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Assim que coloquei meus pés em casa minha mãe veio ao meu encontro

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Assim que coloquei meus pés em casa minha mãe veio ao meu encontro. Qua saudades eu estava dessa mulher.

—Que saudades minha linda — Me deu abraço — Você emagreceu heim, você comeu esses dias minha filha? — Perguntou toda preocupada.

—Eu comi sim, só que foi bastante correria — Ela semi cerrou os olhos em minha direção — E como a senhora ficou com a loja? O caio te ajudou?.

—Ele me ajudou siim, falei que era pra você ficar tranquila quanto isso — Deixei minha mala por aí e e fui andando atrás dela até a a cozinha — Agora me conte como foi lá, eles já falaram alguma coisa sobre a entrevista?  — Me sentei na mesa

—Ainda não mãe, mas estou confiante.

—Você arrasou minha filha, vi tudinho aqui de casa orgulhosa. Se eles não te contratarem, são uns burros — Dei risada.

Como eu estava sentindo falta da minha casa. Do cheiro delicioso que fica quando minha mãe está cozinhando, como nesse exato momento — Tá fazendo oque de bom heim? — Perguntei curiosa pois o cheiro estava divino.

—Estou fazendo feijoada — Falou enquanto mexia em uma panela com uma concha — Porque não chama o Gabriel pra comer com a gente?.

—Ele deve tá acupado — Dei um sorriso amarelo.

—E essa carinha aí? Oque aconteceu entre vocês?.

—Nada, não Aconteceu nada — Disfarcei.

—Te conheço Dandara, pode começando a contar.

—Gabriel disse que tá gostando de mim — Falei tudo de uma vez só fazendo minha mãe ficar surpresa e abrir um sorriso em seguida.

—E isso não é bom minha filha? — Disse animada.

—Não sei, tô confusa sobre meus sentimentos — Batuquei minhas unhas na mesa.

—Oque você sente quando tá perto dele?.

—Me sinto bem, ele me faz bem mãe.

—Então.

—Mas isso pode ser só sentimento de amigos.

—Eu acho que não, acho que você gosta dele. Mas você tá com medo de se machucar e de certa forma acaba ignorando seus sentimentos — Fiquei por minutos pensativa sobre isso, e talvez fosse isso.

Minha era a única pessoa que sabia que aquela história todo de o Gabriel estarmos ficando era mentira. Então a única que eu podia conversar abertamente sobre isso.

A gente estava duas semanas sem se falar e é bem provável que vamos ficar mais alguns dias porque ele tem jogo, e agora eu tô sentindo falta e isso talvez seja um sinal, mas eu tô tentando ignorar.

—Não vai chamar ele mesmo não? — Dona Vivian fala insistente.

—Acho que enho que pensar mais um pouco, preciso respirar e digerir tudo que aconteceu.

Ouvimos uma barulheira e logo meu irmão apareceu e atrás dele tava o Pec, aí gente não era possível — Como foi lá? — Caio sentou ao meu lado me dando um abraço.

—Foi tudo bem, agora é só esperar uma resposta.

—Eu falei que você é foda pra caralho — Meu irmão dizia toda animado —A gente te viu na tv, tava todo bonitona entrevistando. Tão bonita que o Gabriel não parava de olhar — Rolei os olhos.

—Tava linda mesmo — Ignorei o elogio do Pec e voltei meu olhar para o meu irmão.

—Deixa de ser idiota Caio.

—Eu não tô sendo idiota, o cara com maior cara de bobão te olhando. Essa meu cunhado é foda — Será que tô sendo tapada o suficiente ao não percebe oque tá acontecendo entre eu e Gabriel?.

—Tava mesmo, você formam um casal lindo — Minha mãe começou a por as panelas na mesa — Vão comer aqui meninos?.

—Depois de sentir o cheiro da sua comida não tem nem como negar né tia — Pec falou.

—Então podem se servir — Fui pegar o prato, já estava morrendo de fome , mas a mão do Pec foi mais rápida e tocou na minha me impedindo de pegar o prato.

—Deixa que eu te sirvo — Sorriu pra mim, e eu não entendi nada.

Esse homem só pode ter caído e batido a cabeça.

—Não precisa — Não dei uma resposta rude porque estava na frente da minha família. Ele apenas balançou a cabeça e tirou sua mão da frente. Peguei o prato e me servi, ainda sobre seu olhar.

—Aaa esqueci de falar a vocês — Minha mãe parou de comer — O pai de vocês me ligou, quer que vocês vão no aniversário da tia de vocês — Olhei pro meu irmão atenta a sua reação.

Meu não era o pai mais presente na face da terra, mas ele também não era um péssimo pai. Só se distanciou mais quando crescemos e ficamos adultos.

—Lembrou que a gente existe — Disse Caio rindo.

—Aniversario da tia Beta? — Perguntei curiosa.

—Sim, lá em Angra. Vai ser na outra semana, se eu fosse vocês eu iria, passar uns dias em Angra pra distrair a mente.

—E deixar a senhora sozinha com a loja? —  Perguntei preocupada — Não sei não mãe.

—Não se preocupe comigo não, eu tô ótima. Posso chamar uma amiga minha pra me ajudar — Colocou a mão sobre a minha dando uma leve apertada

—Eu vou ir só pra comer — Disse Caio — Vai chamar seu namorado pra ir junto?.

Pec me olhou atenta com uma cara nada boa — Você é chato. Não sei, se ele quiser ir.

Eu nem falando com o Gabriel estava.

—Tu vai Pec? — O Caio só pode estar de sacanagem, dei um leve chute nele por baixo da mesa pra vê se ele se toca.

—Não vai dá pra mim ir não, tenho jogo — Graças a Deus.

—Não vai dá pra mim ir não, tenho jogo — Graças a Deus

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Capítulo sem meta

Capítulo pequeno pra passar um pouco dos dias e eles ficarem mais um pouquinho longe.

Vocês quase me matando porque ficou sem atualização 🫣

𝐏𝐫𝐨𝐛𝐥𝐞𝐦𝐚 𝐏𝐫𝐚 𝐕𝐨𝐜𝐞̂ - 𝐆𝐚𝐛𝐢𝐠𝐨𝐥Onde histórias criam vida. Descubra agora