Para a minha querida professora de Francês, por ter me ensinado que a vida não é um conto de fadas.
OBS: Leiam essas obras na ordem que quiserem, mas o aconselhável é ler Meraki primeiro.
OBS: PLÁGIO É CRIME!
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O pátio do colégio estava lotado por diversos alunos do ensino médio, pois finalmente havia chegado a confraternização. Não quero tocar mais no assunto de ontem, o restante do tempo que passei no colégio evitei me encontrar com a professora Anna Laquintinie. Jun-Seo quis saber o que havia acontecido, mas não me senti a vontade para dizer. Contar como as coisas tem sido complicadas faz com que as coisas pareçam ainda mais real, infelizmente eu tive que acordar do meu sonho patético e totalmente clichê.
Meu ânimo também não era um dos melhores e os meninos começaram a desconfiar. Asher até veio me perguntar se eu estava tendo problemas com as minhas notas, pois sempre que eu entrava no colégio, saía com um mal-humor elevado. Pedi para que eles não se preocupassem, uma hora essa fase ruim passaria, eu me formaria e esqueceria de uma vez por todas essa história.
— É com um enorme prazer que venho parabenizá-los pelo ótimo desempenho acadêmico que vocês vem tendo. — Diretora Forbes dizia. — Nossos professores também estão muito orgulhosos e alguns até fizeram questão de trazer uma palavrinha para vocês.
Olhei para o palco que eles haviam montado e fiquei observando a Anna de longe. Todos os professores estavam enfileirados, alguns alunos fizeram até uma votação para escolher os que iriam trazer essa pequena “palestra” e sinceramente, Anna não era tão querida, quase não teve votos. Meus amigos até zoaram com a minha cara, dizendo que os dez porcento de votos que ela teve veio da minha parte. Mal sabia eles que eu nem fiz questão de participar dessa.
A professora Anna usava um vestido longo preto, simples, mas que deixavam as suas curvas impecáveis. Nunca achei que o preto combinasse tanto com a cor loira de seus cabelos, os olhos azuis e as bochechas levemente rodadas. Cheguei a conclusão que independente de tudo o que sentia por Anna, a admiração era uma delas. Um dos sentimentos que me cercavam.
Isso era fato.
— Rebecca! — Senti alguém me cutucando, fazendo eu acordar de todos esses devaneios.
— O quê foi, Noah?
— Vamos lá nos fundos beber antes que acabe os discursos.
— Sim, vamos. — E o segui.
Demos uma fugidinha para o lado de fora do colégio e sentamos em um canto afastado de todos. Achei que só teriam nós cinco, mas Xavier convidou mais umas garotas.
Fizemos uma rodinha e ficamos jogando conversa fora.
Peguei uma garrafa de whisky e bebi direto da boca.
— Por quê você não nos apresenta? — Uma das moças perguntou.
Xavier assentiu e foi apontando.
— Essas são a, Ellie, Spencer, Izabel, Monique e Emma. — Das cinco meninas eu só conhecia as duas últimas, infelizmente. — Agora eles são, Asher, Noah, Jun-Seo e Rebecca.
