5° capítulo

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- Pov's Ashton-

Xxx- Ashton? Que fazes aqui? Pensei que hoje não vinhas.

Eu- sim, mas os planos foram cancelados, Mrs. Baker.

Mrs. b- mas esta tudo bem certo?

Eu- sim, sim não se preocupe.

Mrs.B- óti..

Amanda- Ashton!- a doce criança corre até mim. Baixo-me e abraço-a. - que fazes aqui hoje?

Eu- o que tinha combinado foi cancelado por isso vim até aqui.

Amanda- isso significa que ficas cá a brincar?

Eu- claro.

Amanda- anda! - a sua pequena mão agarra a minha e puxa-me até à sala dos brinquenos onde estão os mais pequenos. Ao chegar lá, vejo a Victoria sentada no corredor sozinha, como era de esperar.

Eu- Amanda, vai aindo que eu já vou ter contigo ok?

Amanda- onde vais?

Eu- vou falar com a Victoria...- ela olha para mim e eu quase que adivinho o que ela me vai dizer.

Amanda- mas ela é má.

Eu- ela não é má, está magoada com a vida.

Amanda- não percebo.

Eu- um dia vais perceber.

Amanda- não demores muito.- a pequena crinça corre até à sala dos brinquedos. Sento-me ao lado da Victoria que esta de olhos fechados embalada com a melodia da sua música.

Como disse a Amanda, ela não é má, a vida é que a magoou e tornou-a fria. Ao contrário de maior parte das crianças que aqui estão, ela tem pais, mas esses estão presos por graves problemas com drogas. Ela foi obrigada a vir para aqui pois não tem mais familia. Tudo aconteceu quando ela tinha 8 anos. Não sei ao certo o que se passou porque a Victoria pouco fala e quando fala era indelicado por minha parte perguntar-lhe seja o que for. A única pessoa que sabe é Mrs. Baker que nada diz por respeirto. Só sei que foi algo horrivel ( a detenção dos pais) para uma menina de 8 anos ter presenciado e mesmo quando eles estavam com ela tratavam-na muito mal como se um bébe tivesse culpa por ter nascido. Tudo isto contribui para que ela agora, com 16 anos, seja assombrada com o fantasma do seu passado, tornando-a fria, distante, solitária, deprimida... Por muito que tentemos ajuda-la, nada resulta. Ela já foi a psicologos e nada a pode ajudar. Custa-me desistir dela, sei que ela só é assim pela vida que teve. Se calhar, dentro dela há uma rapariga fantastica que é proibida de aparecer por causa da armada que ela arranjou para que nada a volte a magoar.
Não vou desistir dela... É horrivel ver alguém afugar-se na tristeza por não ter forças para lutar. Por muito dificil que seja, eu vou ajuda-la.
A Victoria ainda não se manifestou pela a minha presença.

Eu- olá.- nada me é respondido- ouviste as bandas que te recomendei? - de novo, a única resposta é o silencio. Enconsto a cabeça á parede pensando no que posso perguntar a seguir.

Victoria- sim ouvi. São boas- olho pata ela e o olhar é respondido por uns 2 segundos. Dou um leve sorriso.

Eu- qual gostaste mais?

Victoria- tu tens quantos anos? 22, 23?

Eu- 22. Faço 23 para o proximo mês.

Victoria- que raio é fazes num lugar como este? Com estas crianças todas? Porquê que não estás la fora a viver a tua vidinha ridícula?

Eu- victoria, eu...

Victoria- porquê que não vais ter com aquela gaja que no outro dia veio contigo e me deixas paz?- ela levanta-se e eu faço o mesmo.

The Daisy 3 || a.iOnde histórias criam vida. Descubra agora