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Você me encontrou na hora certa

Você me encontrou na hora certa

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— Vamos...

— HORA DOS PRESENTES! — Nicolas me interrompe me deixando puto e eu bufo. — Deixa eu entregar os meus primeiros, porque eu tenho coisas para resolver.

— Qual o lanche da noite, Nicolas? — alguma voz feminina pergunta o fazendo rir.

— As mulheres de Nova Iorque que lutem, porque esta noite eu sou único e exclusivo dos meus dois franceses preferidos — diz se referindo a Sam e Simon. Meu irmão entrega o presente de Bethânia que o agradece com um beijinho na bochecha e deixa todos nós emocionados com a relação entre os dois, em seguida para sua mãe, sua madrinha Vic e, faz o que eu temia, encara Allegra. — Desenfreada, todo ano eu escolho uma cunhada para presentear. Esse ano o sorteado seria Edgar...

— Graças a Deus ele falou "seria" — Edgar se abana nos fazendo rir.

— Não é um presente, é uma brincadeira que essa anta faz — explico em seu ouvido e ela concorda ansiosa.

— Mas, como você entrou para a família e Santi disse que te convidaria para o Natal, eu decidi tomar a decisão de comprar algo que será extremamente essencial para a sua vida — começa e eu encaro meu pai buscando ajuda. — Esse presente vai ajudar até o meu irmão se vocês se casarem...

Aurora gargalha no mesmo instante.

— Ah, não, Nicolas!!! — Malu exclama aborrecida. — Se for o mesmo que o meu, eu ficarei chateada!

— MARIA LUÍZA! — Valentim repreende.

— Eu disse que esses filhos de David são a praga do mundo — Gabriel murmura e depois vira seu copo de cerveja rindo.

— Entregue logo o presente, Nicolas — tio Ethan pede e meu irmão caçula pegar uma caixinha retangular que estava em baixo da árvore de Natal.

— Eu espero que você continue na nossa família independente do que venha acontecer depois que abra essa caixa. Você mal entrou e já é muito importante para nós, principalmente por ser a única a ter paciência com a chatice do Santiago... — ele revira os olhos e ela solta uma risadinha. — Então, tome esse presente como uma forma de dizer "EI, NICOLAS ESTÁ AQUI PARA TUDO QUE PRECISA, VIU?".

— Você é um fofo — ela murmura e o abraça, em seguida pega a caixa e me encara.

— Vamos lá, mulher!!! Abra isso logo, pelo amor de Deus! — Íris exclama curiosa.

— Acho melhor você abrir, Santi — minha mãe diz rindo e eu pego a caixa.

— Se for uma gracinha muito pesada, Nicolas... — ameaço e ele dá de ombro com as mãos erguidas em rendição.

— Abre logo — Allegra pede ansiosa e eu tiro o laço vermelho que há em cima, em seguida desembrulho a caixa e abro a tapa. Quando o faço, a vontade de rir me atinge e Allegra franze o cenho para o objeto que está dentro.

SUCIATA (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora