Um voo para o amor - YOONMIN

Capítulo V

Oi duas pessoinhas que leem esta adaptação 💕

Hoje é o meu aniversário então quis trazer mais um capítulo pra vocês espero que gostem e deixem o seu voto.

Park Jimin

Deixar aquele homem dos sonhos dormindo na cama do hotel foi uma das coisas mais difíceis que já tive que fazer. Não apenas ele foi carinhoso e cuidadoso comigo, mas ele me abraçou com força como se eu fosse verdadeiramente especial para ele. Como se tivéssemos sido amantes ou parceiros.

O jeito que eu sempre sonhei que Jungkook me abraçaria.

E, é claro, quando saí do hotel, tudo o que eu queria era ligar para o Jeon e contar a ele sobre minha incrível noite, sobre perder minha virgindade e fazer sexo com um estranho. Mas jamais faria isso.

Primeiro de tudo, eu nunca admitiria ter sido a minha primeira vez e, segundo, de alguma forma, falar sobre minha noite com Flyboy faria com que parecesse mais barato do que era.

Revirei os olhos quando saí pela porta da frente do hotel e entrei na fria manhã de Seul. Eu poderia muito bem ter sido um escritor de fanfic adolescente com a maneira como eu estava desfalecendo na minha primeira vez. Deus, eu precisava me controlar e seguir em frente.

Estava feito. Bom. Virgindade perdida, check.

Entrei na primeira cafeteria que encontrei e pedi um café com leite gigante. No último minuto, adicionei uma fatia de bolo red velvet porque, aparentemente, de alguma forma eu também fiquei rico da noite para o dia.

Revirei os olhos novamente e voltei para a rua depois de pegar meu pedido e dar gorjeta ao barista, determinado a voltar para o meu apartamento e seguir com minha vida. Eu tinha um pouco de orgulho no fato de que eu estava com a minha bunda toda dolorida de uma maneira que eu não tinha estado antes? Talvez. Finalmente eu me senti como um verdadeiro gay pela primeira vez na minha vida? Com certeza.

Passei a noite toda com um pau, que não era o meu, pressionado contra minha bunda. Minha pele estava ardida dos apertos que o estranho havia feito por todo o meu corpo. Gostaria de saber se eu parecia diferente. Quando passei pela próxima janela reflexiva de uma loja, olhei para mim mesmo.

Meu cabelo mais parecia que eu tinha sido eletrocutado.

Eu me arrependi da gorjeta que havia dado ao barista. Eu havia pensado que o mesmo estava rindo para mim, e não de mim. Deveria ter me dado algum tipo de aviso sobre a situação do meu cabelo antes de me deixar sair da cafeteria. Idiota.

No entanto, acelerei um pouco o passo enquanto caminhava para a estação de trem mais próxima e de volta ao meu apartamento. Kirara e Chimmy expressaram sua desaprovação pelo meu desaparecimento durante a noite no minuto em que entrei pela porta, então minha primeira ação era alimentar os meus bebês. Depois disso, entrei no banheiro com a intenção de tomar um banho, mas me detive quando notei marcas vermelhas por todo o meu pescoço e colo e alguns vergões nas laterais da minha cintura.

Passei a ponta do dedo sobre as marcas e sorri. No ensino médio, o tocador de tambor da nossa banda começou a namorar o jogador de beisebol mais popular da nossa escola. Uma noite, Mark apareceu no treino da banda vestindo o chapéu do time de beisebol de Jackson como um grande troféu de honra. Era o jeito dele de exibir seu novo status de namorado de Jackson. Ou talvez fosse a maneira de Jackson reivindicar Mark como seu. De qualquer maneira, lembrei-me de sentir inveja. O chapéu era 'prova' de que havia um relacionamento lá.

Foi assim que me senti olhando os vestígios da minha primeira vez. E se uma foto acabasse no meu telefone para gravá-la por toda a eternidade, não era da conta de ninguém, a não ser minha.