V.

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Louis Tomlinson

Quando saio daquela casa e subo na moto, não consigo pensar em nada.

Tenho certeza de que fiz o caminho certo para minha casa. Não meu apartamento, minha casa.

Subo os poucos degraus rapidamente e dou três batidas na porta.

– Já vai! Charlotte, atenda a porta! – escuto a voz acalorada que tanto amo.

– Daisy, você pode abrir? Estou ocupada! – Lottie grita.

– Também estou ocupada! Phoebe? Fizzy? – a mais nova grita de volta.

– Estou no banho! – Fizzy grita também.

– Argh, por que tudo sobre para mim? – ouço os passos de Phoebe mais próximos da porta.

O som de chave é ouvido do outro lado e logo a figura da minha irmã é vista. Seus longos cabelos castanhos, seus olhos da mesma cor que os meus e um vestido simples lilás que eu a presenteei em seu corpo.

– Louis! – seu rosto se ilumina assim que me vê ela pula em meus braços.

A abraço de volta com todo carinho que tenho.

– Phoebe, como você está? – pergunto assim que ela se solta de meus braços.

Antes que ela possa responder, minha mãe dobra o corredor saindo da cozinha com um pano de prato em mãos e um sorriso grande em seu rosto.

– Boo, que bom te ver meu amor – ela diz com carinho antes de me puxar para dentro e me abraçar.

A abraço de volta com todas as minhas forças e ela me abraça como uma ursa. Era disso que eu precisava.

A agarrei por mais alguns minutos antes que ela solte o abraço e me lança um olhar curioso. Minha mãe sempre sabe quando tem algo errado, e agora não é diferente.

– Pensei que só viesse amanhã querido, aconteceu alguma coisa? – ela questiona com cuidado.

– Não aconteceu nada, fique tranquila – lanço um sorrisinho simples a ela – eu estou de folga hoje então resolvi vir aqui visitar.

Ela não parece convencida com a minha resposta, mas assente mesmo assim.

– Venha, o almoço está quase pronto.

Ela segue o caminho da cozinha e eu digo que já vou, indo em direção as escadas e logo subindo ao segundo andar.

Bato duas vezes em uma das portas que tem um som de música abafado dentro, ouço um "entra" da garota e sigo para dentro.

– Você vai ficar surda desse jeito – digo sarcástico a minha irmã que está sentada de costas para mim em frente sua penteadeira e ela se vira bruscamente antes de sorrir grande.

– O nanico lembrou que tem irmã, afinal! – ela brinca se levantando.

– Quanto amor com seu irmãozinho, oxigenada. – retribuo a brincadeira no mesmo tom antes de ir abraça-la.

– Quando eu disse que era para você vir se não iria estrangula-lo, não imaginei que fosse vir tão rápido. – ela caçoa indo desligar a músicas pop que estava ouvindo e depois sentamos em sua cama.

Traitor - Larry StylinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora