Capítulo 28

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Sinto minhas pernas trêmulas, meus joelhos estão aguentando o peso do meu corpo, minhas mãos amarradas a frente do corpo fazem meus seios baterem contra o acolchoado, meu pescoço sendo repuxado de um lado com a bochecha esquerda esmagada contra o colchão.

Por estar de quatro sinto minha boceta estreita, há um plug nela e está vibrando em uma velocidade mediana, mas o que está me esgotando o juízo é aquele homem por trás de mim.

Fodendo meu cu, minha alma e todas as minhas incertezas.

Engraçado comparar meu rabo com a alma, mas porra... Enquanto ele me fode eu perco tudo de mim. A sensação é incomparável, sinto que vou me desfazer, que ele vai me quebrar no meio, que não vou aguentar mais ficar de pé depois que isso acabar.

Como se Orfeu finalmente conseguisse me arrancar tudo, ele conseguiu me fazer esquecer qualquer outro detalhe mundano enquanto eu gozo naquela porra de plug e ele me fode por cima, aquele piercing acabando comigo, a cabeça grossa alargando-me mais e mais, meus pensamentos se esvaindo enquanto me perco no prazer.

Caralho, Joana — sua voz sensual esta mil tons mais rouco do que já vi, o que me faz estremecer e puxar as cordas tentando me fundir ainda mais nele. — Aguenta gozar mais querida?

Agora entendo o porquê de ele ter me pedido para vir de rabo de cavalo, Orfeu puxa meu rabo toda vez que vai mais fundo, ele monta de vez em mim e me fode até o talo enquanto sussurra putarias no meu ouvido.

— Sim, sim, por favor — imploro sem nenhuma vergonha ou dúvida do que quero. Ele.

— Gosta de ser fodida assim? — assinto esfregando minha bochecha no colchão. — Imagina quando eu te foder junto com outro...

— Orfeu... — abro meus olhos e me deparo com as pedras negras e dilatadas daquele homem.

— Você vai aguentar, meu anjo? Vamos te foder exatamente assim, mas ao invés de um vibrador vai ser outro cacete te fodendo comigo — suas palavras me causam um arrepio que sobe pela minha espinha, sinto minha boceta apertar o pau de borracha que me fode, fazendo o mesmo com o Kalyvas que fica ainda mais sem espaço dentro de mim.

— Eu... Orfeu — gemo confusa quando ele desfere um tapa ardido em uma das bandas da minha bunda, o que me faz contrair de novo, apertando-os.

— Está decidido, Joana — ele traz a mão até minhas bochechas e me faz inclinar até nossos lábios ficarem frente a frente. — Preciso te ver delirando enquanto dois homens te fodem — choraminguei nos seus lábios quando ele os colou nos meus. — Concorda com isso?

Aperto minhas pálpebras, confusa, explodindo de tesão, com ódio do Orfeu estar me matando de prazer e por querer tudo o que sai dos seus lábios pecaminosos.

Dois homens.

— Eu não vou conseguir — afirmei o óbvio enquanto sinto-o me alargar mais enquanto ele acelera a penetração no meu rabo.

— Vai sim, Joana... E ele vai amar foder essa sua bocetinha gulosa — garantiu puxando meus cabelos e sugando meus lábios. — Só não sei se vou deixá-lo foder esse rabo gostoso.

— E por que não?

— Porque agora ele é meu e eu sou muito egoísta com o que me pertence.

Não precisei de muito para me perder em mais uma torrente de puro prazer, me entendam, Orfeu Kalyvas já é uma tentação para se lidar, agora, Orfeu Kalyvas feito a máquina de foder que é, comendo meu rabo como se fosse a melhor coisa que já fez na vida, isso sim é impossível de fingir costume.

SHARBERTY - A Liberdade InexploradaOnde histórias criam vida. Descubra agora