SEXTO LIVRO DA SÉRIE "FILHOS ROSSI"
Conta a história de Santiago Rossi, filho de David e Sol (do livro DAVID).
"Duas coisas não acontecem da mesma maneira."
PROIBIDO PLÁGIO!!!
Se eu flagrar outro plágio de qualquer livro, vou meter o processo.
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— Allegra... A sua casa fica aonde mesmo? — questiono mais uma vez no telefone rindo enquanto ela fala desenfreadamente do outro lado. — Tudo bem, tudo bem... Entendi onde você mora, obrigado. Em dez minutos estarei aí.
— Estou te esperando, até dei banho no meu gato e ele odiou — eu solto mais uma risada e me despeço rapidamente antes de desligar.
Se eu ficar enrolando muito ela engata a falar de novo e eu nunca vou chegar na casa dela.
Allegra foi em meu consultório hoje de manhã e eu fiquei completamente vidrado nela e em seu cérebro. Ela tem uma vida fodida. Perdeu o pai cedo, a mãe mais ainda e os irmãos são uns idiotas, porém a vida que existe nela é tão... Surpreendente.
Se eu soubesse que a moça da padaria seria tão foda, eu teria pedido o número dela antes.
Chego na casa de Allegra e fico alguns minutos tentando processar a quantidade de dinheiro que ela tem, sendo que só fitando sua casa dá pra perceber. Parece que os Rossi estão ficando um pouco para trás quando o assunto é Allegra.
Eu toco a campainha e em menos de um minuto a porta é aberta.
— Psicólogo! — exclama rindo e me dá um abraço rápido onde eu sequer tenho a chance de embalá-la em meus braços. — Seja bem vindo, cuidado com o gato.
— Com o gato? — questiono e ela me puxa sem que eu tenha chances de entrar.
— É, o Miau. Ele é um pouco agressivo, mas eu prometo que é fofo. É porque eu não castrei ele... Na verdade eu não sei se irei castrá-lo, eu gosto da forma como ele é agitado, no entanto eu fico com medo de ele fazer filhos e eu não conhecer meus netos... Mas eu também gosto que ele seja assim por morar sozinha e gostar de agitação, eu sei que deveria adotar um cachorro, porém cachorros gostam de atenção, não é? É, então...
— Allegra — interrompo rindo, é impossível não rir desse falatório dela. — Sua casa é linda, parabéns.
— Você achou? Eu que mobiliei, mas às vezes sinto que falta um pouco de vida nela, você conhece algum design de interiores?
— Conheço, minha prima. Ela daria um jeito nisso para você rapidinho — digo, me lembrando de como Arabella deixou meu consultório e minha casa exatamente da forma como eu queria. Eu nasci para a psicologia, Arabella – certamente – nasceu para ser designer. — Se quiser eu posso te passar o contato, ela não se formou ainda, mas o trabalho dela é sensacional.
— Qual o nome dela? — pergunta ligando a televisão e gesticulando para que eu tire meu casaco.
— Arabella.
— Ela deve ser MUITO Arabella MUITO Rossi — eu franzo o cenho enquanto Allegra solta gargalhadinhas e tento desviar o máximo meus olhos de suas calças de moletom, cujo marcam sua bunda e... Meu Deus. — Eu estava muito ansiosa e acabei fazendo a massa, mas é bom que consigo prestar atenção em todos os seus movimentos para aprender a fazer o recheio. Eu só não sei, também, como fazer o formato. Tem que ter alguma forma especifica ou tem que fazer na mão? Por que se tiver que fazer na mão, terei que endurecer mais a massa e...