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Jisung.
O dia amanheceu estranho hoje, nublado e parecia que choveria horrores pela tarde. Mas deixei de lado pois já estou acostumado com esses dias, nada na minha vida é normal mesmo.
A escola pediu ajuda de alguns professores para uma pequena limpeza e encontrar objetos perdidos no meio daquele incêndio horrível. Eu aceitei de prontidão pois queria ajudar e já estou irritado em ficar dentro de casa o dia todo com as crianças, essas que já tinha ido pra escola.
Os três tinham eventos de final de aula lá e ficariam o dia todo na escola. Um dos motivos por eu ter aceitado ir. Minho também está bem ocupado com as coisas da delegacia, a prisão de alguns capangas do assassino resultou em muitas provas, descobriram onde ele morava e com quem. A ex mulher dele depôs dizendo que o mesmo era do mesmo jeito em casa, terminou com ele pra preservar sua vida. A mãe dele foi morta com cinquentas facadas por ele mesmo, pai sumiu no mundo e irmãos cortaram contato com ele por medo.
Ou seja, o cara é o capeta em forma humana.
Não quero nunca o encontrar pessoalmente, eu surto. Ou morro de vez.
Arrumo minhas coisas na bolsa e saio da casa de Minho, tranco tudo e vou no carro das crianças, ele deixou eu usar.
Depois que finalmente assumimos nossa relação, as brigas acabaram e uma união imensa surgiu entre nós dois. Nos compreendemos apenas com o olhar, cuidamos de tudo sem precisar mais de ajuda, Félix pôde finalmente ir morar sozinho no seu apartamento. Minho e eu estamos tão bem que sinto borboletas no estômago só em falar ou pensar nele, nossa conexão é imensa.
Sei lá, o amor que sinto por ele está tão diferente. Maduro. Sorrio lembrando de ontem que assistimos diversos desenhos pois Jaein insistiu, Subin e Jihye encheram nossa paciência atrás de pipoca doce e Minho teve que por as mãos na massa, fazendo.
Encontrei finalmente a família que sempre sonhei.
É tão bom.
Me sinto leve, livre e feliz.
Chego em frente ao colégio que tornou-se cinzas com alguns professores que conheci, desço do carro indo até eles e os comprimentando.
____ Jisung, você veio. ____ A orientadora apareceu sorrindo.
Dou um sorriso envergonhado.
____ A senhorita me obrigou, não pude negar.
Ela riu dando um tapinha no meu ombro, dizendo que era mentira.
No máximo, havia umas dez pessoas ajudando. Todos trabalhadores daqui.
____ Bem, encontrem tudo que ainda possa ser usado e montem um esquema perto. O governo pediu que visse tudo e entregasse em suas mãos, a escola séria construída novamente. ____ A reitora daqui disse, pegando sacos e dando-lhes pra nós.
E nisso, fomos começar logo aproveitando que a chuva não havia desabado na gente ainda, pois irá chover, e muito! Só pelo vento e trovões que cobriam o céu.
Tinha muitos restos da escola jogado no chão, daria um trabalho e tanto para ser reconstruído, demoraria demais. O bom que não fiquei parado, Seungmin realmente me conseguiu o emprego e agora fico na parte da manhã na cafeteria.
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O TUTOR || Minsung
Roman d'amour[ CONCLUÍDA ] A ponto de ter que morar na rua, Jisung se vê na decadência de ir atrás de emprego urgentemente ou teria que voltar a morar com seus pais e é tudo que não quer. Gosta de sua independência que foi conquistada com muito esforço e perseve...