Capítulo XXVIII

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Boa leitura 💜

Park Jimin

Changbin. Bonito, bem sucedido, rico como o inferno. Maldito Seo Changbin.

Não era como se eu quisesse namorar Yoongi. Claro que não.

Eu estava em um novo caminho, o caminho independente de Park Jimin.

Eu não precisava de um namorado para me fazer sentir completo.

Eu queria abraçar e celebrar minha solteirice.

Claro que sim.

Eu tentei parecer calmo e tranquilo. Como se a ideia de Yoongi namorar o lindo Seo Changbin não me afetasse em nada. Não é da minha conta. Eu não queria ser o outro, isso jamais.

O Min olhou para mim com um brilho de conhecimento nos olhos. —O que tá te fazendo exitar em ir conosco?

Eu me concentrei no local onde a pata laranja de Chimmy encontrava o pêlo branco de sua barriga. O pelo era macio e sedoso, então passei a ponta do dedo por ele. —Não é nada de mais. Quero dizer, talvez andar a cavalo seja um passo grande demais para mim, afinal. —Eu soltei uma risada. —Você pode me imaginar, entre todas as pessoas, cavalgando através de um campo?

—Acho que se um homem que está paralisado dos quadris para baixo consegue, você certamente conseguiria.

Merda. Ele tinha razão. —Sim, mas ele é conhecido por ser corajoso. É como... toda a sua personalidade. Ele é apenas um daqueles caras que são durões e bons em tudo o que se dispõe a fazer.

—Não é verdade. Você sabia que ele foi expulso de um time de basquete porque continuava caindo da cadeira?

—Existem cadeiras especiais para isso, não?— eu perguntei. —Certamente ele pode pagar uma. O cara é dono de seu próprio avião.

—Ele tinha uma—, disse Yoongi com uma risada. —Mas ele continuava caindo e isso era perigoso para os outros jogadores. Você deveria ouvi-lo falar sobre isso. Eu pensei que ia me mijar de tanto rir. Ele acabou admitindo que em oito meses praticando com esse grupo, nunca havia feito uma cesta.

Gargalhei. —Ah, a verdadeira razão pela qual eles o expulsaram.

—Exatamente.

—Eu tive ciúmes de um homem paralisado— admiti. — Alguém que tem que trabalhar dez vezes mais do que eu no dia normal. Eu sou um idiota.

Yoongi segurou minha bochecha e me deu um sorriso. — Ciumes?

Bati minha mão contra a dele em desdém. —Eu não quero um namorado, e você também não, então isso não importa.— Eu me arrastei e o montei, deslizando meus braços em volta do pescoço dele e aproximando meu rosto dele. —Ainda podemos fazer sexo, mesmo sendo apenas amigos e nenhum de nós quer mais?

—Oh inferno, sim— Yoongi soltou um alto suspiro em alívio. O som me atingiu no baixo ventre, fazendo meu pau reagir. Suas mãos desceram para segurar minha bunda e me puxaram com mais força até que nossos paus se unissem. Soltei um gemido.

—Talvez a gente possa continuar a conversa em outro momento. — Yoongi se inclinou e me beijou nos lábios, tomando um tempo para me provar e beliscando meu lábio inferior. Ele tinha um gosto doce e familiar. O leve cheiro de sua colônia encheu meu nariz. Eu queria o corpo dele por todo o meu.

Eu queria que ele deixasse esse perfume na minha cama até que o cheiro ficasse entranhado nos travesseiros.

—Tira—, ele murmurou próximo ao meu ouvido, levantando a barra da minha camiseta. —Tire tudo isso.

Fiquei em cima dele na cama e tirei o mais rápido que pude enquanto ele tirava a própria camisa. Minha excitação me lembrou de quando o vi dentro do avião, a sensação de saber o quão perto ele estava novamente e a expectativa criada no meu interior de ser tocado novamente. Eu estava tão sobrecarregado com a sensação de querer tudo isso e sem ter idéia de por onde começar, que comecei a chorar.

