NEGÓCIOS

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MATTEO FONTANA

- boa tarde - chego no galpão Mexicando cumprimentando todos os capos que nesse momento estão em uma reunião com Alexandre.

Os vejo me responderem com o devido respeito, que carrego pela minha família, apenas Alexandre me olha com um olhar esnobe, de puro ódio.

- sobre o que é a reunião ? - pergunto e vejo que um capô vai começa a falar até Alexandre o interromper.

- até o seu casamento com minha filha, você é um inimigo não acho certo compartilhar informações.

Sorrio vendo que quer me manter longe de tudo.

- na verdade eu ja sei de tudo - dou os ombros e eles me olham confuso - sua máfia está em decadência Alexandre - digo e ele me encara - um grupo de traficantes estão batendo de frente com vocês, um grupo acreditam - falo debochando e todos olham para ele - a salvação de vocês sou eu - falo jogando um monte de pasta sobre a mesa.

Todos pegam e olham, até Alexandre não conter a curiosidade e olhar.

- Esses são todos os fornecedores que a partir do momento que eu disser sim, irão começar a vender para nós! - falo e todos lêem sorrindo, menos meu sogro. - na outra página são a lista de todas as contas que vocês tem, e investimentos não finalizado que serão pagos e concretizados a partir do momento que eu disser sim - Alexandre em olha com ódio maior ainda - e na última são os policiais qua já aceitaram as proprinas depois de uma longa conversa minha, e os que eu matarei por não ter aceitado.

- como voce ousa... - e eu o interrompo falando alto

- depois de eu dizer sim - falo sorrindo. - por isso só vejo vantagens em está nessa reunião, já que em menos de um dia, conseguiria fazer a sua máfia, voltar a ter prestígio em seu nome novamente.

Todos olham para Alexandre que está vermelho e pronto para explodir a qualquer momento.

Ele olha para seu capô, que é uns dos assuntos que iria tratar também.

- senhor - eu o chamo e ele me encara - como seu nome ? - pergunto e ele olha estranho para mim.

- Hugo - diz e eu o chamo com a mão, e ele permanece parado.

- por favor Hugo não me faça falar de novo.

Ele então vem com uma expressão de raiva no rosto e fica bem ao meu lado.

- pessoal, a máfia italiana é uma máfia potente que sempre se mantém invicta porque ? - Pergunto e eles se entre olham, e sorrio. - como não sabem irei te falar - respiro fundo - a máfia Italiana sempre tá no topo por suas regras e costumes  - ele me observam - vocês também as tem mas infelizmente não ad respeitam - falo.

Ando pela sala indo de uma ponta a outra.

- como sabem a partir de dois dias serei o capô dessa máfia e irei as plantar novamente - o silêncio permanece - pois quero construir um império e não carregar um fardo nas costas - solto e vejo Alexandre resmungar.

- mais mesmo sabendo que aqui as regras não se aplicam tanto, eu sei que o roubo é um crime de morte em todas elas.

Todos começam a falar e olhar para o lado seguindo sua atenção até o homem em meu lado, quando percebo que ele irá correr, pego uma barra de ferro próximo a mim e acerto em uma de suas pernas a quebrando.

Todos se levantam e me encaram.

- como você ousa em agredir um integrante da máfia - Alexandre cuspe as palavras e o homem geme no chão de dor.

- E como você ousa em fingir que não vê que estão roubando sua máfia - digo e os demais o encaram em fúria.

- você não tem provas de nada para ficar me incriminado, assim como ele - grita e vejo que aquele era seu favorito para o meu lugar.

Me aproximo mais de Alexandre e ele recua, todos nos encara, chego em sua frente e o encaro com seriedade.

- a palhaçada acabou Alexandre, eu viro capô dessa máfia, mais serão conforme minhas regras, eu não serei líder de nada que esteja para afundar, quem quiser crescer comigo terão que seguir o que eu disser.

Falo vendo que todos me escutam.

- e roubo meu amigo, junto com descaso a família, junto com traição são coisas que eu não costumo perdoar.

Falo sério e o vejo engolindo seco.

- vocês tem algo contra meu meio de comando - pergunto e todos falam não, lógico eles vêem que só terão a ganhar no meu lado. - acham que esse verme merece um perdão, depois dos roubos que fizeram de vocês? - pergunto apertando o ferro em minhas mãos, não tirando os olhos de meu sogro.

- não - eles respondo em coro.

- então meu caro - digo sério me virando para ele, baseado em nossa regras, você é culpado - digo levantando o ferro - e sua sentença é a morte - falo o golpeando forte e escutando um estralo, ele cai no chão morto e todos me olha. Assustado.

Jogo o ferro com sangue no chão e passo sobre o morto me virando para todos.

Arrumo o botão de meu terno e os olhos sorrindo.

- será um enorme prazer trabalhar com vocês - falo e me retiro, do ambiente escutando apenas sussurros atrás de mim.

TUDO POR ELA - Livro 2 Duologia "IRMÃOS FONTANA"Onde histórias criam vida. Descubra agora