— E o quê seria? — Franziu a testa.
— Gostaria de comemorar a minha formatura ao seu lado. — Coloquei uma mecha de cabelo atrás da orelha.
— Não entendi.
— Olha, eu amo os meus amigos mais do que tudo... Mas você e o Jun-Seo eram as pessoas mais importantes da minha vida. — Senti meus olhos marejarem. — E bom, eu não posso passar com ele, mas ainda me resta você. Achei que nunca mais nos veríamos novamente e veja nós agora. — Explicava. — Só quero dividir esse momento tão especial com alguém que eu... Você sabe. — Sorri meio sem graça.
Anna ficou vermelha.
Ela guardou as mãos dentro do bolso e questionou o que eu gostaria de fazer agora. Então eu disse que lhe acompanharia até o hotel, nós abriríamos uma garrafa do meu vinho favorito, brindaríamos esse momento e depois eu iria embora. Ela concordou e em seguida chamamos um táxi.
Quando ele chegou e nós entramos no carro, ficamos olhando para fora da janela, não dizíamos absolutamente nada e muito menos nos olhávamos nos olhos. Parecia algo constrangedor? Sim, mas não me sentia dessa forma. Estávamos apenas formulando tudo o que aconteceu até agora, e está tudo bem.
Chegamos no hotel cerca de vinte minutos depois, era o mais próximo do salão.
— Serão dois quartos ou apenas um? — A recepcionista quis saber antes de entregar as chaves do quarto.
— Um só.
— Vocês são um casal? Porque se forem a gente está com uma promoção imperdível.
Anna me encarou ainda mais vermelha, coçou a nuca sem saber ao certo o que dizer.
Entrei na frente.
— Nós somos!
— Ótimo, já incluí a promoção no seu pagamento. O quarto será por algumas horas ou pela noite toda.
— A noite toda.
— Maravilha. — Pegou uma das chaves. — O seu quarto é número duzentos e trinta e seis.
— Obrigada. — Já deixei acertado o pagamento.
Fomos para o quarto em seguida e foi impossível não sentir o climão pesar depois que eu falei que éramos um casal.
— Fica tranquila, só falei que éramos um casal para a reserva sair mais em conta.
— Eu sei. — Seu tom de voz era quase inaudível.
Abri a porta e nós entramos.
Fui direto no frigobar e por incrível que pareça encontrei o meu vinho favorito. Tirei lá de dentro e mostrei para Anna com um sorriso, mas ela continuava séria. Me sentei na cama e pedi para que ela fizesse o mesmo, e ela fez, só que se sentou do outro lado da cama.
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A Tout de Suíte?
RomancePara a minha querida professora de Francês, por ter me ensinado que a vida não é um conto de fadas. OBS: Leiam essas obras na ordem que quiserem, mas o aconselhável é ler Meraki primeiro. OBS: PLÁGIO É CRIME!