– Que droga é essa? – disse Zumbi, enquanto tentava manter distância da estranha fumaça que saia do solo.
– Kizin: Névoa de Xibalba! – disse Ah Puch, forçando o cabo da foice contra o solo.
A densa névoa roxa subia pela rachadura, cada vez mais cobrindo o chão da arena.
– Isso não me parece muito animador – disse Lampião, assistindo atentamente do camarote da humanidade, sentado em um largo sofá vermelho, juntamente com Brunhilda e Alexandre. A valkiria parecia assustada.
– Que substancia estranha é essa? – disse Paracelsos, assistindo perplexo – não se parece com nenhum material que eu conheça.
Na arena, Zumbi tentava manter distância do gás, mas era extremamente difícil, a substância se espalhava pelo chão.
O lutador da humanidade pulava o mais longe possível, mas a nevoa continuava avançando.
– Não toque nessa coisa! – disse Sigridrífa em sua mente.
– E o que acha que eu tô fazendo? – respondeu ele – De onde está vindo essa coisa?
– Fuja enquanto pode, humano – disse Ah Puch, enquanto gargalhava e avançava sobre ele – não existe ninguém capas de resistir a névoa de Xibalba!
Zumbi já estava próximo à parede, não poderia recuar muito mais.
O deus pulou para cima dele, avançando enquanto rotacionava sua foice.
Com um golpe de cima para baixo, Zumbi desviou por pouco. O corte criou uma onda de vacou, atingindo o solo com tudo. Com suas correntes, Zumbi deu um forte chute, mirando a cabeça do adversário.
Antes de perder sua cabeça, Ah Puch conseguiu bloquear, segurando a corrente com sua mão, enquanto se preparava para outro corte com a outra.
Os nós das correntes começaram a brilhar e se retrair, diminuindo até quase desaparecer. Quando isso aconteceu, a corrente que Ah Puch segurava cortou a palma de sua mão, mas ele não parecia se importar com o ferimento. Segurou a foice com as duas mãos e golpeou, desta vez, de baixo para cima.
Com as correntes das mãos, Zumbi segurou a arma, impedindo o corte.
Era uma disputa de força, enquanto o deus tentava soltar sua arma, o humano a mantinha presa ao solo.
– Nada mal – disse o deus – você até que é dos bons.
Zumbi apenas encarou o deus, sem dizer uma palavra.
De repente, Zumbi soltou a arma.
A foice, que estava sendo forçada, continuou seu trajeto. Ah Puch não conseguiu controlar sua força e acabou levantando sua guarda.
Com a enorme brecha, Zumbi golpeou o deus com suas correntes, criando um enorme corte no estômago do deus.
– Boa! – disse Sigridrífa em sua mente.
– Poderia ter sido melhor – disse o guerreiro – não esperava que a pele dele fosse tão resistente.
Ah Puch mantinha distancia, enquanto olhava seu ferimento.
O corte era profundo, parecia ter perfurado alguma artéria, sangue jorrava intermitentemente.
O deus encarava o sangue, que escorria por todo seu corpo, mas a única coisa que fazia era sorrir.
No camarote dos deuses maias, Ixchel parecia preocupada, assistindo em silêncio.
O deus começou a andar lentamente de costas, se distanciando do humano.
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Ragnarok - A última Esperança
ActionO que aconteceria se os deuses decidissem por um fim na crueldade humana, extinguindo a espécie inteira? Foi pensando nisso que uma Walkiria, uma semi-deusa, chamada Brunhilda estudou sobre o Ragnarok, um torneio divino, em que humanos e deuses deve...