Os olhos de Yoongi ficaram nos meus enquanto ele tirava suas próprias roupas. No momento em que estávamos ambos nus, tudo que eu conseguia imaginar era seu prazer no meu rosto. Ou na minha boca. Ou respingado na parte interna da coxa. As imagens mentais foram suficientes para me fazer choramingar e respirar mais rápido.

—Eu preciso— eu disse estupidamente. —Por favor—, acrescentei pelo amor de Deus.

Yoongi pegou meu pulso e me puxou para cima dele. Seu corpo era largo, firme e quente. Lambi a lateral do pescoço e segui minha língua faminta pelo peito até o estômago. Era mais firme do que antes e mais definido. Eu me perguntei se ele estaria fazendo mais do que correr, mas não diminuí o ritmo o suficiente para perguntar.

Eu tinha um destino em mente.

Ele estava duro como uma pedra, o que me deixou irracionalmente orgulhoso, como se ele não tivesse estado tão duro com outro homem nu em cima dele. Mas ainda assim, isso me fez sentir único, mesmo que estivesse completamente despido em cima dele. Tão quente.

Eu deixei que sentisse como estava pingando por ele, necessitado, enquanto roçava o meu membro em sua coxa, descaradamente babando feito um louco aquele pau gostoso.

—Que porra. Porra Jimin. Chupa mais rápido. Por favor. — Sua voz era áspera e profunda. Ouvi-lo perder a postura era fodidamente delicioso. Lambi seu pau antes de chupar a cabeça. O som que ele fez me revirou, mas quando ele colocou a mão no meu cabelo, eu quase me entreguei àquele roçar.. —Deus, porra. Jimin, que boquinha gostosa bebê.— Ele estava grunhindo, os tendões se esticando em volta da minha nuca como se fosse empurrar mais fundo, mas quando pensei que ele iria se desmanchar, ele me puxou para longe e se levantou, me jogando debaixo dele. —Quero te foder tanto. Preciso estar dentro desse rabo apertado.

Eu nem tinha certeza de que ele percebeu que estava falando alto, mas eu não me importei. Havia um leve zumbido nos meus ouvidos devido ao meu batimento cardíaco acelerado. Eu me perguntei se teríamos mais encontros assim, porque eu não conseguia imaginar um único cenário no qual eu pudesse estar mais excitado.

Ele se atrapalhou na minha mesa de cabeceira, derramando coisas e pegando o que queria, o tempo todo murmurando palavras absurdamente quentes sobre o meu corpo, o que ele queria fazer comigo e o quanto eu o excitei.

—Você me deixa louco— ele murmurou baixinho, empurrando meus joelhos até meus ouvidos e se inclinando para lamber o caminho até a minha entrada. Fiz uma oração de agradecimento aos deuses ele estava me tomando e procurei empurrar os travesseiros para a cabeceira da cama para não bater a cabeça nela.

Yoongi lambeu e me chupou até que eu estava fazendo barulhos chorosos e embaraçosos. Seus dedos se juntaram, esticando e lubrificando-me até que eu estava atordoado com todas as sensações que ele me causava.

Finalmente, finalmente, ele deslizou a camisinha e começou a empurrar. Fechei os olhos e tentei memorizar todas as sensações. O trecho ardente, o aperto de seus dedos nas costas das minhas coxas, a mistura perfumada e celestial de sua colônia com seu suor, o som de sua respiração irregular. Era tão fodidamente bom - tão fodidamente perfeito - e eu queria guardá-lo em meu cérebro o tempo todo, para que eu nunca pudesse esquecer como era essa experiência incrível.

As mãos ossudas envolveram a pele atrás dos meus joelhos, me forçando a ficar ainda mais exposto, o membro dele indo a mais fundo. O pré-gozo pingava em minha barriga a queimação em todo o meu corpo.

Sentia o meu prazer sendo caçado por cada estocada dele. Era como se eu estivesse flutuando, em órbita sob Min Yoongi.

Era tão bom, como se ele estivesse tentando superar todas as outras vezes.

E pela primeira vez as sensações que ele me causava me aterrorizaram, nunca mais faríamos isso de novo?

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Um voo para o amor - YOONMINOnde histórias criam vida. Descubra agora