Capítulo 21 - POV. Orfeu Kalyvas

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Meu corpo todo sente o seu. Assisto fissurado meu pau se afundar nela, batendo até o limite e voltando até o piercing pular para fora, e então eu volto, apreciando feito um doente os sons que sai do fundo da sua garganta, a essa altura a voz doce chega a estar rouca, de tanto que já a tive gritando no meu cacete.

E eu não sinto cansaço, só fome. Fome dos seus gemidos; da sua boceta me apertando, da sua pele rosada que se avermelha por onde meus dedos rastejam, apertam, se deliciam com a carne macia.

— Orfeu, eu vou...

Deliciosa.

Gostosa para caralho.

Sua boceta me aperta mais, as mãos vem até o meu rosto e isso me deixa fora de mim.

Me afundo na boceta melada e giro nossos corpos, fazendo assim minhas costas bater na parede e minha bunda no chão, sentando com a danada no meu colo, me montando até o talo. Seus seios colaram no meu peito, peguei suas mãos e levei os dois punhos até suas costas, segurando-os firmes com meus dedos, já que não posso contar com a porra das amarras que ela conseguiu soltar.

— Não, por favor — Joana gemeu contrariada quando a impedi de me tocar novamente, estufando os seios deliciosos na altura da minha boca, choramingando sem parar de rebolar no meu pau, me incitando a voltar com os movimentos.

— Quem diria que é essa gata indomável na cama, senhorita Sharp — sussurrei lambendo os seios pontudos que se exibiam para mim, um de cada vez, demoradamente, aproveitando-me do seu desespero crescente enquanto meu cacete descansa dentro dessa grutinha insaciável.

Joana soltou um gemidinho de protesto e conseguiu firmar os pés no chão, permitindo assim que ela subisse e descesse, me tirando e atolando até suas coxas baterem nas minhas, causando uma onda de prazer nas bolas que quase me fez esporrar.

Quando o assunto é sexo sou conhecido pelo meu autocontrole, o único lugar que o tenho, mas essa pequena diaba brasileira consegue me tirar ele sempre que essa bocetinha baba no meu pau.

— Me fode Kalyvas, quero forte, vem — ela teve que descer a cabeça para encontrar meus lábios, devorando-os, envolvendo-me na sua bolha de perdição, me levando ao precipício.

Firmei a sola dos pés no chão ganhando segurança nos calcanhares e impulsionando o quadril passei a fodê-la como me pediu, segurei forte seus punhos jogando-a para baixo, firmando-a sobre o meu pau, enquanto meu quadril se fundava para cima, se atolando repetidas vezes, até tê-la gritando palavras que nem meu português avançado é capaz de captar a essa altura.

Joana se faz de regada, mas percebi nessas últimas horas que ela adora a pegada mais forte, o que a torna cada vez mais meu ponto fraco. Ela consegue acabar com cada gota de sanidade e domínio do meu corpo, jogando-o para longe quando sinto o seu cheiro, ainda mais quando o cheiro não é só do perfume na sua pele, e sim do seu desejo pelo meu pau.

A primeira vez a tive amarrada na cama, assistindo seu corpo se entregar ao que tanto deseja, testando como ela se sentia com algumas limitações. Tentei lhe privar a visão, mas tive que me livrar daquela merda assim que não resisti a vontade de vê-la sugando-me até engasgar; precisava ver seus olhos marejar, sua bochecha dilatar, sua língua me tomar, suas pupilas divagarem e seu peito acelerar com todo o ar que meu cacete duro lhe tira.

E quando achei que meu prazer não conseguiria ser mais elevado, ela ejaculou litros em mim, nos misturando com o seu prazer, gemendo sem entender o que acontecia com seu corpo. Ela já teve o squirting outra vez, mas talvez não tenha o sentido como agora, com tamanha intensidade, a ponto de deixar-nos completamente molhados, a ponto de eu ter que trocar o colchão mais tarde.

SHARBERTY - A Liberdade InexploradaOnde histórias criam vida. Descubra agora