|LIVRO FÍSICO PELA EDITORA SNOW|
「CONCLUÍDA」
Park Jimin nasceu com um problema na fala o impedindo de pronunciar algumas palavras quando ficasse nervoso, morando em Freiburg com sua mãe desde que nasceu, Jimin está a um passo de sair da pequena cida...
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#jkmorceguinho
Jeon Jungkook
O cheiro, o cheiro do sangue quente correndo pelas veias adentraram minhas narinas, forcei a abertura de meus olhos vendo Jimin a minha frente, tinha sangue escorrendo por sua testa, mas não era aquele que estava cheirando tão maravilhosamente bem.
Me aproximei sentindo minhas presas descerem e o mesmo se aproximar um pouco mais, afundei os dentes em seu pescoço sentindo o gosto ferroso e quente adentrar minha boca.
Era maravilhoso, apenas por encostar em minha língua eu comecei a sentir o ferimento em minha barriga começar a se fechar mais rapidamente.
— Tome o quanto quiser — Sua voz estava fraca, e escutar ela assim me fez parar imediatamente e me afastar.
— Jimin! — Tive tempo somente de segurar seu corpo antes de atingir o chão.
O puxei para meu colo aproximando meu ouvido de seu peito escutando o coração bater tranquilo, de repente Jimin se aconchegou em meu colo e respirou fundo.
Desmaiou de cansaço, vai dormir por horas.
Me forcei a levantar e peguei Jimin o colocando em minhas costas e o fiz passar os braços por meu pescoço, apoiei suas pernas em minha cintura e comecei a descer a montanha, conforme vou andando consigo perceber que os arbustos e árvores abrindo caminho.
Assim que chego perto no início da montanha tudo voltou a ser gelo, piso fora do gelo e ao meu redor não estava mais a montanha e sim um grande campo florido.
— Que loucura! — Murmurei andando com Jimin ainda em minhas costas.
Caminho entre as pessoas do vilarejo que me olhavam como se estivessem vendo um fantasma ou um monstro, foi quando reparei que Jimin estava com uma marca em seu rosto, era como se fosse garras que o atingiram no rosto.
Rapidamente comecei a andar em direção a taberna que alugamos o quarto, quando cheguei o dono estava fechando o lugar e não me deixou entrar.
— Não preciso mais do seu dinheiro — Disse e me entregou as moedas que eu havia dado como pagamento — Aqui estão suas coisas, não preciso de pessoas como ele em meu estabelecimento — Falou voltando a tentar fechar a porta.
Acertei a madeira com minha mão impedindo que ele fechasse, encarei o homem nos olhos vendo a cor do mesmo modificar levemente.
— Irá deixar nós dois entrar, faça o que estou mandando — Mando sentindo o poder correr fraco em meu corpo.
— Claro… — Murmurou voltando a abrir a porta do lugar.
Entrei com Jimin puxando nossas coisas novamente para dentro, o sentei na cadeira analisando a longa marca em seu rosto, vendo agora melhor parecia ser como as marcas que Koda tem no rosto, mas as que Jimin possui são um pouco maiores e mais fortes se posso assim dizer.
