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Tentei escutar oque os dois cochichavam no banco da frente, e nada

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Tentei escutar oque os dois cochichavam no banco da frente, e nada. Sério, eles falavam tão baixo e eu queria apenas escutar oque era tão secreto que eu não podia saber.

Assim que chegamos na minha rua, Fabinho parou o carro do outro lado.

—Tchau gente, obrigada pela noite — Falei descendo do carro e atravessando a rua, e logo em seguida ouvi o carro do Fabinho indo embora. Assim que ia abrir o portão senti uma respiração bem no meu pescoço.

E eu já comecei a me desesperar e pensar em mil formas de como me defender, pela sombra que se fazia no portão parecia um homem. A forma mais certa era virar e já mirar nas partes baixas e foi isso que eu fiz, me virei com a mão fechada e olhando pra baixo dando um murro bem lá.

—PORRA DANDA — Ouvi a voz do Gabriel e ergui meu olhar vendo que não era um sequestrador de mulheres atrás de mim, era apenas meu amigo.

—Você quer me matar do coração? — Falei totalmente brava e ele fazia umas caretas pondo as duas mãos sobre seu saco.

—Precisava de um soco desse? Quer me deixar estéril? — Ela aparentava estar com bastante dor, mas eu não tinha culpa nenhuma se ele estava bem atrás de mim.

—Ninguém mandou você ficar atrás de mim, eu não ia adivinhar que era você — Falei ainda brava — Fora que eu ainda ouvi o carro do Fabinho indo embora, tá fazendo oque aqui?.

—Vim dormir com você — Falou sacudindo as partes baixa na calça, era impossível não olhar — Não tem ninguém na minha casa, e o Fabinho foi pra casa de uma mina aí.

—Você nem me pediu nada — Abri o portão e ele veio atrás.

—Ta brava né? — Me encarou e eu revirei os olhos e continuei andando até abrir a porta da sala.

Estava tudo escuro e um completo silêncio, sinal que estavam todos dormindo. Me virei e vi Gabriel parado na porta bem atrás de mim — Tenta não fazer barulho, tá todo mundo dormindo.

Acendi a luz e fui andando e só ouvi um barulho alto, me virei rapidamente vendo a cena do Gabriel tirando o pé esquerdo do chão — Bati sem querer no pé do sofá.

—Caramba Gabriel, se alguém acordar eu vou te matar — Falei bem séria e ele riu se aproximando mancando.

—Você tá muito brava, oque eu posso fazer pra melhorar isso? — Ele ia me dá uma abraço e eu bati no seu braço.

—Você não fazendo barulho já está de bom tamanho — Fui até meu quarto e ele me seguiu, abri a gaveta e procurei por um short que eu tinha roubado do meu irmão.

—De quem esse short? Do teu ex ? — Neguei dando uma risada — Tô falando sério, se for dele...

—Nao é dele, esse short eu roubei do meu irmão, ele nunca usou. Só eu usei, não sei se você se importa — Ele concordou, me virei pegando uma toalha e lhe dando.

𝐏𝐫𝐨𝐛𝐥𝐞𝐦𝐚 𝐏𝐫𝐚 𝐕𝐨𝐜𝐞̂ - 𝐆𝐚𝐛𝐢𝐠𝐨𝐥Onde histórias criam vida. Descubra agora