𝐏𝐫𝐨𝐛𝐥𝐞𝐦𝐚 𝐏𝐫𝐚 𝐕𝐨𝐜𝐞̂ - 𝐆𝐚𝐛𝐢𝐠𝐨𝐥

055

Desliguei a tela do celular jogando ele pra longe, levantei indo escovar os dentes e do banheiro ouvi o meu celular tocar pela milésima vez no dia.

Ou era a Dandara, ou alguém perguntando oque houve com a gente. Minha cabeça tá a mil desde ontem, então preferi desligar a merda do celular e ignorar a porra da internet e principalmente a Dandara.

Tomei uma ducha rápida e desci as escadas já arrumado pra ir no treino — Vai passar direto? Sem falar nada? — Minha irmã falou assim que eu passei por ela.

—Tô sem tempo — Falei.

—Gabriel, faz uma semana que você tá assim. Fugir do problema não vai resolver nada. Eu sei que você tá puto pra caralho, mas você tem que conversar com ela pra esclarecer as coisas. Ela não para de te procurar, tô cansada de dar desculpas de que você não está em casa.

—Eu sei, por isso tô tentando esfriar a cabeça  pra poder conversar com ela — Ajeitei a mochila nas costas — Mas não tá adiantando de nada. Eu acredito que ela nunca faria isso comigo, mas me mata só de pensar naquele filho da puta de graça com ela.

—Ela está desesperada atrás de você, não faz isso com ela — Minha família gosta mais dela do que de mim. Respirei fundo balançando a cabeça e me virei indo embora.

Entrei no carro tentando relaxar, oque tava quase impossível. Não demorou muito pra eu chegar no CT e assim que eu botei meus pés na porta, Matheusinho veio na minha direção.

—Preciso que você faça um favor pra mim.

—Não, Obrigada.

—Qual foi cara, só um favor. Custa alguma coisa? Tô tendo que suportar seu mal humor a semana toda — Virei o corredor sendo observado por algumas pessoas.

—Fala logo.

—Hoje.estou na lista pra fazer o exame físico, esqueci a merda da chuteira em casa. Tem como pegar uma na sala de uniformes pra mim?.

—Serio Matheus? Esse tempo todo que você tá aqui conversando comigo você vai lá e pega.

—Custa ou não ?

—Ta bom porra — Falo sem a mínima paciência.

Ele saiu correndo em direção a sala de exame e eu fui até a merda da sala, abri devagar, em seguida fechei e acendi a luz me deparando com a Dandara encostada na parade.

—Matheus não presta — Neguei com a cabeça.

—A ideia foi minha — Falou baixo se desencostando da parede — Você não atende nenhuma ligação minha e nunca está em casa.

Analisei que ela usava um moletom meu.

—Eu tava sem cabeça, na verdade ainda tô — Vídeo me sentando em uma das cadeiras que tinha ali e me livrando da mochila.

—Você não acredita que eu tenha feito isso, né? Você me conhece muito bem.

—Não, eu não acredito. Só não entendo o fato de que falaram que tinham um clima, pelo jeito vocês conversaram. E outra, você me falou que a festa era mais algo profissional.

—A gente conversou, eu fui simpática. Quando eu percebi que ele estava dando em cima de mim eu cortei ele — Virei o rosto ainda puto com a situação — E sobre a festa, meu patrão falou que era pra eu ir representar a empresa.

—Não tem essa de representar a empresa, alguém tava de interesse em você e ele não queria se comprometer com o cara e meteu essa pra você ir na festa, sabia que tu não ia aceitar — Cruzei os braços ainda sem encarar ela.

—É.... O Matheus falou isso, eu não tenho culpa Gabriel. Eu não sei como funciona esse meio, já você sabe.

—Oque ele falou pra você?.

—Ele deu em cima de mim Gabriel.

—Quero saber oque ele falou pô.

—Pra que? Pra você ficar com mais ciúmes?.

—Só quero saber — Falei baixo.

—Ele chegou em mim, se apresentou normalmente e elogiou meu trabalho. Em seguida me elogiou — Respirei fundo — Falou que me achou gata e eu falei que meu namorado também acha, ele insistiu pedindo meu número e disse que não tinha ciúmes.

Ri fraco — Ciúmes? Eu devo ter cara de otário pra ele né.

—Ele é idiota Gabriel — Parou na minha frente — Desculpa por causar tudo isso, eu vou consertar isso.

—Não tem como consertar as pessoas da internet entende da forma que elas querem — Ela ficou quieta e puxou meu rosto com as duas mãos me fazendo olhar pra ela.

—Dá você olhar pra mim? Pelo menos uma vez.

Encarei seu rosto vermelho e seus lábios rosados.

—Eu ainda tô muito puto com a situação, imagina eu saindo por aí em site de fofoca com alguma mina. Eu sei que você não tem culpa mas porra — Falei um pouco alto e puto.

—Ta bom Gabriel, eu já entendi que você tá puto. Eu já falei que vou dar um jeito e você disse que não vai adiantar de nada — Ela falou nervosa — Você tem que descontar a merda dessa raiva em algo, porque eu já falei que não tenho culpa — Falou alto a última parte.

Eu simplesmente levantei agarrando seu corpo e jogando ela contra a porta, ataquei sua boca com brutalidade, descontando todos meus sentimentos e enquanto sentia sua língua tocar a minha virei o trinco da porta trancando.

—Você não queria que eu descontasse em algo? Vou descontar no nosso sexo então — Dei um tapa no rosto dela — Abaixa — Falei autoritário e observei ela se ajoelhar na minha frente.

Ela não hesitou em nenhum momento, apenas fez oque foi mandado. coloquei  meu pênis pra fora e ela passou a língua em volta dele delicadamente. Em seguida enfiou tudo de uma vez fazendo movimentos com a boca com auxílio das mãos, e porra que delícia. Ela me olhava concentrado enquanto eu levava minha mão até seu couro cabeludo e puxava com força sentindo ainda mais sua boca em contato a mim.

Puxei com mais firmeza seu cabelo e senti que poderia gozar a qualquer momento, fiz movimentos rápidos descontando toda minha raiva — Caralho — Falei ao sentir que estava no ápice.

Ela pôs a língua pra fora pra receber minha porra, que espirrou um pouco em sua língua e em seu rosto. Percebi seu rosto tomou um tom avermelhado.

Ajudei ela a subir, ainda sem saber oque falar. Abri minha mochila pegando minha toalha e dando pra ela se limpar.

Enquanto ela se limpava eu a encarava — Você não vai falar nada?.

—Falar oque? — Ela me entregou a toalha, abriu o trinco da porta e bateu com força me deixando ali sozinho.

Desculpe a demora, estou sem tempo para escrever ❤️