Um voo para o amor - YOONMIN

Capítulo XXII

Oiiiiiiiii

A bonita resolveu aparecer, tudo bem?

Boa leitura 💜

Min Yoongi

Quando Jimin recebeu a notícia sobre o derrame do Sr. Jeon, foi como se um peso de desenho animado tivesse caído sobre sua cabeça. Ele ficou em choque no começo, e então rapidamente se transformou em culpa.

—Eu deveria estar lá— ele disse várias vezes enquanto tentava se vestir. Jungkook pediu que ele pegasse a irmã do Sr. Jeon, no Welby onde ela morava e a levasse ao hospital para se despedir.

—Você esteve lá—, eu o lembrei. —Você está com ele praticamente o tempo todo desde que voltou do Japão.

—Eu não deveria ter ido ao jogo. Eu não deveria ter sido tão egoísta! E se eu pudesse ter...

—Pare— eu disse, estendendo a mão para puxá-lo para um abraço. Eu pretendia lembrá-lo de que os ataques ao qual o Sr. Jeon havia sofrido, não era algo que ele poderia ter impedido, mas ele se soltou dos meus braços e afastou minhas mãos.

Ele mal olhou para mim antes de me deixar de pé na calçada do estacionamento em frente ao prédio. Eu o assisti ir embora, sabendo em minha mente que ele estava simplesmente chateado e distraído com as notícias terríveis. Mas isso não impediu meu coração de afundar.

Quando iria dar partida na moto para sair daquele lugar, meu telefone tocou com uma mensagem de texto.

Jimin:
Por favor, peça desculpas à sua família por mim sobre esta noite. Desculpa.

Eles vão entender.

Você quer que eu te encontre no hospital?

Eu não tinha conseguido uma resposta. Mais tarde naquela noite, eu mandei uma mensagem para perguntar como ele estava e, novamente, não obtive resposta.

Finalmente, à uma da manhã, quando eu estava terminando de lavar a louça na casa da minha irmã, o texto chegava dizendo apenas: Ele se foi.

Nesse ponto, eu finalmente tive que aceitar o fato de que eu não era a pessoa dele nessa situação. Eu tentei estar lá para ele, mas ele não precisava de mim. Doeu pior do que deveria. Não a rejeição, tanto quanto o conhecimento de que ele estava lá, com a família Jeon, sofrendo tanto e, presumivelmente, não recebendo o conforto e os cuidados que eu sabia que ele precisava.

— Você está olhando para a tela do telefone há cinco minutos — disse Yoona suavemente, inclinando-se na porta de sua pequena cozinha. —O que está acontecendo?— Eu olhei para ela, e tudo o que ela viu no meu rosto fez o seu próprio cair. —Ai, que merda. Você se apaixonou por ele, não foi?

Meu peito apertou desconfortavelmente. —O quê? Não, Deus, não! Claro que não. Eu mal o conheço há tempo suficiente para até... —Respirei fundo e esfreguei meu peito. —É só... O Sr. Jeon morreu, e Jimin... ele assume a responsabilidade das pessoas com quem se importa, especialmente as pessoas que foram seus pacientes. Ele tinha um paciente no Welby, onde costumava trabalhar. O nome dela é Choi Hyun, mas todo mundo a chama de Omma. E quando ele trabalhava lá no sanatório, ele trazia para ela margaridas toda quarta-feira porque o marido costumava fazer isso por ela, e Jimin achou que era a coisa mais doce de todas. Ele é um romântico como você não acreditaria. De qualquer forma, ele mudou de emprego meses atrás, mas toda quarta-feira ainda tira seu almoço cedo para poder levar flores para ela, antes de ela almoçar e deitar-se para tirar uma soneca.

Yoona colocou as mãos sobre o coração. —Que homem gentil.

Assenti. —O mais doce. A mulher que trabalhava na recepção do hotel em lá no Japão tinha um gesso da mão até o cotovelo, por isso teve dificuldade em preencher as nossas reservas. Ele me pediu para levá-lo à loja de souvenirs para encontrar uma bolinha de borracha e uma caneta barata. Ele apunhalou a caneta através da bola de espuma e deu a ela, mostrando-lhe como usá-la para escrever enquanto ela estava com o gesso.