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Garota, você sabe que quero seu amor

Seu amor foi feito na medida para alguém como eu

Vamos lá, me siga

Eu posso ser louco, não ligue

Eu posso ser louco, não ligue

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Allegra. Allegra. Allegra.

Diga três vezes o nome da pessoa e a terá em sete dias.

Allegra. Allegra. Allegra.

Será que se eu disser mais vezes vou conseguir diminuir os outros futuros cinco anos?

Allegra. Allegra. Allegra.

Vê-la novamente só me fodeu mais ainda, agora não consigo tirar a mulher da cabeça... Das duas.

Allegra Pellegrini.

Dona de uma rede de padarias.

É por isso que ela não usava a porra de um crachá.

Italiana de nascença. Nasceu na Itália e veio para Nova Iorque aos quinze anos de idade. Única mulher de dois irmãos e herdou tudo do império dos pais. Os irmãos? Não sei, tomara que no inferno. Não gostei do que li sobre eles.

Allegra Pellegrini.

É assim que está salvo o número dela em minha agenda, já são duas da manhã e meu dedo está coçando para telefonar. Será que eu consigo ficar até às seis horas sem ligar pra ela? O quê eu devo dizer? Como devo trata-la? Como devo agir?

Parece que os anos de experiência vão todos para o ralo quando vejo o nome dela em minha agenda.

Eu devo agir como? Devo contar a verdade? Não. Isso vai assustá-la... Ou devo fingir que sou apenas mais um marmanjo interessados nos belos seios e na bunda redonda dela?

Entretanto, eu estaria mentindo. Não estou interessado nas belas curvas de Allegra, apesar de que isso me chamou muita atenção, principalmente quando eu lembrava de tudo que poderia ser capaz fazer com aquele corpo. No entanto, o sorriso dela é o que mais me chama atenção, junto de seus olhos castanhos misteriosos.

Como psicólogo e perito em análise comportamental, as pessoas foram – aos poucos – se tornando chatas pra mim. As mulheres se interessavam e eu sabia, os homens me odiavam e eu sabia, eu sei até mesmo distinguir quando minha mãe está chateada somente pelo tom de voz dela, assim como sei quando Jade está triste com alguma coisa.

Sim, existem sentimentos no coração da Jade e ela me odeia por eu ter consciência disso.

Meu desafio havia se tornado Maitê. Nossa prima, nosso fruto podre que não caiu tão longe da árvore dos Tudor. Tia Donna – mãe dela – insiste em dizer que Maitê puxou seu irmão Diego, no entanto eu duvido que o comportamento da nossa amada prima tenha sido causado por laços sanguíneos.

Maitê tem um transtorno psicológico, eu já tenho três listados só com o que Arabella me diz, porém eu precisaria de somente mais uma consulta com a morena para definir qual o transtorno dela.

SUCIATA (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora