SEXTO LIVRO DA SÉRIE "FILHOS ROSSI"
Conta a história de Santiago Rossi, filho de David e Sol (do livro DAVID).
"Duas coisas não acontecem da mesma maneira."
PROIBIDO PLÁGIO!!!
Se eu flagrar outro plágio de qualquer livro, vou meter o processo.
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Jesus tenha pena de mim! Se esses são os pais de Santiago, eu não quero ver os outros irmãos dele não! O pai dele é musculoso como o irmão, na verdade Nicolas é a cópia desse homem, no entanto sem os cabelos grisalhos e algumas ruguinhas que dá para notar quando ele sorri para nós. A mãe dele... MEU DEUS DO CÉU! É MUITO mãe MUITO Rossi! Ela á absurdamente linda, com os olhos claros e os cabelos de um amarelo quase branco, seu sorriso é acolhedor e os seus olhos passam a tranquilidade e calma que Santiago costuma passar algumas vezes.
— Allegra? — ouço o homem me chamar.
— Acho que estou colapsando — confesso e ouço gargalhadas. — Santiago, eu já disse que não tem como eu entrar para sua família? Ouça, vamos fingir que nada daquilo que você me disse hoje é verdade, que nós não fizemos aquilo depois e que você sequer me conhece! Porque não tem CABIMENTO eu ser dessa família, é uma pessoa mais linda que a outra! Começou com Nicolas, mas eu deixei passar porque ele é leonino...
— Allegra... — ele começa e eu vejo uma centelha de diversão em seus olhos.
— Não, Allegra não. Allegra vai jogar umas verdades na mesa agora, inclusive ela vai fingir que os pais do cara com quem ela está saindo, cujo é o mesmo homem que se declarou pra ela hoje, não estão aqui. Porque os pais dele são LINDOS! SÃO PERFEITOS! Eu diria que estou vivendo um conto de fadas, mas depois do que fizemos hoje... Nós estamos vivendo um conto de FODAS! — exclamo e depois cubro minha boca quando vejo as crianças.
— Por que vocês não vão brincar, em? — o pai de Santiago diz e as crianças saem correndo, nos ignorando completamente. — Allegra, acalme-se.
— Meu Deus, ele está falando comigo... — começo a me abanar e Santiago está rindo com vontade agora.
— É só o meu pai, qual o problema nele? — questiona.
— É O SEU PAI! — rebato.
— A Allegra é um pouco maluca, mas ignorem. Logo ela vai aceitar que vai entrar pra família de qualquer forma, ouviu? — ele diz com seriedade e eu fecho a cara. — Não vai?
— Está ditando a minha vida agora? — cruzo os braços.
— Sol, cadê meu telefone!? Eu preciso mandar isso para o tatuadinho! — ouço David dizer e engulo em seco ao lembrar deles.
— Pare com esse drama seu e vamos come, por favor? Eu estou com fome e Íris fez eu sentir um desespero desumano — diz se afastando e entrando em um dos corredores adjacentes.
— Olá, Allegra — eu me viro para flagrar olhos verdes delicados e abro um sorriso instantaneamente. — Não ligue para Santiago, os homens dessa família tendem a tentar controlar tudo e todos.
— Comigo não funciona assim — desabafo e depois franzo o cenho.
— Não ligue, ela tem esse dom de fazer a gente falar tudo que não quer — o ruivo comenta. — É um prazer conhece-la, finalmente! Santiago não a traria aqui nunca se fosse em uma ocasião normal.
