Quatro

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O resto da semana passou lentamente até que finalmente a sexta-feira chegou

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O resto da semana passou lentamente até que finalmente a sexta-feira chegou. O pior dia de todos para ir ao colégio, mas o que levantava meu humor, era saber quem daria aula hoje. Esses últimos dias quase não vi a Anna, ela também parecia me evitar ao que parecia. A dona da cantina avisou que a mesma havia devolvido os doces e que por isso o dinheiro retornará para a minha conta. Eu já esperava por isso, então não dei muita importância.

Me encontrei com os meninos na entrada do colégio antes de entrarmos juntos na sala. Jun-Seo me trouxera um presentinho que havia trago da Coreia, era uma espécie de chaveirinho com a inicial do meu nome na sua língua.

— Eu adorei o presente, obrigada, Jun-Seo. — E lhe abracei. Ele realmente havia prometido algo do tipo enquanto conversávamos no horário de almoço, só não sabia que ele traria tão rápido.

Os outros meninos começaram a zoar com a nossa cara.

— Jun-Seo e Rebecca, juntos passeando, logo vão estar se beijando... — Cantarolavam.

Asher e Xavier se aproximaram um do outro e começaram a encenar, com vozes melosas e tudo.

— Toma esse chaveirinho, meu docinho!

— Obrigada, Jun-Seo, você sempre tão atencioso!

— Ah vamos nos beijar, querida!?

— É tudo o que eu mais desejo, docinho!

Se aproximaram ainda mais, fingindo que estavam se beijando e até produziram o barulho. Obviamente nós rimos da sua cara, as aulas de teatro nesse momento se encontravam chorando. Só não queria que Jun-Seo levasse isso a sério, porque éramos só amigos e eu não curtia a fruta, mas uma hora ou outra eu trataria de contar.

Não fazia sentido esconder, e eles não eram do tipo que saíam espalhando as coisas. Bom, era o que eu esperava.

— Já para sala! — Ouvi seu tom de voz carregado de autoridade.

Sorri instantaneamente enquanto os meninos assentiam com a cabeça e saíam correndo. Eles pareciam um bando de crianças às vezes, já eu, fiquei parada no mesmo lugar.

— Não ouviu o que eu falei, senhorita Walsh?

Me virei lentamente e lá estava ela. Usava uma saia justa, uma camisa social branca com alguns botões abertos, um echarpe num tom avermelhado com alguns detalhes no azul, salto alto e uma postura invejável. Seus cabelos soltos á deixavam ainda mais interessante.

Céus, que mulher...

— Meu deus, a próxima parada é cardíaca!

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