Capítulo 31

1.4K 140 63
                                    

P.O.V Stiles

Fomos rapidamente ao hospital, atrás das ambulâncias, e quando chegamos, vimos Cora sentada em uma cadeira com a cabeça abaixada e as mãos nos cabelos.

Derek correu até ela e se abaixou para falar com ela.

– Hey, pirralha... o que houve? – Cora ergue a cabeça e passa o olhar de um por um.

Ela se levanta e vai na direção da mãe dela. Quando estava próximo, deu um belo de um tapa em seu rosto.

– Você é um monstro! – Ela diz entre dentes.

– O que eu tenho a ver com o que está acontecendo aqui?

– Você é a culpada pelo Deucalion estar naquela cama. Você Talia – ela praticamente grita.

– Eu sou a culpada? Ele entrou na frente de uma bala porque quis – Talia diz.

– Pelo amor de Deus! – Peter resmunga.

– Quer que eu fale aqui porque ele fez aquilo? – Cora pergunta e Talia fica nervosa.

– Se ela não quiser, pode me falar, que eu quero saber. – Derek diz.

– Para de colocar lenha na fogueira – praticamente imploro.

Estamos no meio de um hospital, e eles estão tendo uma discussão familiar.

– Ainda não. Eu quase levei um tiro, e ele entrou na frente – ele diz.

– Ninguém merece! Ele é seu pai – Peter diz, e até eu arregalados os olhos de surpresa. – Não só seu, né? Da Cora também.

– O quê? – Cora e Derek perguntam.

– Sua mãe levou um par de chifres, aí ela devolveu. Engravidou duas vezes do Deucalion em um espaço de quatro anos – e diz.

Minino, que eu não sabia desse babado.

– Cala a boca, Peter! Fica calado – Talia manda e tenta ir para cima dele, mas meu pai se coloca na frente dele e eu juro, pela minha mãe mortinha, que eu vi um roxo passando entre aqueles azuis dos olhos dele.

– Se afasta – meu pai manda e Talia se afasta lentamente.

– Você está me dizendo que o homem que me viu crescer não era meu pai? Está me dizendo que essa doente escondeu do meu pai de sangue a minha existência? – Cora pergunta com a voz ofegante.

Essa menina vai ter uma crise de ansiedade e um acesso de raiva em um só.

– O homem que me salvou é o meu pai? – Ela leva uma mão até o peito.

Me aproximo lentamente e a seguro junto de  Derek, quando ela perdeu as forças das pernas.

– O meu pai está entre a vida e a morte. – Cora diz com a voz cortada, pelo início de seu choro.

– Cora... Cora, respira – peço olhando para ela.

– Eu preciso ver ele – ela tenta se levantar, mas Derek a segura.

– Não. Ele deve estar no meio de uma cirurgia. Você não pode entrar lá – ele diz.

– Me solta – ela começa a se debater nos braços dele em meio ao choro.

Derek se senta direito no chão e a abraça melhor.

– Respira... ele vai ficar bem, mas você não pode entrar na sala de cirurgia. Daqui a pouco, os médicos vêm dizer alguma coisa – Derek diz calmamente e fica acariciando os cabelos dela.

– Eu preciso resolver as coisas na delegacia – informo.

– Tudo bem, pequeno. Se acontecer alguma coisa, me liga – Derek pede.

A voltaOnde histórias criam vida. Descubra agora