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—Você não pensa em outra coisa sem ser festa? — Gabriel estava sentado na minha cama todo arrumado me encarando

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—Você não pensa em outra coisa sem ser festa? — Gabriel estava sentado na minha cama todo arrumado me encarando.

—Penso, só que final de semana é festa — Deu de ombros — Oque custa você ir comigo, vai dizer que não gosta de pagode? — Arqueou a sombrancelha.

A questão não era sair, a questão era a preguiça. Não consigo acompanhar o pique do Gabriel de sexta a Domingo, cada dia em um lugar diferente.

—Eu gosto de pagode Gabriel, porque você não chama a Giullia sei lá — Me joguei na cama ao lado dele.

—Porque eu quero ir com você, você quem é minha amiga — Deu um tapa na minha coxa. Com toda certeza nossa linguagem do amor é tapa — Eu nem tô mais com papo com Giullia.

—Uê porquê? — Perguntei curiosa, porque até semana passada vi eles trocando mensagens.

—Ela quer algo sério — Gabriel tinha cara de ser tão desapegado, pena de quem se envolver com ele. Ela era do tipo que com toda certeza vai demorar mais alguns anos pra ele se apaixonar, ele só quer curtir a vida.

—E você quer pegar todo mundo — Ele riu dando de ombros, levantei indo até o guarda-roupa pra procurar algo pra ir nesse bendito show.

—Calunia sua — Ela falou. Puxei um vestido verde da gaveta — Acha que vai ficar bom? — Chamei sua atenção que estava no celular, ele ergueu o olhar até minha mão.

—Vai ficar linda — Deu um sorriso e eu assenti entrando no banheiro, passei um tempo lá dentro até sair totalmente arrumada. Gabriel me analisou de cima embaixo. Me sentei ao seu lado pondo o tênis.

—já tá pronta? — Me olhou de cantinho e eu concordei com a cabeça.

—Você não vai dirigir né? — Perguntei.

—Vou nada Danda, Fabinho já tá até aí parado na porta esperando a gente — Deu uma suspirada ao se levantar e me estendeu a mão — Não confia em mim dirigindo não? — Peguei sua mão levantando.

—Não confio em você dirigindo alterado, é diferente — Disse o óbvio.

—Ta certa — Deu uma risada.

Assim que entramos no carro o Fabinho se inclinou pra trás aonde eu estava sentada pra me dá dois beijos na bochecha. O caminho foi bem tranquilo, e assim que chegamos no local tinha um pessoal gritando o nome do Gabi e ele tentou se esforçar pra ser simpático.

—Você esbanja simpatia — Falei tirando com sua cara e ele soltou um risinho.

—Eu tento né — Me encarou — Vai querer beber? — Concordei com a cabeça — Não vai ficar bêbada né? — Parou em frente ao bar e pediu cerveja.

—Eu não fico bêbada, fico levamente alterada — Falei próximo ao seu ouvido — Você que fica doido.

— Não vou ficar, hoje eu vou pegar leve — Olhou pra Fabinho que dá uma risada nasalada — Tá duvidando?.

O moço nós entregou um balde com cervejas e alguns copos. Colocamos tudo em cima de uma mesa que tinha ali perto.

—Eu que não ponho minha mão no fogo por você, você fica bêbado atoa — Disse Fabinho.

—Vocês estão tirando com a minha cara né — Gabi disse e se virou assim que a Ludmilla falou algo no microfone.

O show começou e Gabriel comprou algumas cervejas, começamos a sambar ao som de alguns pagodes. Ludmilla começou a cantar A música mais triste do ano, e porra, essa música era completamente uma obra de arte.

Olhei a redor e Gabriel me encarou — Tá sofrendo de amor? — ok, eu me entregava tanto nessa música, ao ponto de quem não me conhece achar que eu estou despedaçada por dentro.

—Eu não, eu só gosto muito dessa música — Abri um sorriso de orelha a orelha e continuei a cantar, quando a música acabou eu já senti que o álcool estava fazendo efeito no meu corpo, mas ainda dava pra beber mais um pouco.

Olhei ao redor e vi Gabriel sambar junto com Fabinho, e ri. Fabinho todo desajeitado sambando , já meu amigo era minimalista nos passos. Mas sabia sambar direitinho.

Algumas meninas ao seu lado tentaram puxar um conversa que não deu pra escutar quase nada, mas ele pareceu não se importar e voltar pra cá.

—Dança essa comigo — Falou com a voz rouca e levemente alterada.

—Você já tá bebendo né? — O encarei nos olhos assim que ele puxou meu corpo colando ao seu. Apoei uma mão sobre seu ombro equilibrando o copo de cerveja.

—Eu não tô bêbado ainda, falei que hoje eu só ia ficar levemente alterado — Me encarou e desceu seus olhos pra minha boca. Desviei meu rosto olhando para o lado — Você tá?.

—Não, só tô levemente alterada — Debochei e ele riu, puxou meu maxilar com uma mão me fazendo o encarar outra vez.

—Teu olhinho quando bebe fica pequeninho parece que tá chapada — Falou ainda com meu rosto preso entre sua mão , e seus olhos vidrados em mim.

—Nisso a gente combina, o teu olho fica assim também — Deixei um sorriso escapar e ele soltou meu rosto e desceu a mão pra minha cintura, fazendo um carinho no final dela.

—Só nisso a gente combina? — Eu tava bêbada demais, agora eu tô achando que eu tô muito bêbada. Ele também deve estar pra estar falando essas coisas — Hum? — Insistiu.

—E outras coisa também, se não, não seríamos amigos — Ele me encarou rindo, e pousou seu rosto em meu pescoço.

—Vai dormir lá em casa? — Perguntou.

—Hoje vou pra minha Gabi — Ele deu um beijinho no meu pescoço.

—Vou ficar sem minha companheira hoje? — Concordei com a cabeça, e ele pareceu não gostar muito da ideia.

—Vou ficar sem minha companheira hoje? — Concordei com a cabeça, e ele pareceu não gostar muito da ideia

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Não escrevi o próximo capítulo, mas já está tudo planejado na minha mente para que o pós festa seja bom.

Tô pensando em escrever alguns capítulos com a Danda e o Gabriel indo viajar juntos para o Ceará, oque acham ?

𝐏𝐫𝐨𝐛𝐥𝐞𝐦𝐚 𝐏𝐫𝐚 𝐕𝐨𝐜𝐞̂ - 𝐆𝐚𝐛𝐢𝐠𝐨𝐥Onde histórias criam vida. Descubra agora