SEXTO LIVRO DA SÉRIE "FILHOS ROSSI"
Conta a história de Santiago Rossi, filho de David e Sol (do livro DAVID).
"Duas coisas não acontecem da mesma maneira."
PROIBIDO PLÁGIO!!!
Se eu flagrar outro plágio de qualquer livro, vou meter o processo.
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— O QUÊ?! Um ménage?! VOCÊ? — ele exclama do outro lado e eu abaixo o volume do telefone. — Caralho, mas se for a Allegra...
— Nicolas... — reviro os olhos. — Nem termine isso.
— Se for pra foder uma periquita de ouro, eu aceito!
— Foder um filho da puta, Nicolas. É algo sério — agora eu o ouço arranhar a garganta. — Aconteceu algo hoje...
— Não me diga que você já matou alguém por ciúmes, Santiago? Que merda, cara... Desse jeito fica cada dia mais difícil ser irmão.
— David Rossi, cale a boca e me deixe terminar — interrompo-o e ouço sua risadinha. — Invadiram a casa de Allegra e destruíram tudo.
— Você quer dá uma surra em alguém agora ou amanhã? Mas, tem que vir quente que hoje eu estou fervendo!
— Nicolas, você está inspirado hoje...
— Estou puto com algumas coisas, então fala logo quem você quer foder, para que eu possa foder na pressão — pelo seu tom algo está realmente acontecendo, mas se ele não vai falar, eu não vou insistir.
— Preciso que reveja um processo do qual Allegra foi uma das partes anos atrás. Preciso que veja se há algum erro e que foda os irmãos dela, se quiser e tiver como — digo e ele concorda do outro lado.
— Posso pedir isso para Jadezinha?
— Jadezinha? — questiono fazendo uma careta.
— Ela fica virada no Jiraya quando eu a chamo assim, aí que eu chamo mesmo.
— Pode colocá-la sim, principalmente se não tiver como você fazer isso por mim agora — suspiro fundo e o ouço fazer o mesmo do outro lado — Ela está muito mal, Nicolas. Muito mal. Não quero que nada de ruim alcance ela.
— Quero ser o padrinho desse casório — rebate rindo. — Darei um jeito, irmão. Conte comigo para destruir pessoas ruins que mexem com as mulheres dos Rossi.
— Porque as mulheres Rossi mesmo...
— Só queimando — ele completa e eu não consigo não rir. — Preciso desligar, estou dirigindo.
— Tome cuidado.
— Meu sobrenome é cuidado.
— Seu sobrenome é perigo, Nicolas — corrijo e desligo ouvindo sua gargalhada soar do outro lado.
Eu amo que minha família seja unida como é, mas eu amo ainda mais a forma como eu e meus irmãos somos. Eu tenho consciência que sou o quinto, sou o que sobra entre eles; porque Nicolas e Íris são unha e carne, Tintim e Tor são duas metades de uma mesma laranja, já eu sou de todos eles e gosto disso. Gosto de sobrar, gosto de apaziguar as confusões e gosto de ficar em meu canto. Sempre gostei de ser o que sobra, nunca tive ressentimento ou qualquer outra coisa.