CAP XXXII - Armadura

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- Agora diga, imperador - Disse Ares enquanto prendia seu escudo em seu braço - como deseja que eu te mate?

No outro lado da arena, Gengis terminava de arrumar sua tala improvisada, que prendia seu braço quebrado no lugar.

- Vejamos... - disse enquanto carregava seu próximo disparo contra o deus - Da primeira vez que morri, foi com a cabeça arrancada, porque não tenta isso novamente, pode ser que ela ainda esteja meio solta!

Um disparo é feito. Ares o bloqueia novamente com o escudo.

- Que seja, então! - o deus começa a andar na direção dele - considere esse seu último desejo!

Lentamente, Ares se aproxima, usando Pólemos para rebater cada flecha disparada contra ele.

Gengis continua disparando, ainda se acostumando com o braço. Não foi uma fratura exposta, então não havia sangramento, mas sua mobilidade foi reduzida severamente.

- A velocidade dele diminuiu - Ares pensava enquanto caminhava em sua direção - mas ainda tem energia, eu sei que tem. Sua velocidade diminuiu, mas o poder das flechas parece ter estagnado... Estranhamente...

No meio da Arena, Ares para, ainda refletindo as flechas que eram lançadas contra ele.

- O que ele tá fazendo? - Gunnr perguntou na mente de Gengis.

- Não me pergunte. Independente de continuar andando ou não, com um escudo desse tamanho, as minhas flechas não vão atingi-lo... Acho que tive uma ideia.

- Qual o problema agora? - no camarote dos deuses gregos, Hera olhava a luta. Gengis e Ares estavam a mais de 100 metros de distância um do outro, nenhum dava um único passo, mas Gengis continuava disparando, mais lentamente do que antes.

- Não me pergunte - Zeus também parecia intrigado - ele deve ter notado alguma coisa...

Na arena, as flechas continuam sendo rebatidas pelo escudo. Ares observava o impacto delas cuidadosamente.

- Humm... Eu me pergunto, e se eu...

Ares, por um momento, abaixa seu escudo, levando uma flecha diretamente no estômago.

No camarote da humanidade, Brunhilda se levanta da sua poltrona imediatamente.

- O que foi isso? - Athena pergunta, surpresa.

- Ok, isso foi... Inesperado - Alexandre comenta, tão surpreso quanto elas.

- G-general?? - Phobos perguntou intrigado, enquanto Deimos estava surpreso demais para falar.

Sem perder tempo, Gengis continua atirando, mas suas próximas flechas são rebatidas novamente pelo escudo, apenas aquela atravessou sua guarda.

Atrás de sua proteção, Ares contínuo observando os disparos, as vibrações que o impacto causava em seu escudo.

- Então esse é o seu truque...

Ares começa a andar novamente em direção ao humano.

- Eu descobri seu segredo, humano! - o deus grita, enquanto avança.

- Bom, então compartilhe com o resto do público! Não é como se eu estivesse tentando esconder nada, de qualquer forma!

Gengis para de disparar. Ares percebe e abaixa seu escudo também, parando de avançar novamente.

- Sua valquíria! Como vocês chamam, mesmo? Volund. Primeiramente, ela não é seu arco. Isso seria muito simples.

- Você tá achando que eu seria esse pedaço de madeira velha?? Eu vo acaba com a tua raça, mermão!

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⏰ Última atualização: 10 hours ago ⏰

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