O TUTOR || Minsung

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Jisung.

Acordei bem cedinho, ainda era cinco da manhã. Ponho toda minha roupa e saio do quarto sem fazer barulhos como noite passada e sigo em direção as escadas, desço com cuidado e antes de meter o pé daqui, escrevo um bilhetinho dizendo que tinha que ir pois tinha um compromisso importante.

O que era mentira.

Eu estava era fugindo.

Corro em direção ao portão finalmente respirando aliviado por ter conseguido sair sem alguém me ver, não queria olhar na cara do Minho depois do que aconteceu noite passada. Só em lembrar, já me sobe uma vergonha sem pudor.

Caralho, eu peguei no amiguinho dele.

Que ódio dos meus instintos de safado!

Mas quem resistiria aquela benção de Deus quase sem roupa, uma tatuagem de cobra descendo para baixo e aquele sorriso fodido que acaba com qualquer sanidade? Ninguém!

Confeso que queria o beijo dele, nossa... Eu queria até demais. Só que, lembrar de quê eu seria apenas mais um na lista infinita dele, me quebra. Eu sabia que seria assim, não sei porquê estou tão chateado.

Ah, não é com ele. É comigo mesmo.

Ontem teve a discussão com a ex mulher dele e nem se quer ouvir nada sobre da sua boca. Eu sinto, no fundo da minha alma, que ele ainda sente algo por ela.

Sei lá, eram casados. Ela o deixou por outro e nem se quer preocupou-se com seus filhos, só foi. Nem sei como aconteceu o divórcio, mas sei que não foi pacífico como esperado.

Bem, não é da minha conta. Eu estou lá pelas crianças e só, nada mais. Eu devo pensar nisso agora pra não cair na laia do meu chefe mais, eu que sairei machucado no fim se continuar babando por ele dessa forma.

Quando chego na minha casa, eu entro e sento-me no sofá pequeno querendo descansar minha mente perturbada deste que comecei a trabalhar naquela casa. Eu deveria pedir demissão, só que... olhar Jihye, Subin e Jaein já me faz desistir na hora, não consigo mais deixá-los sem quebrar meu coração.

Como fui me apegar tão profundamente nessas crianças? Que caralhos!

Tomo um banho rápido e visto meu querido shorts Juntamente de uma grande blusa vermelha que usava pra malhar, na minha época de hétero top. Passo um perfume simples e faço todas minhas higienes pessoais e sento finalmente na cama, querendo cochilar por algumas horas, talvez dias.

O tanto que meu corpo aguentar.

Não deu, bateram na minha porta.

____ Que porra! Não posso nem dormir mais, deveria ter ido morar em outro lugar, assim ninguém saberia onde é. ____ Reclamando, eu vou atender essa desgraça.

Abro com raiva vendo Seungmin e Jeongin lá, em plenas sete horas da manhã os infelizes estão aqui. Só vieram pra perturba minha paz, servem apenas pra isso.

Jeongin entra como se fosse a casa dele e joga-se no sofá, sorrindo fofo enquanto pega o controle da TV.

Folgado!