Dezesseis

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Segunda-feira

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Segunda-feira. Primeira vez que não acordo animada para ir ao colégio, as coisas ainda pareciam estranhas entre mim e a Anna e sei que tudo isso foi por minha culpo, pois até então ela deu aquela proximidade para conversarmos sobre o assunto. Não faço ideia de quantas vezes entrei no chat para ver se ela estava online com a esperança de que fosse me mandar uma mensagem ou algo do tipo, mesmo que obviamente isso tivesse que partir de mim agora.

Enfim, levantei da cama e no momento em que fui colocar os pés no chão senti alguém resmungar me fazendo saltar para o lado. Olhei para o chão e notei os quatro rapazes deitados por toda parte do meu quarto. Jun-Seo, Asher, Xavier e Noah. Por um momento havia me esquecido que eles dormiram aqui ao fazermos uma festinha do pijama.

Ouvi alguém bater na porta e fui ver de quem se tratava.

— Ah, bom dia, Guilhermina.— Cumprimentei minha empregada com um sorriso no rosto.

— Bom dia, minha... — Parou assim que viu os menino se levantando feito zumbis do chão. — Filha? — Arregalou os olhos.

Guilhermina, precisou se afastar por uns tempos para cuidar dos seus filhos que moravam com o pai em outra cidade, fora resolver outros assuntos familiares. Então ela não conhecia meus novos amigos, pois sempre que eles vinham aqui ela não estava. E eu sei, parece bem estranho entrar no quarto de uma moça e encontrar tantos homens assim, mas eles eram só meus amigos e minha mãe também não se importava em tê-los aqui em casa.

Asher já perguntou várias vezes se minha mãe era casada e se ele podia ser meu padrasto, mesmo sabendo que meu pai estava em casa. Os outros chamavam minha mãe de tia e puxavam o saco dela o dia inteiro! Dessa forma eles ganhavam uns pontinhos a mais.

— E ai, tia, o café tá pronto? — Xavier questionou com a voz arrastada de sono.

Jun-Seo deu um tapa de leve na cabeça dele.

— Cadê a sua educação? — Repreendeu. — Bom dia, senhora, poderia me dizer se o café já está na mesa?

Xavier foi até ele.

— Tá zoando com a minha cara!? Você falou a mesma coisa que eu.

— Pode ter o mesmo significado, a diferença está na forma que eu me expressei. Não trate essa senhora como se fosse a sua empregada.

— Cacete, que cara chato! — Colocou a mão na cara indo até o banheiro.

Os outros e até mesmo Guilhermina deram risada. Ela agradeceu pela forma que Jun-Seo á defendeu, mas avisou que também não era para tanto. Avisou que o café já estava na mesa por fim. Concordamos, então ela se foi.

Os meninos foram até a porta com intenção de sair, mas eu parei eles no meio do caminho.

— Qual foi, Rebecca? Eu tô morrendo de fome! — Noah resmungou.

— Ninguém sai desse quarto enquanto não se aprontarem para o colégio! Quero todo mundo de banho tomado e uniforme no corpo. — Cruzei os braços me apoiando na porta.

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