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Oh, por que você não fica comigo?

— Santiago, você acha que este vestido está bom? Eu não sei onde você quer me levar, se você puder me dizer onde você quer me levar, eu ficarei imensamente agradecida

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— Santiago, você acha que este vestido está bom? Eu não sei onde você quer me levar, se você puder me dizer onde você quer me levar, eu ficarei imensamente agradecida. Uma mulher precisa saber o ambiente onde ela vai pisar para poder escolher sua roupa. Sabia que existem tons, sandálias, roupas, estilos, peças de roupas, que são exclusivos para certos ambientes? O exemplo mais simples é o da praia. Eu não iria de terno para praia ou qualquer outra roupa social...

— Meu irmão já foi de terno pra praia — eu começo a rir no mesmo instante enquanto ele segue encostado no batente da porta do meu quarto, analisando cada peça que eu joguei na cama e meu corpo. — Qualquer uma dessas vai enaltecer sua beleza, Allegra.

— Você é um fofo, mas eu faço questão de que me vestir bem. Você está bem vestido só com essa camisa polo e esses jeans, mas é porque você esbanja essa questão da sensualidade e... Eu não sei, você é sensual naturalmente. Eu estava te vendo malhar e... DEUS TENHA PENA DE M... — sou puxada pela cintura e tenho meus lábios atacados. Santiago me joga em cima de todas as roupas na cama e passa minhas pernas por seus quadris. — MUITO SANTIAGO MUITO ROSSI!

— Escolha apenas uma roupa e ficará linda de qualquer forma, Allegra. Por favor? Eu estou com pressa para voltar e arrancar a roupa que você vai escolher — eu começo a rir. Começo a rir muito, de nervoso.

Ele franze o cenho e se afasta, me deixando na cama gargalhando de puro nervoso. Esse homem não tem cabimento, ele não entra no meu psicológico de forma alguma. Ele é sincero, safado, fofo, romântico e sensual. E INTELIGENTE! Mas, Jesus... Não, DEUS tenha pena de mim, ele é MUITO em muitas coisas e em alguns momentos eu me sinto uma menina em suas mãos.

— Ok... Devo me preocupar? — questiona e eu me levanto enxugando umas lágrimas.

— Não, eu só estava rindo — digo e recebo um olhar engraçado. — Vá fazer um tour pela minha casa, eu irei escolher uma roupa.

— Por que não posso vê-la trocando de roupa? — agora ele parece um menino birrento.

— Porque eu vou colocar a lingerie e você não pode ver ela — agora eu começo a tremer com o olhar que ganho. — Vá, MUITO Santiago MUITO Rossi!

— Você tem cinco minutos — diz.

— Dez — rebato. — Dez ou eu irei sem calcinha.

— Você é doida?

— E de vestido — ele fecha a cara.

— Dez minutos — afirma e vira as costas, eu começo a rir e visto a lingerie vermelha que comprei, temendo com o quê vá acontecer assim que ele a ver.

Santiago chegou em minha casa absurdamente rápido, como se tivesse a necessidade de me ver; seu semblante era de alguém que estava sentindo dor e quando me viu tudo piorou, ele ficou me seguindo pela casa inteira enquanto eu terminava meus afazeres e sentou na porta do banheiro enquanto eu tomava um banho. Observou eu secando meu cabelo e deu palpite em minhas roupas. Eu não me senti desconfortável, apesar de sempre ter sido um pouco solitária, eu me senti bem.

SUCIATA (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora