GALPÃO

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MATTEO FONTANA GONZÁLEZ

- bom dia a todos - chego no escritório no galpão jogando minha pasta sobre a mesa de reuniões, que esta com quase todos os capos e todos me encaram.

Me sento na cadeira do líder e coloco os papéis encima da mesa acompanhado pelos olhares que não sessão em minha direção,mas não é um olhar de espera, é um olhar de medo que eu saiba de algo e isso me faz ficar irado.

- posso saber o que caralhos esta acontecendo - pergunto calmamente e eles se entre olham.

- bom senhor aconteceu algo que não devia...

Um dos capos começam e eu o corto.

- o que aconteceu ? - pergunto com minha frieza e eles continuam pensando se contam ou não - suspiro e olho em meu relógio os encarando a seguir - anda porra, desembucha logo, sou um homem ocupado não tenho todo o tempo do mundo.

-  os traficantes senhor estão matando uns de nossos entregadores...

- só pode estar de zuação com minha cara né - os olhos perplexo - vocês estão com medo de uma porra de traficantes - digo batendo as mãos na mesa. - que caralhos de máfia vocês são - digo ríspido - a época de fracasso que vocês já era- falo os olhando - temos que impor o respeito de nossos nome, a época de vocês ficarem sendo prejudicados por um bando de noiados passou - digo firme e eles me encaram - nós somos a merda da máfia mexicana - falo alto - e ninguém pode nos ameaçar.

- isso - André falou alto e todos os encararam, vi ele abaixar lentamente e eu continuar os olhando firme.

- entenderam - digo e todos respondem em coro.

- sim senhor.

- ótimo - falo - não quero que uma vergonha dessa torne a ocorrer - falo e todos se mantém sentado enquanto o meu subchefe Hernandes começa a falar.

Aceno para que Paulo chegue ao meu lado e ele bem correndo todo desengonçado com seus sapatos sociais.

- sim senhor... - ele prolonga o final da frase e me encara - o seu cabelo senhor? Quem ousou em fazer isso - pergunta para mim.

- eu que fiz - digo e sua expressão de assustado se transforma em um sorriso.

- eu ia perguntar isso mesmo, pois quem ousou fez algo muito bom - fala tentando concertar e eu reviro os olhos.

- não posso raspar minha cabeça que já vira motivo de fofoquinhas aqui ?- digo sério e ele ri sem graça - invés de ficar preocupado em como corto meu cabelo gostaria de saber onde posso encontrar esse arruaceiros que estão querendo bater de frente comigo.

Ele me olha assustado e olha para os lados.

- eles ficam na praça da periferia, sempre estão lá.

- e o líder - pergunto e ele me encara.

- lá também - diz e sorrio de lado.

- com licença senhores, mas eu estou indo resolver esse problema - falo cortando o discurso de meu subchefe e todos me encaram sem acreditar.

Saio da porta em direção da saída e escuto passos correndo em minha direção.

Olho para trás e vejo os três guardas mais fiéis e desengonçado que eu poderia ter.

- onde vocês estão indo - falo quando os três chegam ao meu lado.

- com o senhor - diz Paulo.

- vamos proteger o senhor - diz Pedro

- ou apenas assistir o senhor matar eles - fala André sobre o olhar repressivo de seus companheiros.

Entro no carro e sigo até onde fica essa praça na periferia,  tento me concentrar mas fica complicado com os três discutindo entre si de o porque Paulo sentou na frente.

Tento focar na direção até finalmente chegar no local.

Paro o carro e desço e os dois vem apreensivo em meu lado.

Avisto uma roda com cinco homens, sendo dois bem armados e um que está no centro provavelmente o líder.

Me aproximo abrindo o botão do meu terno e eles me encaram levantando a sombrancelha.

- o engomadinho acho que está bem longe de casa - um fala e todos começam a ir.

- isso a casa de brechó fica para esse lado - fala apontando para a direita e todos riem.

começo a rir e eles fecham a expressão.

- tenho que lhe dizer meu caro que fiquei extremamente chateado pelo o que disse de meu terno - falo sorrindo e ele continuam me encarando - esse é um Ermenegildo Zegna falo arrumando as abotoaduras da manga, só esse terno aqui deve custar a sua casa - falo e vejo a expressão de raiva no rosto deles - mas infelizmente o seu mal gosto de vestimentas não foi o meu foco da visita de hoje - falo meus guardas ficam em meu lado.

A praça está vazia, possui apenas outos dois grupos de jovens afastados usando drogas.

O grupo de traficantes me encaram como raiva e vejo os armados exibindo suas armas.

- acho que não sabe com quem está se metendo parça - o líder deles diz e os demais mantém uma expressão de deboche.

- eu acho que vocês que não sabem com quem está lidando - digo o encarando fixamente.

- olha aqui...

O líder mal fala e eu atiro em sua cabeça, vendo o corpo cair no chão sem vida.

Todos os encaram assustados e pegam as armas mas os meus guardas já as tem apontada a Eles.

Eles permanecem em choque e eu os encaram falando em alto e bom tom.

- agora a palhaçada acabou - digo sobre os seus olhares enquanto ajeito minha arma - Alexandre não é mas o líder da máfia Gonzalés, agora sou eu - falo firme e eles me encaram assustados - agora as coisas aqui vão mudar - falo - não venderam mas drogas nenhumas sem serem as minhas - falo mais alto - não faram mais merda nenhuma sem passar por mim - continuo - agora o México não está mais disponível para ninguém, a não ser eu - falo e eles já estão quase querendo correr com medo. - Agora quem comanda o México tem nome - falo - e ele é MATTEO FONTANA - digo sorrindo - e quem ousar em me desafiar, irá morrer.



TUDO POR ELA - Livro 2 Duologia "IRMÃOS FONTANA"Onde histórias criam vida. Descubra agora