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MATTEO FONTANA GONZÁLEZ

Desço de minha Ferrari e vou em direção do prédio de fachada dos negócios da família Gonzalés.

Olho para esse sobrenome, que terei que assumir a partir de hoje, já que se inicia agora o novo império Fontana Gonzalés.

Dou passos certos em caminho da recepção recebendo  olhares de todos os lados, me aproximo e retiro meu óculos de sol, olhando para os que estão na recepção.

- bom dia - digo simples e as mulheres que estão  em frente aos computadores começam se arrumar e lançar olhares para mim.

- bom dia - diz totalmente prestativa a moça a minha frente - o que o senhor deseja ?

Pergunta e riu, não sou burro, Alexandre deve não ter comentado que seria o próximo dono da empresa.

Na verdade dono de toda parte ilícitas que a família Gonzalés possui, as empresas lícitas Aurora só terá direito após a morte de seu pai, algo que se depender de mim será logo.

Para ter controle de quase tudo aqui em Cidade de México, fiz questão de comprar inúmeras empresas para  que meu nome corresse entre as ruas, eles soubessem quem a partir de hoje iriam os comandar.

Desta forma aumentando minha influência e meu capital.

- vim para reunião que está acontecendo esse momento - digo simples e ela sorri.

- qual o nome do senhor.? - ela pergunta e sorrio ao falar.

- Matteo Fontana - digo e ela fica seria levantando o olhar -  e agora também Gonzalés - ao terminar ela me encara se levantando e chamando alguém imediatamente para me levar onde desejo.

Entro no elevador acompanhado dos meus novos guardas, e uma recepcionista que fica o momento todo sorrindo.

Suspiro olhando meu relógio hoje teria várias coisas para fazer mas ainda bem que meu irmão esta aqui me ajudando.

Olho para meus guardas e por um momento tenho vontade de rir ao ver Paulo, Pedro e André brigando com o terno que estão usando.

Eles ficam ajeitando e puxando peças para se sentirem confortáveis.

Se depender de mim, essa máfia criará um perfil e uma visão que intimidaram qualquer um, assim como a máfia Fontana, seremos símbolos de poder.

O elevador finalmente para e abre as portas duplas, passo por elas seguindo caminho até a sala de vidro a minha frente.

Quando entro pela porta, todos  olham em direção da porta se levantam imediatamente para me receber, menos meu sogro que se mantém intacto na cadeira do líder.

- bom dia senhor Fontana - um dos capos puxam o cumprimento e logo a seguir tenho todos me dando bom dia e felicitações pela máfia que irei possuir.

- bom dia a todos - digo e eles permanecem em pé, meu sogro em encara e se levanta com uma expressão nada contente.

Ando até ele  ficando em sua frente e nos encaramos, todos olham a tensão que recai sobre a sala, mas não recuo nenhum momento.

Meu sogro decide então sair de frente da cadeira do chefe  e vai até a lateral da sala, com ódio estampando em seu rosto.

Passo por ele exalando poder e me sento a cadeira que me pertence a partir de hoje.

- Alexandre, devido as circunstâncias acho que não é necessário sua presença aqui, ao menos que queira apenas assistir.

Ele se vira me encarando com ódio e da passos em direção a saída, ao se aproxima da porta ele para e me olha novamente.

- você Ainda me vera e muito meu caro - fala se retirando.

Todos me encaram depois da simples ameaça de Alexandre mas não me importo, olho para todos e começo reunião.

Foram horas de reunião colocando em ordem tudo que precisa ser colocado.

Contas foram quitadas, projetos retornados e novos parceiros apresentados, fiquei apreensivo em comandar essa máfia, mas meu irmão me.intruiu perfeitamente e comigo no poder ela está fadada a prosperar.

Ao sai da sala um dos capos aparece ao meu lado.

- parabéns menino, enfim teremos um líder para crescer e sermos intimidante de verdade. - Diz e aceno para ele com um breve sorriso no rosto. - gostaria de te convidar para ir para minha casa tomar um whisky, minha esposa e minhas filhas ficariam honradas com sua presença.

Diz e percebo tudo, eles andam que nem abutres em minha volta, acham que Aurora não ficará comigo por muito tempo, pois estão enganados, farei de tudo para que ela fique comigo até os últimos dias de minha vida.

- Desculpa a recusa que terei que fazer - digo sorrindo - mas tenho em casa um bela esposa que está me esperando - fala e o sorrio dele diminui.

- Claro - fala sorrindo - recém casados tem que aproveitar esse momento - diz dando um passo para trás liberando minha passagem.

Aceno e me retiro sem mais nenhuma palavra.

Caminho até a calçada da empresa e sigo andando com meus guardas até o carro estacionado no outro lado do quarteirão.

Passo em frente a uma barraca de rosas e paro.

Olho para elas e imagino que Aurora nunca deva ter recebido uma.

- bom dia  - digo a senhora que está na barraca, ela me olha com um sorriso singelo e fala.

- bom dia senhor, gostaria de surpreende uma moça? - pergunta e sorrio acenando. - bom que tal uma rosa vermelha, simbolizando o amor que sente por ela.

- amor - digo - só quero algo que a agrade - digo normal.

- a várias maneiras de amar, além do contato físico - diz e pega um grande buquê de rosas vermelhas - o cuidado e carinho é a forma mais bela de amar - fala e já estou com as flores em meus braços.

Sorrio sem dizer mas nada, passo meu cartão back pagando as rosas e sigo até o carro.

- para onde senhor ? - Paulo Pergunta na direção.

- Para o hotel, onde está minha esposa. - falo e acelera.

É inevitável termos afeição um ao outro com o passar do tempo, mas amor é algo que levará muito tempo para sentir, eu não posso já está a amando?

Ou posso ?

TUDO POR ELA - Livro 2 Duologia "IRMÃOS FONTANA"Onde histórias criam vida. Descubra agora