Louis Tomlinson
– Não houveram baixas graças a vocês, doutores – Marina sorri para mim, Taylor e Liam enquanto fala – podem ir para casa se quiserem, não estão em turno.
– Obrigada Marina, mas prefiro ficar aqui um pouco mais só pra ter certeza de que está tudo bem – Taylor comenta.
– Eu também – concordo. Além de querer ficar de olho em um paciente, vou esperar Harry para ir embora e tenho certeza que ele não vai querer ir enquanto o loirinho estiver aqui.
Liam concorda conosco e nós três nos despedimos de Marina, seguindo caminho para ala dos quartos de emergência.
– Harry está aqui – anuncio.
– O quê? Ele se machucou de novo? – Taylor praticamente grita em preocupação.
– Não é isso, ele veio acompanhar o amigo que se machucou. Estão no quarto 14 – explico e ela suspira aliviada.
– Eu senti isso como uma indireta para nós irmos lá sem que você pareça um perseguidor – Liam deduz – Você está diferente, aconteceu alguma coisa entre vocês dois?
Me engasgo com a água que estava bebendo e os dois me olham com caras desconfiadas. Não tive tempo de contar a eles sobre o que rolou entre nós, não sei nem se eu deveria contar. Talvez eu devesse ver onde isso vai dar antes de dizer alguma coisa.
Não posso dizer que o beijo não mexeu comigo. Harry está mexendo com a minha cabeça e não é de hoje.
– Pode começar falando, Tomlinson – a loira para em minha frente com as mãos na cintura e eu engulo em seco.
– Eu conto depois, porque se não vocês vão ficar fazendo caras estranhas quando a gente for falar com ele – argumento rápido.
Eles bufam mas concordam, continuando andando. Consegui adiar a tortura que vai ser ouvir a Taylor dizendo que esteve certa desde o início.
Nos encaminhamos pelo corredor dos pacientes e chegamos ao quarto 14. Os dois estão sentados frente a frente na cama tendo uma conversa acalorada enquanto se saboreiam dos sanduíches que eu havia pedido para entregar.
Acho que isso virou um costume.
– Harry! – Taylor sorri de braços abertos, pronta para sufoca-lo com seu abraço.
– Não sufoque meu paciente, Taylor – brinco entrando logo em seguida e ela faz exatamente o oposto do que eu acabo de dizer.
– Também senti saudades, Tay – ele diz o mais alto que consegue por estar afundado nos braços da loira.
Quando ela o solta, eu posso observar como seu amigo Niall me encara calmamente.
– Não esperava ver você aqui tão cedo, Harry. Como está indo a recuperação em casa? – Liam se pronuncia.
– Muito bem. Sinto que posso voltar a trabalhar em pouco tempo – Harry responde – Isso é, se o seu precioso amigo me deixar fazer alguma coisa – alfineta.
– Tenha paciência e obedeça seu médico, querido – sorrio sarcástico e ele revira os olhos.
– Meu médico é um verdadeiro paspalhão, deveria conheço-lo antes de falar isso.
– Ouvi falar sobre ele. Me disseram que é um bonitão.
– Bonitão e paspalhão.
– Então assume que é bonitão?
Ele me lança o dedo do meio e eu sorrio de lado.
Posso sentir o olhar, não só dos meus amigos, como de Niall também, queimando em nossas costas. Acho que Harry reparou também, já que ele solta uma tosse fingida para dissipar a situação.
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Traitor - Larry Stylinson
FanfictionOnde Harry tem 28 anos, é um policial de Doncaster e casado a três anos, mas acaba descobrindo uma traição de seu marido e por problemas acaba tendo que morar com os outros dois envolvidos... Ou Onde Louis tem 30 anos, é médico em um hospital local...