Vinte e Nove

522 48 1
                                    

— E o quê seria? — Franziu a testa

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— E o quê seria? — Franziu a testa.

— Gostaria de comemorar a minha formatura ao seu lado. — Coloquei uma mecha de cabelo atrás da orelha.

— Não entendi.

— Olha, eu amo os meus amigos mais do que tudo... Mas você e o Jun-Seo eram as pessoas mais importantes da minha vida. — Senti meus olhos marejarem. — E bom, eu não posso passar com ele, mas ainda me resta você. Achei que nunca mais nos veríamos novamente e veja nós agora. — Explicava. — Só quero dividir esse momento tão especial com alguém que eu... Você sabe. — Sorri meio sem graça.

Anna ficou vermelha.

Ela guardou as mãos dentro do bolso e questionou o que eu gostaria de fazer agora. Então eu disse que lhe acompanharia até o hotel, nós abriríamos uma garrafa do meu vinho favorito, brindaríamos esse momento e depois eu iria embora. Ela concordou e em seguida chamamos um táxi.

Quando ele chegou e nós entramos no carro, ficamos olhando para fora da janela, não dizíamos absolutamente nada e muito menos nos olhávamos nos olhos. Parecia algo constrangedor? Sim, mas não me sentia dessa forma. Estávamos apenas formulando tudo o que aconteceu até agora, e está tudo bem.

Chegamos no hotel cerca de vinte minutos depois, era o mais próximo do salão.

— Serão dois quartos ou apenas um? — A recepcionista quis saber antes de entregar as chaves do quarto.

— Um só.

— Vocês são um casal? Porque se forem a gente está com uma promoção imperdível.

Anna me encarou ainda mais vermelha, coçou a nuca sem saber ao certo o que dizer.

Entrei na frente.

— Nós somos!

— Ótimo, já incluí a promoção no seu pagamento. O quarto será por algumas horas ou pela noite toda.

— A noite toda.

— Maravilha. — Pegou uma das chaves. — O seu quarto é número duzentos e trinta e seis.

— Obrigada. — Já deixei acertado o pagamento.

Fomos para o quarto em seguida e foi impossível não sentir o climão pesar depois que eu falei que éramos um casal.

— Fica tranquila, só falei que éramos um casal para a reserva sair mais em conta.

— Eu sei. — Seu tom de voz era quase inaudível.

Abri a porta e nós entramos.

Fui direto no frigobar e por incrível que pareça encontrei o meu vinho favorito. Tirei lá de dentro e mostrei para Anna com um sorriso, mas ela continuava séria. Me sentei na cama e pedi para que ela fizesse o mesmo, e ela fez, só que se sentou do outro lado da cama.

A Tout de Suíte?Onde histórias criam vida. Descubra agora