por que estariam preocupadas? ─ Perguntou.

─ Talvez porque dois adolescentes loucos da cabeça, saíram de um jantar, foram pra uma biblioteca abandonada, nem tão abandonada assim, fugiram de um guardinha e isso tudo em menos de quatro horas. ─ Respondi. ─ Ficar aqui pode ser perigoso, vai que chegue alguma pessoa com má intenções.

─ Acho que você esqueceu que está comigo, se estivesse sozinha eu até entenderia a preocupação. ─ Disse como se fosse a pessoa mais responsável do mundo.

─ Mason, você é pior que eu, um louco de pedra. ─ Zombei dele.

─ Já deu de me insultar! Vamos. ─ Mason entrelaçou nossas mãos e andou na direção contrária na qual éramos pra ir.

─ É do outro lado. ─ Ele se deu conta da direção que estava indo e voltou.

[...]

─ Pronto, a madame está entregue. ─ Disse o menino.

─ Obrigada por hoje, achei que seria um jantar entediante. ─ Torci meu nariz e ele riu.

─ Brooke e Maddy gostaram de você. ─ Ele segurou minhas duas mãos.

─ Gostei muito delas também, espero encontrá-las mais vezes. ─ Respondi.

Ele soltou um riso, em seguida se aproximou de mim e deixou um beijo em minha testa.

─ Se cuida, princesa. ─ Ele repuxou um dos lados de seu lábio.

─ Pode deixar. ─ Sorri gentil.

─ Mason!!! Você por aqui! ─ Escutei a voz de minha avó.

Começou.

─ Dona Nina!

─ Se beijaram muito? ─ Perguntou a mais velha.

Repreendi a mulher com um olhar de reprovação, Mason riu ao meu lado.

─ Vó?!

─ Que foi minha filha? Vai me dizer que saíram do jantar pra ir comprar doce? Nem tenta, não cola comigo. ─ Ela rodeou um de seus braços em meus ombros. ─ Obrigada por cuidar do meu pinguinho, ela é um pouco fora da caixinha.

Fora da caixinha é ela, eu hein.

─ Pinguinho? Apelido legal, será que a dona Nina me deixa chamar a neta dela assim também? ─ O cacheado perguntou com um tom de sarcasmo.

─ Você pode, mas só você viu?! se eu ver mais alguém chamando meu pinguinho assim… ─ ela retrucou com um tom de ameaça.

─ Não vou deixar ninguém chamar a pinguinho de pinguinho, agora eu terei que voltar para minha residência se não irei tomar esporro, até amanhã senhoritas. ─ Ele acenou.

Acenamos de volta e entramos dentro de casa.

─ Aquele beijo que ele deu na sua testa, que coisa linda Star, eu quase chorei. ─ Ela passou os dedos embaixo dos olhos, fingindo um choro. ─ Boiolei horrores.

─ Boiolei?

─ Você não sabe o que é viadagem? Meu Deus que garota sem cultura. ─ Ela se virou pra subir as escadas mas voltou.

─ O que foi? ─ Perguntei parada no mesmo lugar.

─ Dorme bem viu anjo, vovó brinca assim mesmo, você sabe que não é pro mal. ─ Ela me envolveu em um abraço quentinho.

Minha avó parece doida da cabeça, mas é uma doida legal, esse jeito estranho dela faz ela legal, adoro esses abraços repentinos, me faz lembrar do quão amorosa ela é.

─ Eu se sim vó, obrigada. ─ Minha voz saiu meio abafada. ─ te amo? ─ Tentei dizer em português.

─ Isso! Te amo. ─ Ela respondeu, logo em seguida me deu um beijo na bochecha. ─ Boa noite, neta querida!

─ Boa noite!

capítulo meloso, adoro

Dona nina sendo fofa era tudo que eu precisava, lembrei da minha vó que infelizmente não se encontra conosco mais.

Dona nina sendo fofa era tudo que eu precisava, lembrei da minha vó que infelizmente não se encontra conosco mais

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NAO EXISTE TRISTEZA PRA QUEM LÊ VACATION! (porenquanto

Beijinho com gostinho de KitKat de morango 🍓, BYE BYE, lovo vocês 💌

𝐕𝐀𝐂𝐀𝐓𝐈𝐎𝐍' mason thamesOnde histórias criam vida. Descubra agora