Só avisando que aqui eu n encontrei mais gifs da "Anna" loira, entt relevem KSKSK
Estávamos deitadas e abraçadas no seu sofá. Anna fazia cafuné em mim e vez ou outra virava meu rosto para me beijar. Era uma sensação gostosa, eu me sentia bem e segura em seus braços.
— Você está com fome? Posso preparar um lanchinho pra gente.
— Sim, eu adoraria.
Anna assentiu, depositou um último selinho nos meus lábios antes de se levantar.
— Anna, posso tomar um banho aqui? Estou cansada do uniforme e do ambiente do colégio impregnado no meu corpo. — Sorri meio sem graça.
— Pode sim. Vai indo na frente que depois eu te empresto uma peça de roupa.
Concordei. Levantei do sofá e fui em direção do seu quarto, onde ficava o banheiro também. Quando cheguei no cômodo, tirei meu uniforme deixando sobre a cama para que depois eu guardasse. Finalmente eu pude entrar de baixo do chuveiro.
Deixei que a água morna caísse insistentemente pelo meu corpo, enquanto sentia-me relaxada. Alguns minutos se passaram até que Anna batesse na porta avisando sobre a roupa, concordei desligando o chuveiro em seguida. Não queria abusar. Peguei uma das toalhas livres para esconder a minha nudez.
— Obrigada, Anna. — Agradeci ao ver a roupa sobre a cama.
— Imagina, minha querida. Veja se essa roupa serve.
Balancei a cabeça em concordância. Mas antes de me vestir, avistei uma moldura em cima da mesinha de cabeceira. Era a Anna e seu marido. Fiquei encarando aquela foto por longos segundos.
— Esse é o seu marido? — Perguntei mesmo que eu já tivesse as respostas.
— O quê? — Se virou. — Ah... Sim... Esse é o Ferdinand.
— Sei.
— Bom, acho melhor você vestir a roupa para ver se serve. — Incentivou tentando mudar de assunto.
Tirei a toalha sem me importar com a sua presença. Anna havia me emprestado um vestidinho preto, que felizmente caiu feito uma luva no meu corpo.
— O quê achou?
— Fantástico, seu corpo é lindo então tudo te caí bem.
Sorri. Ela me estendeu um hidratante novo que havia comprado para experimentar, agradeci pegando-o de suas mãos. Passei pelo meu corpo, inclusive o pescoço.
— O cheiro é ótimo, quer sentir?
Ela fez que “sim” com a cabeça. Me aproximei e Anna se inclinou para cheirar o meu pescoço.
— É uma delícia... — Mordeu o lábio inferior. Se levantou e foi até a mesinha de cabeceira, tirando algo de uma das gavetas. — Tenta esse! — Me estendeu um hidratante labial.
Peguei de suas mãos e antes de passar, senti um cheirinho inebriante de morango. Por fim passei em meus lábios.
— É bom, tem cheiro de morango também.
— Posso experimentar? — Perguntou sugestiva.
— Óbvio, ele é seu! — Estendi o hidratante para que ela pegasse. Dei um sorrisinho travesso ao notar seus olhos azuis revirando.
— Não seja tola. — Jogou o hidratante em um canto aleatório me fazendo rir, me deitando na cama logo depois.
Anna subiu em cima de mim levando meus braços na altura da minha cabeça. Ela se abaixou para me beijar, sentia a sua língua se encaixar perfeitamente com a minha. Levei minhas mãos até a sua nuca, aprofundando mais o nosso contato. Mordi seus lábios cuidadosamente ao nos afastarmos.
— Tem razão, o gosto é de morango. — Sorriu.
Nossos olhares se prenderam por segundos inacabáveis. Só cortamos aquele contato visual quando sentimos um cheio de queimado impregnar no ambiente. Franzi a testa. Anna levantou em um pulo, contou que esqueceu a lasanha no forno e foi correndo tirar.
Fui atrás dela.
— Ah não... — Fiz bico vendo o estrago na lasanha.
— Me desculpa, amor, eu esqueci completamente. — Foi até a lixeira jogando a comida fora.
Estreitei os olhos.
Eu ouvi direito? A Anna estava mesmo me chamando de...
— Amor. — Falei em um tom inaudível.
— O quê disse?
— Você me chamou de amor. — Sorri orgulhosa.
— Foi automático. — Suas bochechas coraram. — Me desculpa, Rebecca.
Dei de ombros assentindo com a cabeça. Na verdade eu havia adorado o que ela falou, seu tom de voz saiu tão doce naquele momento. Anna pegou seu celular.
— Eu vou pedir alguma coisa pra gente comer.
— Tudo bem. — Apoiei o rosto entre a mão depois que me sentei no balcão da cozinha.
Anna fez o pedido, nós comemos cerca de uma hora depois que havia chegado, e no restante da tarde nós passamos grudadinhas no sofá.
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A Tout de Suíte?
RomancePara a minha querida professora de Francês, por ter me ensinado que a vida não é um conto de fadas. OBS: Leiam essas obras na ordem que quiserem, mas o aconselhável é ler Meraki primeiro. OBS: PLÁGIO É CRIME!