SEXTO LIVRO DA SÉRIE "FILHOS ROSSI"
Conta a história de Santiago Rossi, filho de David e Sol (do livro DAVID).
"Duas coisas não acontecem da mesma maneira."
PROIBIDO PLÁGIO!!!
Se eu flagrar outro plágio de qualquer livro, vou meter o processo.
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Eu estou extremamente preocupado.
Será que deixar Allegra e Arabella sozinhas foi algo legal, prudente e sensato de se fazer?
Eu penso que não, ainda mais quando Allegra me liga completamente drogada de cafeína.
— Santiago, Santiago, Santiago, Santiago... — ok, meu nome é grande e o fato dela ter o dito três vez em um segundo ou menos já está me assustando. — Arabella acaba de ir embora daqui e eu dei conselhos sexuais pra ela, há algum problema nisso? Digo, ela é virgem e eu achei necessário deixar alguns pontos claros, ainda mais agora que ela está se apaixonando e... Enfim, você é primo dela e a conhece melhor do que eu, acha que ela gostou de mim? Acha que ela vai voltar aqui? Nós fizemos algo sensacional para a minha sala, depois de amanhã iremos em um ateliê de tecidos e...
— Você falou sobre sexualidade com a Arabella? — interrompo antes que meu cérebro exploda.
— Falei. Ela falou que a família de vocês não tem nenhum tabu quanto a isso, mas nós não falamos sobre quase nada. Eu juro. Eu só disse para ela tomar uma atitude referente a algumas coisas, como, por exemplo, partir para cima do homem que ela quer — eu começo a rir assim que ela diz isso.
— Arabella não fará algo assim, ela é bem tímida e quietinha — pontuo ainda rindo.
— Ah, não? Quer bater uma aposta que ela perde a virgindade ainda essa semana? — isso me pega completamente de surpresa, ainda mais por ouvir o tom de desafio na voz de Allegra.
— Allegra, Allegra, Allegra...
— Santiago, Santiago, Santiago... — ela usa o mesmo tom repreensivo que eu. — Acredito que você ainda está trabalhando, mas eu sequer sei dos meus negócios. Dio mio! Que tipo de empresária eu sou? Esqueci completamente da minha vida, isso é culpa dos MUITO Rossi MUITO Legais! Ouça, irei trabalhar e amanhã nós nos vemos, então?
— Que pena, eu tinha planos para provarmos alguns vinhos de sua adega hoje — digo e ouço a risadinha nervosa dela. — Mas, tudo bem. O quê quer que façamos amanhã?
— Vamos almoçar juntos? — ela propõem.
— Almoçar, Allegra? Depois da janta de ontem? — implico e ela dispara a tossir do outro lado. — Allegra?
— MUITO Rossi MUITO Sincero! — ela exclama e eu solto uma risada. — Tudo bem, tudo bem, tudo bem, tudo bem...
— Allegra... — a interrompo rindo mais ainda.
— Nós iremos só almoçar, Santiago. Está me ouvindo? Só almoçar — diz e eu concordo.
— Foram cinco anos, Allegra. Só almoçar não encherá minha barriga e muito menos matará minha fome.